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Conquistei o Coração da Minha Luna romance Capítulo 11

"Rejeite-o!"

"Como é?"

"Sim, você me ouviu, rejeite-o, então."

Fiquei pasma por um momento. Ela diz isso como se fosse uma coisa normal de se fazer.

"Você obviamente não parece empolgada em ficar com ele. Rejeite-o e você pode ser feliz. Se quiser, podemos trocar, eu te dou o meu companheiro, ele é um guerreiro de alto escalão do mesmo bando. Também tem a opção de você ficar sozinha, era o que você queria, não? Esta é sua chance, você pode ter uma vida feliz de novo. Ouvi você conversando com a Emília e não é nenhum segredo aqui que você não 'gosta' da ideia da caçada, então não deve ser um problema para você. Na verdade, você terá a chance de ser independente e poderá explorar o mundo como quiser."

Sinto o corpo atrás de mim ficando rígido com a declaração dela. Ele solta um rosnado e seu peito vibra violentamente. Percebo pelo calor de seu corpo que ele está tentando manter a calma e, por um momento, temo que ele perca a cabeça e se transforme em lobo. Embora eu não saiba se ele está com raiva de mim ou de Maria, sinto seus braços se apertarem mais em volta de mim. Isso significa que ele está bravo comigo?

Fico totalmente sem palavras. Por um lado, eu provavelmente ficaria mais feliz com um homem diferente ao meu lado mesmo. Basta analisar as poucas interações que tivemos hoje para chegar à essa conclusão. Por outro lado, se eu o rejeitar e seguir em frente, sempre terei um buraco na alma, um que somente ele preencheria. No nosso mundo, o companheiro é a outra metade da nossa alma, e eles são escolhidos pela deusa da lua para nós por um motivo. Sem ele, minha loba poderia ficar fraca ou enlouquecer, e eu não quero que isso aconteça. Afinal, ela é quem mais amo e aprecio na vida. Talvez eu esteja sendo egoísta, porque só estou pensando em mim e não no meu companheiro, mas não estou feliz com ele.

Uma coisa é conhecer o seu companheiro e seguir em frente, outra bem diferente é conhecê-lo e tentar seguir em frente sem ele. Minha loba também não está ajudando nesta situação, na verdade ela está em silêncio desde o momento em que o conhecemos. De qualquer forma, não a vejo feliz como os outros casais normais por aqui. Estou perdida, não sei como responder a este pensamento.

Divago durante a maior parte do trajeto e me movo apenas para ficar mais confortável no ombro de Zoe. E se ele me marcar lá? E se ele tentar me forçar? E se usar algum outro meio para fazer com que eu me submeta a ele? Há tantas perguntas na minha mente que acabo ficando nervosa. Sinto seus músculos duros cutucando minhas costelas, mas não posso reclamar, porque ele não responderia nenhuma pergunta, por ele ser um Alfa rude, ou só porque ele seja assim comigo mesmo. Além do mais, ainda não tenho certeza se ele vai me rejeitar ou não. Fico surpresa quando sou colocada no chão, pois percebo que, em vez da cabana masculina, estamos em pé no meio do meu quarto.

Meu rosto fica vermelho quando vejo sutiãs e calcinhas sujas no chão, mas o olhar de Zoe está focado apenas em mim e agradeço à deusa por isso. Ele me observa em silêncio com uma expressão neutra, e é difícil dizer o que ele está pensando. Abro a boca para falar, mas ele se antecipa.

"Você ia me rejeitar?"

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