Olívia Bianchi –
Archie se moveu até o escritório sem falar nada e então, o acompanhei com os olhos, indo atrás dele em seguida.
Ameacei bater na porta o ouvindo ao telefone.
“Eu não consigo fazer isso!” – Foi o que saiu dos lábios dele com um timbre vazio.
Respirei fundo e dei algumas batidas na porta a abrindo e então, os olhos dele vieram até os meus de forma surpresa.
—Depois eu te ligo! Continue o que está fazendo. – Disse ele desligando a ligação.
—Algum problema? – Perguntei o vendo respirar fundo e caminhando até a cadeira para se sentar.
Ele me encarou e apoiou os cotovelos sobre a mesa, unindo as mãos embaixo do queixo.
—Precisa de algo? – Perguntou ele com uma certa irritação.
Ao ouvis aquilo, encostei a porta e caminhei até ele.
—Obrigada! – Falei o vendo arquear as sobrancelhas mostrando-se confuso e então, expliquei. —Obrigada pelo que fez por Aron. Sei que é sua irmã e que oi difícil para...
Ele então, me interrompeu.
—É o meu filho! Não vou deixar que ninguém o trate mau. – Respondeu ele me surpreendendo.
Eu então sorri fraca.
—É, ele realmente não merece.
—Não é questão de merecer, Olívia. – Disse ele me fazendo o olhar com surpresa e então, Archie se levantou e se colocou ao lado da mesa, me encarando fixamente. — Ninguém toca no que me pertence.
Quando ouvi aquilo, confesso que foi quase impossível não levar para um duplo sentido, mas imediatamente tratei de limpar minha mente para não pensar absurdos.
—Entendi! – Fale o dando as costas e me movi até a porta, mas antes de tocar a maçaneta, me virei para o olhar. —Quando quer que eu comece a trabalhar? Já estou me sentindo entediada.
—Pode voltar amanhã. – Disse ele voltando a se sentar e encarar a tela do notebook.
—Certo, eu irei então. Boa tarde, senhor Simons! – Falei saindo do escritório dele e encostando a porta, mas assim que a fechei, uma sensação de vazio tomou meu peito.
Eu então, respirei fundo e esperei um pouco até sair de lá.
Era estranha a sensação de estar naquela casa e responder como esposa dele, sabendo que não existia mais vínculo entre nós.
Eu pensava muitas coisas naquele momento; coisas sem nenhum sentido, mas uma delas havia razão.
Alguém acabaria se machucando naquela relação.
Caminhei até a escada e vi Aron correr até mim. Ele me abraçou e então, segurei a mão dele.
—Vamos subir para que eu te lave? Você já está todo suado. – Falei com humor o vendo soltar um riso e assentir com a cabeça.
Subimos as escadas e fui até o quarto dele para o dar banho. Aron ficava brincando na banheira com os peixinhos de borracha e eu aproveitei para lavar os cabelos dele.
—Filho, amanhã, uma nova tia virá para cuidar de você. - Falei o vendo me responder de imediato.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.