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Conquistei o Coração da Minha Luna romance Capítulo 6

Na manhã seguinte, sou violentamente acordada por uma força desconhecida e, quando me levanto, bato a cabeça com esse alguém e ouço risadinhas que revelam sua identidade na mesma hora. Abro os olhos e vejo Emília me encarando com um grande sorriso e esfregando a cabeça, "Acorde, dorminhoca, hora de irmos!".

Eu me afasto dela e gemo só de pensar em sair da minha cama quente. Não quero sair do meu conforto e gemo ainda mais alto para deixar claro que o pensamento de me mover está me incomodando. Deveria ser um pecado sair da cama antes das 10 da manhã. Não sou uma pessoa matinal. Por isso, puxo o edredom e me cubro completamente.

"Ei, não, não, não, não, você não vai dormir de novo, demorei quase 15 minutos para te acordar", ela diz enquanto riu como uma colegial.

Tento puxar o edredom sobre minha cabeça de novo, mas a intrusa tem outro plano maligno: ela arranca o meu cobertor e me chuta para fora da cama!

O som que faço batendo no chão soa muito pior do que é.

"Você está bem?", ela pergunta ao correr em minha direção, preocupada.

"Sim. Graças a você eu me sinto fantástica", respondo sarcasticamente, e ela ri de novo.

Hum!

Essa risada dela está me dando nos nervos agora.

Depois de alguns minutos, ouvimos um bufo vindo da porta, e lá está a verdadeira "Rainha Maria", em toda a sua glória com um olhar de decepção e nojo no rosto já cheio de maquiagem. "Não estou surpresa de ver você brincando, Emília. Esse comportamento infantil é algo esperado de você." Então ela vira seu olhar para mim, "Eu esperava mais da filha de um Alfa, mas estou vendo que nem todo mundo pode ser tão graciosa quanto eu. Se vocês duas já terminaram, por favor, preparem-se, todas estão esperando lá embaixo". Depois disso, Maria se vira e joga o cabelo sobre o ombro de forma arrogante, antes de sair pelo corredor e desaparecer.

Emília e eu reviramos os olhos e explodimos em um ataque de risos. Então, eu começo a me arrumar e Emília limpa a bagunça que nós duas criamos no quarto. Depois disso, descemos as escadas e nos juntamos às outras meninas para esperar aquelas que ainda estão se arrumando.

Ficamos lá até ouvirmos uma batida na porta sinalizando a hora de irmos. Abro a porta e me deparo com os melhores guerreiros do meu pai, então olho para eles em busca de apoio, com a minha melhor cara de cachorrinho, implorando que me deixem ficar para me esconder em outro lugar. Mas eles nem me dão bola e ficam lá parados sem expressão. Eu sei que não posso reclamar porque eles são treinados assim, e um verdadeiro guerreiro nunca revela sua emoção. Depois disso, somos conduzidas a veículos e levadas a um bunker abaixo do campo onde seremos soltas. Fico surpresa ao perceber que não sabia da existência desse local até agora. Afinal, eu corro por essas florestas todos os dias e as conheço como a palma da minha mão. Tenho certeza de que teria notado um bunker. De qualquer forma, faz sentido que eu não o conheça, pois isso poderia ser visto como uma vantagem injusta para mim. Nesse momento, eu me culpo por não ter explorado os terrenos direito. Se eu soubesse desse bunker, teria tempo de planejar algo para me salvar dessa tortura.

Somos mantidas no subsolo por algumas horas, o que vai deixando as meninas inquietas. Somos prisioneiras ou algo assim? Quero tirar uma soneca, mas as paredes ecoam demais para o meu gosto. Enfim, quando os guerreiros voltam, fico sabendo que esta é a primeira vez que nenhum macho foi mandado para casa. OH, MEU DEUS! ESTOU CONDENADA. Há grandes chances de que entre esses machos esteja meu companheiro. Logo me lembro de que a lista deste ano inclui "O Rei" e reviro os olhos ao pensar que a sra. Rainha Maria ficará emocionada ao ouvir as últimas notícias, pois ela realmente quer que aquele homem horrível seja seu companheiro. Essa garota é louca por m*rda. Emília chegara a mencionar na nossa conversa que Maria não tinha a menor ideia de como ele era e que, na verdade, ninguém sabia, exceto alguns Alfas. Ele não deve ser uma pessoa muito social. De qualquer forma, só posso desejar à deusa que não me deixe chegar perto dele, seu nome é suficiente para me dar um arrepio no corpo. Espero que meu companheiro seja um homem simples, vou aceitá-lo mesmo que ele não seja um Alfa. Na verdade, será ainda melhor se ele não for um Alfa, pois minha vida será muito simples. Afinal, se ele for um alfa, terei que me submeter a ele como Luna.

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