Resumo de CXXIX – Contos Eróticos: O Ponto I por Dan Yukari
Em CXXIX, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Contos Eróticos: O Ponto I, escrito por Dan Yukari, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contos Eróticos: O Ponto I.
—Possuo cento e noventa e sete protocolos de segurança divididos em doze grupos de prioridades. Um dos protocolos padrão para empresas ordena que se um ou mais criminosos procurados registrados em meu banco de dados forem identificados nas dependências do prédio, tão logo adentrem uma sala vazia, devo bloquear as portas automaticamente e em seguida informar a segurança interna e comunicar as autoridades. Caso estejam nas dependências externas do local, devo bloquear as entradas e executar o procedimento citado. O mesmo se aplica a desconhecidos portando qualquer tipo de arma de fogo. O protocolo padrão mais indicado para residências se refere à proteção de adolescentes e crianças em caso de suspeita de assalto ou assalto em andamento. Os menores devem ser trancados nos locais onde estiverem e as portas devem permanecer bloqueadas até a situação estar resolvida. Para que não haja pânico, os menores devem ser informados previamente sobre o protocolo em vigor.
—As ações de bloquear os criminosos para fora do prédio ou em salas onde entrem e estejam sozinhos também funcionam em residências? – indagara Leo.
—Perfeitamente. A melhor ação é determinada diante da análise dos fatos em execução. A prioridade é sempre a segurança do usuário e dependentes. A análise é imediata e sua resposta o mais breve possível.
—Farei a pergunta que todos na plateia devem estar se fazendo – dissera a nerd, fitando o pai e demais pessoas que os assistiam – Já foi testada, Sylvia?
—Aproveitando – emendara Katie – Nos diga, temos câmeras inteligentes aqui? E quais outros dispositivos? Como funcionam?
Eram várias perguntas, mas o objetivo era impressionar quem assistia.
—Meu beta test foi executado na residência da senhorita Jimenez há cerca de nove meses, onde opero desde então. No colégio Delphine’s Spencer, assim como em outras nove empresas particulares, iniciei o processo de vigilância há cerca de seis meses. Venho sendo aprimorada e atualizada em todos os locais durante esse período. O colégio Delphine’s Spencer conta com duzentas e vinte câmeras inteligentes estrategicamente posicionadas, trinta sensores de som e vinte sensores de movimento.
—Nos informe o número de ocorrências nesse período – pedira Josh.
—Dois criminosos procurados no estado identificados se escondendo em um barracão de uma empresa de transportes foram notificados às autoridades. Suas prisões ocorreram com sucesso e sem dificuldades. Trinta casos de vandalismo identificados em outras empresas. Todos os responsáveis foram identificados e autuados, atualmente respondendo por seus atos perante a justiça.
Isadora dera alguns passos para a frente, chamando a atenção de todos na plateia. Imaginando que seria o fim da apresentação, todos aplaudiram.
—Como podem ver – começara a mulata após os aplausos – Sylvia não fala e nem se comporta de forma técnica demais. Preferimos optar por essa forma de agir, a fim de que o programa pudesse interagir facilmente com crianças e até com pessoas que não tem afinidades com tecnologia. A ideia é que o programa fale com o usuário de forma simples, mas seja facilmente entendido.
—Além disso – intervira Katie – Sylvia tem olhos e ouvidos mais atentos do que podem imaginar. Para dar um exemplo, preciso de um voluntário. Alguém na plateia pode me ajudar? – indagara erguendo o indicador. Naomi, uma aluna do curso de Administração de Empresas erguera a mão – Poderia digitar algo em seu celular? – pedira a loira – Qualquer coisa, nos diga quando estiver pronta.
Cinco segundos depois, a morena na plateia fizera sinal de positivo com o polegar. Katie pedira que ela guardasse o celular e se voltara para a menina no monitor, como se falasse com uma pessoa.
—Gostaria de ressaltar alguns pontos simples, mas relevantes – dissera Leo, se dirigindo aos telespectadores – Embora Sylvia possa sorrir e pareça humana em suas falas, não se enganem, ela não tem sentimentos, desejos ou ambições. Não precisam se preocupar, ela nunca vai se rebelar e querer dominar o mundo um dia como em The Matrix ou O Exterminador do Futuro – todos riram diante da explicação – Sua interface foi programada para que os usuários possam se sentir mais à vontade quando buscam informações com ela, porém, tudo que ela faz é previamente programado. Não tomem Sylvia como uma IA de filmes de ficção que pode tomar decisões não programadas. Tudo nela é personalizado, então sua forma de interagir é um reflexo do que o usuário desejar.
—Sylvia, acredito que nos restam suas considerações finais – falara a nerd, diretamente com a imagem da garota que reaparecera no monitor – O que mais gostaria de compartilhar com nossos convidados?
Gostar. Desejar. Querer. Como um programa de computador, Sylvia não era capaz de ter vontades próprias, apenas executar as ações programadas. Porém, ao identificar aquelas palavras, o sistema as reconhecia como uma ordem a ser executada. Expressões humanas apenas aproximavam o usuário da interface.
—É importante mencionar minha interatividade com o usuário e pessoas de todas as idades indicadas por ele ou necessárias, dadas condições especiais. Posso fazer ligações para celulares através de redes telefônicas ou sistemas de comunicação de redes sociais. Posso falar diretamente com adultos e crianças para efetuar lembretes e transmitir as melhores ações em situações de risco – respondera a moça de orelhas pontudas – Em casos de emergência, posso fazer ligações para a polícia ou autoridades competentes e passar informações, bem como receber ligações e responder mensagens de voz. Acredito que meu maior diferencial é estar sempre aprendendo com o usuário a fim de o servir melhor.
—Acredito que com essa linda declaração, encerramos nossa apresentação – dissera Katie, com um sorriso mais largo do que nunca nos lábios.
Dessa vez toda a plateia se levantara para aplaudir. Miss Wingates subira ao palco novamente e cumprimentara cada um dos estudantes. Adriana trouxera um belíssimo buquê de rosas e o entregara para a nerd, a parabenizando pelo aniversário dali uma semana em nome do colégio.
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