Olívia Bianchi –
Sai da sala de reuniões, vendo Sabrina vir em minha direção.
—Olívia, na sala do senhor Simons, por favor! – Disse ela com um timbre frio — Por que será que todos te escolhem?
—O quê? - Perguntei desacreditada a olhando e então, Alice se aproximou e abraçou meus ombros.
— Porque ela se dedica por essa empresa a anos. Tecnicamente era ela para ser a supervisora e não você. – Disse ela provocando Sabrina.
Eu então, cutuquei o braço de Alice e a olhei.
—Pare com isso! – Falei em forma de resmungo para que apenas a loira me ouvisse.
—Olívia, já conhecemos sua astúcia para conseguir o que quer! – Disse Sabrina com um riso ladino.
—Saiba que a única astuta aqui é você. A nossa Olívia não precisou dormir com ninguém para uma boa posição na empresa! – Disse Alice em minha defesa novamente.
As vezes ela parecia um anjo, mas só eu sabia o quanto essa garota era sangue quente.
—Vocês duas são como duas raposas ligeiras. Estarei de olho em vocês! – Disse ela se retirando em seguida.
Encarei Alice completamente desacreditada, soltando um riso.
—Como ela ousa. Vou quebrar a cara dessa vaca! – Disse Alice fazendo menção de ir, mas eu assegurei pelo braço impedindo que ela desse um passo.
—Alice não faz isso. – Falei a vendo me olhar e prender os olhos. —Você sabe o quanto preciso desse emprego. É o único motivo de eu estar aceitando tudo isso.
—Eu sei amiga, desculpa! – Disse ela se acalmando. —Se ela ousar te provocar fora daqui eu acabarei com ela!
Quando Alice disse aquilo, soltei um riso.
—Tá, agora vamos trabalhar. – Falei me movendo e ao me virar para ir em direção aos elevadores, Archie saiu na porta da sala dele e me encarou com frieza.
—Senhorita Bianchi! Na minha sala! - Disse ele friamente.
Assim que a porta foi fechada, olhei para Alice mostrando-me assustada e então, a garota sorriu.
—Não será nada demais, você sabe que sempre trabalhou bem! Vá até lá e veja o que ele quer. Não se esqueça que hoje vamos comemorar o seu aniversário, nos vemos a noite? – Perguntou ela depois de ser tão atenciosa e positiva.
—Hm! Até mais! – Respondi indo em direção a sala do senhor Simons e quando eu estava prestes a tocar na maçaneta a porta foi aberta por ele.
—Senhor Simons, com licença! – Pedi tendo espaço para que eu entrasse.
Parei perto da porta o vendo a fechar e então, ele apontou para a cadeira em frente a sua mesa.
—A partir de hoje essa será a sua mesa. Não sou do tipo que aceita erros, ainda mais em um projeto tão importante como esse e por isso, vou te acompanhar de perto. – Disse ele me deixado completamente desconfortável.
—Obrigada pela confiança senhor, pode ficar despreocupado que não lhe trarei problemas. – Respondi com suavidade o vendo caminhar até a mesa dele e se sentar, ficando na minha frente.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.