Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 59

Resumo de LVIII – Segredos e Tentações: Contos Eróticos: O Ponto I

Resumo do capítulo LVIII – Segredos e Tentações do livro Contos Eróticos: O Ponto I de Dan Yukari

Descubra os acontecimentos mais importantes de LVIII – Segredos e Tentações, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contos Eróticos: O Ponto I. Com a escrita envolvente de Dan Yukari, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Diz o ditado “Mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda”.

Isso não seria manter todo mundo por perto?

Talvez quem disse isso estivesse querendo passar a ideia de que manter os inimigos por perto tornava mais fácil ficar de olho neles e evitar surpresas.

No entanto, há algo que passou despercebido pela ideia dessa pessoa.

Inimigos nunca nos surpreendem realmente. Estamos sempre esperando o pior de alguém que sabemos não gostar da nossa pessoa.

As maiores surpresas vem dos amigos.

Inimigos não podem nos trair porque não confiamos neles.

Sung-Tzu em A Arte da Guerra diz para nos conhecermos e conhecermos nossos inimigos. Mas ele se esqueceu de mencionar que conhecer os amigos é algo igualmente importante nas batalhas da vida.

E acredite, nunca conhecemos ninguém profundamente.

Os ponteiros no relógio de parede da lanchonete marcavam sete horas mais trinta e cinco minutos. Isadora estava em uma das mesas, aquela mesma mesa onde se sentara tantas vezes para falar do projeto no curso com um certo amigo, o mesmo com quem encontrar-se-ia novamente.

O olhar atento corria por dezenas de notícias no tablet em suas mãos.

Havia acordado já fazia quase duas horas. Tomara banho, se aprontara para correr, correra, voltara, tomara outro banho, se arrumara para sair e seguira até ali para reencontrar o amigo. A jaqueta da Hard Rock Café estava ao seu lado no banco, vestia uma blusinha negra de alças finas que lhe realçava o colo e os seios fartos, bem como a pele bronzeada cor de bombom.

Os cabelos ainda estavam molhados, presos no alto e deixando diversos fios soltos. Usava um par de pequenos brincos de pedras verdes que brilhavam como esmeraldas verdadeiras. Acordara inspirada naquela manhã, era como se tudo que ela quisesse, pudesse fazer, fosse acontecer.

Erguera a cabeça, os olhos fechados, um sorriso nos lábios, apenas sentindo o ritmo da música que tocava, How Will I Know. Amava a voz de Whitney Houston naquele single. Era naquele ritmo que estava, animada, decidida, motivada.

Josh havia falado com ela na noite anterior, dizendo que precisava lhe contar algo, mas que seria melhor se conversassem fora do colégio. Tinham combinado de se encontrar ali pela manhã para tomarem café juntos. Naquele momento, Isa tentava controlar sua própria crise de ansiedade pela curiosidade, pois o rapaz não havia dado qualquer spoiler do que se tratava a conversa.

—Café ou suco de laranja? Eu recomendo o suco, está perfeito essa manhã.

Isadora abrira os olhos se voltando na direção da voz harmoniosa para ver Candy em pé bem ao lado da mesa, com uma bandeja nas mãos. A loira parecia ainda mais linda que das outras vezes. Isso era possível?

—Se recomenda o suco… – respondera a mulata sorrindo.

—Esperando por ele? – indagara Candy se referindo a Josh enquanto enchia um copo sobre a mesa – Me desculpe. Não quis parecer intrometida…

—Relaxa – comentara a nerd balançando a cabeça – Depois de tantas vezes que nos viu aqui, nem é novidade que esteja o esperando…

—Ele está atrasado, já está lendo aí há quase vinte minutos – dissera a loira com um sorriso que deixava Isadora de calcinha molhada.

—Na verdade, estou bem adiantada – respondera Isa – Combinamos de nos encontrar às oito. Mas decidi sair mais cedo, responder uns e-mails, os trabalhos nunca param. E logo estaremos no último Módulo do curso. Preciso estar à frente de tudo se quiser me sair bem.

Se pudesse ler seus pensamentos, a garota saberia suas ideias pervertidas enquanto via as duas conversando. Melhor do que apreciar cada uma linda como era separadamente, seria as admirar entrelaçadas em uma cama.

—Quem me dera pudesse ler mesmo seus pensamentos, querido – dissera a loira sorrindo com a brincadeira – Mas como realmente não posso, vou sugerir nossa torta de frango com catupiry que acabou de sair do forno.

—Eu disse que você lê meus pensamentos. Aceito a sugestão – respondera o rapaz – O que vai comer? – emendara se dirigindo à Isadora.

—Estava pensando em começar com a torta de maçã, mas vamos deixar os doces para a sobremesa – dissera a nerd fitando Candy enquanto mordia o lábio inferior. Candy não era o nome real da loira e sim o diminutivo de Candice. Por outro lado, Candy era também a palavra doce em inglês e havia um grande duplo sentido na afirmação de Isa ao mencionar que provaria os doces depois – Vou o acompanhar com a torta de frango, afinal, é recomendação de quem entende…

Tudo bem, Josh flagrara de novo um clima rolando por ali com aquela troca de palavras mascarando mensagens escondidas. Mas quem se importava?

Enquanto a garçonete se afastava para buscar os pedidos, Isa desligara a tela do tablet e o colocara ao lado de seus celulares sobre a mesa. Finalmente os olhares do casal de amigos se chocara com privacidade e silêncio.

Silêncio que a garota quebrara segundos depois.

—Então… – começara ela, procurando disfarçar a curiosidade – Disse ontem que tinha algo para me contar…

—Na verdade, preciso lhe contar duas coisas. Sinto que lhe devo isso.

Josh estava com a barba feita e parecia bem mais novo assim. O cabelo loiro estava repartido ao meio e também estava molhado, indicando que acabara de sair do banho. Vestia uma camisa jeans com os três primeiros botões abertos, mostrando parte de seu peito e uma fina corrente dourada, combinando com o par de pequeninos brincos de argola da mesma cor.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contos Eróticos: O Ponto I