Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 69

Havia reservado uma suíte naquela manhã e informado que suas sobrinhas viriam pernoitar ali. O lugar era caro, porém reservado e não faziam perguntas demais, o que soava perfeito para a ocasião.

O fato era que nenhuma das jovens com quem se encontraria naquela noite era sua sobrinha. Conhecia apenas uma delas, uma linda loira com belíssimos olhos azuis, uma de suas alunas mais brilhantes. Ela traria a outra convidada e ele sabia que seria igualmente encantadora.

Quando chegara ao apartamento, ao entrar, dera de cara com Trixie sentada sozinha no sofá da sala de estar. Já era de se esperar. A jovem usava um vestido preto curtíssimo de alças finas colado ao corpo. Estava degustando uma taça de vinho tinto, ainda mais sensual e provocante que era no colégio.

—Senhor Cole – sussurrara ela – Pontual como um relógio inglês.

—Senhorita Luna – respondera o sujeito – Me chame de Carlson ou James, como preferir. Fico feliz que estejamos aqui.

—Então vamos deixar as formalidades de lado, me chame de Trix – sorrira a garota – Vou chamá-lo de Professor, se importa?

—Essa noite me chame como preferir, Trixie.

—Trouxe sua parte do acordo? Acredito que queira começar nosso joguinho tanto quanto eu – sussurrara a menina, vindo ter-se ao lado do homem.

Cole enfiara a mão em um dos bolsos da jaqueta jeans que vestia e retirara dele um minúsculo pendrive negro. Ambos estreitaram os olhares se encarando, agora a menos de um metro de distância.

—Não achou que eu viria até aqui sem isso, achou? – respondera ele – Aqui estão as grades de perguntas de todos os professores do Delphine’s para o final desse semestre. Não foi difícil hackear o sistema e pegar tudo sem ser notado, mas sabe que se isso vier à público, Miss Wingates acabará com quem encontrar pelo caminho até chegar aos responsáveis, não é?

—Apenas você e eu sabemos sobre isso, Professor – dissera a loira – E não preciso revelar minha fonte a ninguém. Como disse, apenas quatro amigos de extrema confiança saberão quais perguntas devem esperar. Esse é um segredo que permanecerá para sempre entre nós dois.

—Como lhe disse, aí estão apenas as perguntas. As respostas ficam por sua conta, afinal, é bom que não haja provas parecidas. E você tem tempo para obter as respostas que vai precisar – completara Carlson.

—Ah, isso é o de menos… – Trixie agora parecia debochada enquanto se virava e seguia até uma pequena mesa para depositar a taça que tinha nas mãos – Posso responder tudo facilmente. Apenas quero garantir o sucesso de algumas pessoas especiais que conheço.

E claro, ter mais gente sob controle.

—Então, quando começamos? – era bom ir logo para a parte boa.

A garota sorrira e por um instante Cole desejara ser ela aquela a quem iria possuir. Com aquele rostinho, aquele sorriso, aquele corpo, a inteligência e sua mente perversa – pensara o homem – Trixie poderia ser presidente se quisesse.

—A porta no final daquele corredor – explicara a loira apontando na direção com o indicador – leva a um banheiro. Pode se despir lá. Tomei a liberdade de deixar algumas fantasias, caso deseje tornar as coisas mais divertidas. Atrás da porta número dois – dissera, agora indicando uma porta próxima a ambos – está o quarto onde os jogos irão acontecer. Venha nos encontrar em trinta minutos, nem um minuto a menos que isso, ok? Acredite que a espera valerá a pena.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contos Eróticos: O Ponto I