Cativa do Sheik Ele sempre me quis? Como eu nunca notei isso?

Ele fala de um jeito tão primitivo e dominador falta pouco para eu perder o ar. Controle sua respiração. Digo para mim mesma, sentindo falta de ar. respire, respire, respire.
Meu olhar foge do seu e cai para sua camisa semiaberta. Seu peitoral bem definido. Ouço sua respiração profunda, mas não consigo encará-lo. Sinto seus braços me enlaçando, o calor de seu corpo grande emana no meu. Seu perfume suave entrando nas minhas narinas. Percebo que a atração que sinto é imediata, tanta que minhas mãos querem tocá-lo, senti-lo. Mas fico firme, me seguro para não fazer isso.
Ergo meu rosto, mas é pior, imediatamente sou golpeada com seus olhos intensos sobre os meus. Fogo puro vindo dele, seduzindo-me, deixando-me fraca. Seu rosto perfeito fica à centímetros do meu. Os olhos cor de mel fumegantes presos aos meus.
―Sacrifício? Allah! O que achou? Que eu não reparava em você? Sempre fui malditamente louco por você. Você é linda! Perfeita, gostosa. — Suas mãos tocam meu bumbum e minha pele arrepia inteira, dos pés à cabeça. Ele sabe disso, pois, sorri cínico. ―Eu sei que me quer, chame isso como quiser: química, desejo, tentação, tesão, volúpia ―Ele segura meu rosto, me fazendo encará-lo. — Benvinda ao mundo do prazer.
Entro em estado de choque. A sensação é tão erótica que não reajo. Ele ri do meu estado e mordisca a minha pele, me causando tremores cruéis. Suas mãos grandes acariciam-me sem pressa até chegar ao zíper do vestido que cai aos meus pés. Ele me envolve. Mole em seus braços o encaro com o coração agitado.
Sua boca então cobre a minha com urgência enquanto ele me toca intimamente e isso é uma tortura. Sua boca se move de um jeito sedutor, sua língua visita a minha, dança, tremula. Arquejo, sentindo seu membro duro na minha barriga quando ele me puxa mais para ele. Sua respiração se altera um pouco quando as mãos sobem pelo meu ventre e tocam meus seios redondos e firmes, as aureolas grandes e rosadas.
Mordo o lábio para não gemer, ainda guerreando comigo mesma. Ah eu preciso dele, eu preciso respirar, acho que estou perdendo a cabeça...
Ele então me faz virar de costas para ele, e as mãos correm meu corpo, nos meus ombros, afastando meus cabelos para que sua boca alcance meu pescoço. Sua língua escorrega por ele e sua boca mordisca minha nuca. Um gemido traidor sai da minha boca quando sinto sua chupada entre meus ombros e meu pescoço. Estou latejando, com uma dor nunca sentida e urgente. O cheiro dele é como uma droga viciante. Fecho os olhos, úmida, minhas partes íntimas pulsam forte. Eu me sinto uma virgem novamente, ele está varrendo toda a minha definição de sexo.
Ah! Não aguento mais! Eu me viro para ele e ergo minhas mãos e toco seu peito rígido, bem definido que é quente como o mármore do inferno. Raed respira pesado e me aperta mais em seus braços. Uma de suas mãos segura firme meus cabelos para que seus lábios tomem minha boca com força, a língua desliza para dentro da minha boca incontestável e exploratória.
– Eu preciso de você – ele grunhe rouco, selvagem, seus lábios enterrados nos meus.
O beijo é quente, sedutor, ardente e é tão possuidor que eu já estou fora de mim agarrando sua camisa, arrancando os botões. Ele leva a sua mão ao zíper de sua calça, sem desgrudar da minha boca. Meus olhos arregalam e eu me engasgo ao perceber que ele está tirando a sua cueca boxer preta e revelando seu membro longo. Seus dedos num minuto tiram meu sutiã e eu só sei o olhar trêmula de desejo.
Sua boca toma a minha e se move sobre ela, de um jeito sedutor. Eu estou tão entregue, tão receptiva que eu mataria por esse beijo!
Então ele vai no meu ouvido e rosna: – Você é minha Isabela. Minha! Eu sempre a quis para mim, o resto é conversa fiada.
Sua boca corre meu pescoço.
Ele sempre me quis? Estou confusa agora e o pior, eu me sinto inegavelmente dele.
Com um movimento forte, sou levantada do chão e sou colocada sobre a minha cama, estou tão envolvida em seu abraço apertado enquanto ele me beija que nem percebo que meu corpo está cedendo, deitando-se na cama. Sedutoramente ele retira a minha calcinha sem que seus olhos se afastem dos meus. Ele então explora cada parte da minha boca com mordidinhas suaves.
A necessidade entre nós é palpável, e isso me confunde novamente, não por mim. Sempre tive uma queda livre por ele. Mas da mesma maneira que eu sentia aquela atração, eu sempre fazia o exercício de contê-la. Estava já perita nisso.
Mas ele me surpreende! Sempre pareceu tão controlado, tão...
―Raed! ―Gemo, incapaz de me conter quando sinto seus dedos dentro de mim me provocando de forma pornográfica. Mais um dedo entra. Ah! Eu vou enlouquecer!
Ergo mais meu corpo para sua mão, rebolando sobre seus dedos. Um fogo me percorre e um choque elétrico percorre minha espinha
Quem é esse homem? Alguém me diga?
Raed se ajoelha e se posiciona entre as minhas pernas, beijando minha boca, pescoço. Causando-me calafrios quando ele toma meus seios. Esse homem sabe o que faz, e é muito bom no que faz. Abro meus olhos e dou com seus olhos nos meus, quentes como o inferno.
O sol da tarde ilumina o dia lá fora. O quarto está claro e eu consigo visualizar todo o corpo forte de Raed. Nunca vi corpo tão perfeito em toda a minha vida.
Seus joelhos abrem mais minhas pernas e ele me penetra enquanto sua boca suga meus lábios e suas mãos deslizam minha cintura, exclamo assustada com a sensação devastadora que invade meu corpo. Passo a choramingar baixinho quando ele começa a se mover. Arquejo, quando finalmente entendo o que é a formação do desejo que me levará ao orgasmo. Suo, gemo, ofego e ele rosna, um som satisfeito e tão másculo quando me vê tão rendida, tão entregue.
Então junta meus pulsos e os eleva, mantendo-os acima da minha cabeça. Espasmos violentos me sobrevém e eu fecho os olhos.
―Olha para mim!
Estamos num ritmo tão perfeito, que é difícil olhá-lo, pois as sensações só me fazem querer fechar os meus olhos.
Eu o encaro momentaneamente e dou com seus olhos calorosos que fitam os meus, então, ele se move cada vez mais fundo. O ritmo aumenta e eu não consigo deixar de gemer alto, Raed se inclina para mim e sussurra coisas desconexas em meu ouvido. E assim estou eu, entregue a uma paixão arrebatadora. Só eu e ele, somos um, tudo ao nosso redor deixa de existir. O árabe-perfeito consegue o que eu achava impossível, me levar ao prazer. Alucinada, fecho os olhos quando o prazer me toma completamente e alcanço o clímax violentamente: É o meu primeiro bombástico orgasmo.
Raed se entrega também, sinto dentro de mim sua entrega que vem com um forte urro de rendição. Ofegante ele se deita em cima de mim, nossos corpos unidos, o suor entre nós. Nossas respirações aceleradas aos poucos se acalmando.
Ele então se ergue e se apoia nos braços. Reparo no seu cabelo engenhosamente despenteado que o deixa absurdamente lindo.
Aquele homem todo certinho se foi e esse agora não se parece nada com ele.
―E então, acha agora que estou me sacrificando? –Rah! Estou sem palavras para isso.
confusa e por isso sem forças para dizer qualquer coisa.
O que foi? O passarinho comeu sua língua, meu anjo? – Ele diz e me provoca, beijando o canto da minha boca.
Que engraçadinho...
―Vem, habibi, vamos tomar banho, juntos.
puxa e eu sou levada por ele, vivendo tudo isso sem questionar. Ainda fora de mim...
Enquanto ele me ensaboa, fecho os olhos e começo, sem querer a comparar minha primeira noite com Zein. A primeira e única vez que fiz, o que eu achava que era amor, senti desconforto embora Zein tivesse ido com calma, na verdade foi muita calma entre nós dois e confesso para mim mesma, ele não foi tudo aquilo que pensei. Meus olhos se erguem e dou com os olhos de Raed. Coro com medo de ele ler meus pensamentos.
Suas mãos me ensaboam, enquanto sua boca mordisca meu pescoço a água quente sobre nós é uma delícia. Raed então me abraça, e suas mãos me visitam em todos os lugares. Suspiro, ainda quieta, calada,
Ele sempre me quis?
Como eu nunca notei isso?
ele me queria por que não
Por que só agora?
pensar muito nisso. Eu estou tão cansada pelos últimos acontecimentos, que me deixo levar pelo momento.
do banho, vamos para a
só quero dormir, esquecer os problemas.
me abraça e me traz para junto dele. O que eu não esperava é e paz que sinto quando ele faz isso e adormeço com um sorriso querendo brotar no
vou acordando, o quarto está na penumbra, o sol está indo embora. Meu nariz está enfiado num peito cheiroso. Ergo meu rosto e vejo Raed de
Allah! Por que tenho a impressão de que isso não irá acabar bem? E eu? Não conheço essa família? Só porque ele é uma ovelha desgarrada, isso não quer dizer que
claro que ele vai querer unir o útil ao
que ele não chegou junto
Por que só agora?
me desejava antes como ele