Desejo Pecaminoso romance Capítulo 17

Resumo de Capítulo 17: Desejo Pecaminoso

Resumo de Capítulo 17 – Uma virada em Desejo Pecaminoso de Cristina Rocha

Capítulo 17 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Desejo Pecaminoso, escrito por Cristina Rocha. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Cap. 17

Adele

1 mês depois....

Meu corpo treme sobre a cama, não suporto mais esse frio no quarto. Já faz uma semana que o aquecedor do meu quarto deu um problema. Tio Théo já ligou para o técnico, porém, o técnico só poderá vir na segunda-feira pela manhã.

Já faz um tempo que não vejo Jones. Todos os dias é a mesma coisa, me tranco no quarto que virou meu refúgio, é só passar pelas portas que, automaticamente, o choro vem. Jones brincou com o meu coração, alimentou o que eu sentia por ele e depois pisou nele como se não fosse nada.

A comida não tem mais o mesmo gosto, nada mais faz sentido para mim. Não sem ele, ao meu lado. Tio Théo fica preocupado, me pergunta o que está acontecendo, mas sempre digo que não é nada. Mas sei que ele desconfia de algo. Ele desconversa mudando de assunto, me faz rir das suas piadas que nem fazem tanto sentido, mas pela sua felicidade em dizê-las, fico feliz por ele tentar me fazer sorrir.

Hoje ele irá nos levar para uma boate aqui em Boston, bastante conhecida. Disse que estou precisando me divertir.

Jones Marshall

Em um momento de fúria e exaltação, jogo tudo que estava em cima da minha mesa no chão. Minha vida está um tormento, não consigo trabalhar ou prestar a atenção nas reuniões da empresa, a todo momento me lembro do olhar de Adele, quando aquela vadia deu a notícia que iremos nos casar.

Já estava tudo preparado, para quando voltássemos de viagem. Tinha comprado uma casa afastada de todos, onde poderíamos viver o nosso amor sem interrupções de pessoas intrometidas, que não poderiam compreender o que sentimos um pelo outro.

Contudo, tudo foi pelo ralo quando aquela desgraçada jogou sobre a mesa centenas de fotos íntimas minha e de Adele, principalmente durante a viagem a Paris. De algum modo, a vadia contratou um detetive para me monitorar. Nunca senti vontade de tirar a vida de um ser humano, mas devo confessar que sinto esse desejo todas as noites que volto para casa.

Como o previsto a vagabunda me chantageou, dizendo que se não casasse com ela divulgaria todas as imagens, assim todos saberiam o tipo de relação o pai tem com a própria filha. Como não queria prejudicar a imagem de Adele, preferir me calar e aceitar o que estou sendo obrigado. Pelo menos, até conseguir encontrar uma solução para resolver toda essa merda.

Porém, deixei claro que a faria sofrer com a minha rejeição e desprezo. Que jamais me teria na cama novamente, isso não acontecerá. Não mais. A mulher que amo está longe de meus braços e carícias, ainda assim dentro do meu coração.

Chego do trabalho fazendo os mesmos passos de todas as noites. Entro no quarto, olho com desprezo a mesma cena de sempre. Louise deitada sobre a cama usando uma mini lingerie que não cobre absolutamente nada, mas não sinto nada além de nojo e desgosto por estar me sujeitando a essa porcaria de vida.

Passo diretamente para o banheiro, quando estou me ensaboando sinto seus braços rodearem minha cintura. Viro rapidamente jogando suas mãos para longe de mim.

— Já deixei mais que claro, que não quero suas mãos imundas em mim — esbravejo pegando a toalha e saio do banheiro, com seus passos colados nos meus. — Nem preciso lembrá-la, que não precisa me esperar.

— Já estou exausta, Jones! O trato não foi esse. — Todas as noites é a mesma ladainha.

— Não sei o que se passa nessa sua cabeça. Você me queria ao seu lado e aqui estou, porém, deixei claro que nunca irei amar você, sua piranha. — Passo por ela indo para o closet.

— Se eu não terei o seu amor, aquela vadia também não terá — Louise grita histérica, dou meia-volta encurralando-a na parede com a minha mão em seu pescoço.

— Dobre a sua língua para falar de Adele. Se você ainda está respirando é porque eu permito... Agora se eu ouvir você falando alguma merda relacionada a ela, cortarei essa sua língua envenenada.

Termino de me arrumar, saio de casa com uma vontade imensa de torcer o pescoço de Louise. Estou exausto.

Adele Miller

Gosto do tio Théo por ele não me tratar como uma criança indefesa, como Jenna sempre me tratou. Como não tinha roupa para ir a uma balada, ele me levou até o shopping e me ajudou escolher algumas. Entre os três modelos que escolhi, opto por um preto colado, seu comprimento que vai até à metade de minhas coxas, calço um salto da mesma cor, porém, não muito alto.

Não quero chamar muito a atenção, quero me camuflar entre as pessoas, sendo assim não serei notada e não arrumarei problemas.

— Vamos, Adele.... — Tio Théo diz entrando no quarto. Ele me olha dos pés à cabeça. — Você está muito linda.

— Não é para tanto...

— Sim, é sim. Mas agora vamos.

Assim que chegamos à boate, tio Théo segurou as minhas mãos para passarmos entre as pessoas que se aglomeram na entrada. Quando enfim entramos, fico encantada com a luxúria do lugar, é diferente das outras que fui. Olho para cada canto admirando a beleza do local. A boate possui uma área vip, mas Théo disse que gostava da multidão, até gostei, pois também prefiro dançar solta na pista.

— Fique aqui, vou buscar nossas bebidas. — Poucos minutos depois, ele volta. — Demorei? — Ele me entrega um dos copos que estava trazendo.

— Não — respondo e dou o primeiro gole, sentindo o sabor gostoso da tequila.

— Espero que seu pai não me mate quando descobrir que a trouxe para cá.

— Não se preocupe, ele não vai saber. — Ele me olha com um pequeno sorriso nos lábios, dou de ombros bebendo mais um pouco da bebida.

— Querida... — Depois de um tempo ele me chama a atenção. — O que você acha de ir dançar um pouco, enquanto me divirto com aquela loira? — Ele aponta para a mulher no canto mais afastado, mesmo de longe consigo ver o seu olhar faminto na direção dele.

Sorrio para ele, e sigo para a pista de dança, enquanto ele vai até a mulher. Balanço meu corpo na batida eletrizante de Alok, um dos melhores Dj’s. Quando a música termina, vou até o bar para abastecer mais uma vez meu copo.

Voltando para a pista, danço na melodia de uma das músicas, que mais estou ouvindo nesses últimos dias. Camila Cabello -  Crying in the Club.

Você acha que vai morrer sem ele

Você sabe que isso é uma mentira que conta a si mesma

Agora você teme dormir sozinha para sempre

Não é verdade, não é verdade, não é verdade, não

Então me abrace hoje à noite

Deixe a música te levar

Como se você nunca tivesse estado tão chapada

Abra seu coração para mim

Deixe a música te levar

Como se você nunca tivesse estado tão livre

Até sentir o pôr do sol

Deixe a música aquecer o seu corpo

Como o calor de mil incêndios

O calor de mil incêndios

Sem essa de não chorar na balada

Deixe a batida levar suas lágrimas enquanto caem

Sem essa de não chorar na balada

Com um pouco de fé, suas lágrimas viram êxtase

Sem essa de não chorar na balada

Sem essa de não chorar na balada

Sem essa de não chorar na balada

Você acha que vai morrer sem ela

Não sei o que pensar sobre tudo isso, realmente não é o que esperava ouvir. Sinto medo, e arrependimento por tudo que fiz... Mas como poderia controlar o amor que sinto por Jones, estando ao seu lado? Isso são consequências de nossos atos e o preço será alto.

— O melhor a se fazer é mantermos distância. Continuarei morando com tio Théo, até terminar o Ensino Médio que será daqui a uns meses. Logo depois voltarei para Nova Iorque, e você ficará com Louise ou quem preferir. Assim tudo estará resolvido.

Sinto um amargo na garganta e um sentimento de abandono só de pensar que nunca mais poderei vê-lo.

— Não... Você não entendeu, não é? Eu não posso ficar sem você, Adele... Isso está fora de cogitação. Vou arrumar um jeito de consertar essa bagunça e assim que tudo estiver resolvido ficaremos juntos — ele sentencia enquanto se aproxima mais, porém, me afasto.

— Tio Théo está por aí, não quero que eles nos veja assim... tão próximos. — Jones arqueia uma sobrancelha, sorrindo de lado.

— Théo está fodendo a loira em um dos quartos da boate, que são reservados nos fundos comenta sarcástico. — Vamos, sei de um lugar onde ninguém poderá ver o que irei fazer com você.

Ele segura no meu braço e me puxa para onde estava antes, quando chegamos em frente a uma porta preta, observo dois seguranças parados, ele diz que não quer ser interrompido por ninguém.

— Por que deu ordens aos seguranças lá fora? — pergunto entrando em um tipo de escritório, onde consigo ver através das imensas janelas de vidro, toda a boate.

— Porque são meus funcionários — responde.

— Sério? Tio Théo esqueceu de me dizer esse pequeno detalhe. — Ele me puxa contra seu corpo? Meus seios colidem com o seu peitoral? Forte e rígido.

— Sim, mas não a trouxe aqui para falarmos dos meus bens, e sim para matarmos a saudade. Além de mim, tem alguém aqui... — Ele pega minha mão apertando seu pau por cima da minha. — Que também está morrendo de saudades... Não passou um segundo em que não pensasse em você.

Quando estava me preparando para dizer algo, ele me suspende em seus braços me sentando de pernas abertas em cima da mesa, depois rasga minha calcinha e cai de boca chupando minha boceta.

— Ah... essa boca... ela me deixa desnorteada — balbucio, puxando seus cabelos querendo mais de sua boca tarada.

Ele continua me chupando, até que, um certo momento não aguenta mais esperar, fica de pé e abaixa o zíper da calça jeans. Quando o seu pau está livre, ele me penetra sem cerimônia.

— Ah, caralho... estava com saudade disso... do seu pau me fodendo assim. — Sim, eu estava, mesmo com raiva da sua atitude e sendo uma tola por estar aqui, quero que ele saiba que também estava com saudades.

Não consigo mais me segurar, meu orgasmo explode escorrendo entre minhas pernas. Ele me pega nos braços me senta no sofá, me coloca por cima dele.

— Cavalga gostoso, quero ver sua boceta engolir meu cacete.

Sem tempo de me recuperar do orgasmo que tive há poucos minutos, começo a rebolar e sentir indo cada vez mais fundo, sentindo meu clitóris encostar no seu abdômen, enquanto engole seu pau. O atrito está gostoso, me incentivando a fazer movimentos de vai e vem com o sua pênis dançando dentro de mim.

Sem avisar ele me tira de cima dele, me coloca de quatro em cima do sofá e invade meu buraquinho. Ele enfia com vontade, fazendo o sofá balançar. Não demora muito e sinto seus jatos quentes me preencherem, seu corpo cai sobre o meu.

Depois ele me levou para o banheiro do escritório, tomamos banho, fazemos amor mais uma vez antes de descermos a procura de Théo.

Olho para a nossa mesa, e vejo ele sentado bebendo. Quando ele nos vê, sorri em nossa direção.

— Théo seu irresponsável, como você pôde deixar sua sobrinha sozinha?

— Não seja dramático, vi você assim que passei pelas portas — ele retruca sem se importar com o tom de voz de Jones. — Aliás, já estava indo buscá-la para irmos para casa. Vou só me despedir da loira e já volto.

Tio Théo se afasta, e Jones se aproxima. Ele contorna meus lábios usando seu polegar, fecho meus olhos reprimindo o desejo crescente dentro de mim. Depois ele me abraça.

— Prometo que não vai demorar muito para estamos juntos mais uma vez, até lá é melhor ficar na casa do seu tio.

Balanço minha cabeça acreditando em suas palavras, depois tio Théo chega e vamos para casa. Durante o caminho, minha cabeça fantasia uma vida ao lado de Jones. Será que poderemos nos casar? Gostaria muito que isso fosse possível.

Saio dos meus pensamentos ao ouvir Théo, apertando a buzina do carro freneticamente para um caminhão que vem em nossa direção. Contudo, o motorista continua vindo em nossa direção, até que, ele tira o carro da pista tombando-o. Tudo acontece muito rápido, me desespero quando vejo nossos corpos de cabeça para baixo, o carro sujo de sangue com cacos de vidro por todos os lados.

Olho para o lado e vejo sangue escorrendo da cabeça de Théo, molhando sua testa. Tento alcançar o celular que está próximo, mas sinto uma dor aguda na cabeça e apago.

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