Cativa do Sheik romance Capítulo 3

Resumo de Revistem o quarto e encontrem o passaporte.: Cativa do Sheik

Resumo de Revistem o quarto e encontrem o passaporte. – Uma virada em Cativa do Sheik de Sandra Rummer

Revistem o quarto e encontrem o passaporte. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Cativa do Sheik, escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Eu fungo e me viro para ele. Lágrimas brilham em meus olhos.

—Eu entendo, mas creio que suas palavras sejam tardes demais.

Raed me estuda.

—Por que diz isso?

Limpo as lágrimas.

—Eu estou grávida de seu irmão. Ele está vindo para cá. Nós vamos falar a respeito disso. Inclusive ele saiu de lá agora.

Raed aperta os lábios.

—Entendo.

Eu solto o ar.

—Você não acha que fiz de propósito, acha?

Raed balança a cabeça de um lado para o outro.

—Minha missão acabou, agora é com vocês.

—E você? Se omitirá ou nos ajudará com seu pai?

Ele me olha por um tempo, parece desgostoso.

—Prefiro não responder a essa pergunta.

Uma batida na porta interrompe meus pensamentos e me faz voltar para o meu presente. Então uma serva me procura com os olhos no grande quarto e quando me avista diz solenemente:

—Vossa excelência, o príncipe Raed.

Eu caminho para o centro do quarto, mas então resolvo me sentar na cama, pois minhas pernas estão bambas, estou preocupada com o que ele tem a me dizer.

Respiro fundo quando vejo Raed.

—Salaam Aleikum.

—Alaikum As-Salaam.

Ele pega uma cadeira e coloca à frente da minha cama e se senta com a classe de um poderoso homem de negócios.

—Você deve estar se perguntando o que eu estou fazendo em seu quarto, e mais, o que você ainda está fazendo no palácio?

Solto o ar com angústia.

—Sim, me sinto uma prisioneira aqui. Eu gostaria de ir embora.

—Isso é impossível, visto que carrega um filho do meu irmão.

Eu estremeço com as palavras dele.

—Não usarei o meu filho para arrancar qualquer coisa de vocês. Sou independente, posso trabalhar.

—Trabalhar? Que tipo de vida você daria a essa criança? Você acha que meu pai aceitará isso? E eu me admiro que, sendo meio-árabe, você não saiba que o filho que carrega não te pertence, e sim a família do seu... —Ele aperta os lábios pois não acha uma palavra apropriada para o meu relacionamento com o irmão dele.

—Eu não vou te entregar documento nenhum! —Digo, com o queixo erguido.

Raed sai do quarto e chama algumas servas.

—Revistem o quarto e encontrem o passaporte.

Eu pisco aturdida.

—Vocês não podem fazer isso.

Raed se aproxima de mim, ficando mais alto e ameaçador.

—Não vamos te tratar mal. Queremos que você tenha uma gravidez tranquila.

Eu sinto minhas lágrimas.

—Tranquila? Sabendo que depois de ter meu filho, vocês o tirarão de mim?

Raed desvia os olhos dos meus, parece incomodado com meu sofrimento. Ou irritado.

Vai saber!

—Achei. —Uma das servas diz e entrega meu documento para Raed.

Eu aperto meus lábios com raiva. Ele olha para mim.

—Se eu fosse você, se acalmaria. Fará mal a criança. e se sentirá culpada por mais essa morte.

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