Desejo Pecaminoso romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 12: Desejo Pecaminoso

Resumo de Capítulo 12 – Uma virada em Desejo Pecaminoso de Cristina Rocha

Capítulo 12 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Desejo Pecaminoso, escrito por Cristina Rocha. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Cap. 12

?Adele?

Remexo-me sobre a cama, mas só encontro os lençóis me fazendo companhia. Olho ao redor e nem vejo sinal de Jones, o remorso e a culpa cai sobre os meus ombros. Com toda certeza ele deve estar se sentindo o pior dos seres, assim como eu. Entretanto, ele sendo o mais velho deveria se comportar como homem, me esperando acordar para conversarmos sobre o que aconteceu, e não fugir como parece ter feito.

Levanto-me e sigo em direção ao meu quarto, olho as horas no relógio em cima da mesa de cabeceira e percebo que estou muito atrasada. Entro no banheiro e quando me sento no sanitário sinto um desconforto e me lembro da noite selvagem que tive há poucas horas.

Oh... Aquela boca fez coisas que nunca pensei em sentir em toda minha vida. Jones, teve o poder de me fazer teletransportar para outro planeta, me fazendo esquecer que era completamente errado o que estávamos fazendo. Quando a sua língua me invadiu, senti um tremor tendo ciência de que nunca mais quero sentir outro em seu lugar. Por mais que soubesse que era pecaminoso, eu o queria e ainda quero. Não aceitarei ficar sem Jones, por mais que ele tente fugir vou trazê-lo para os meus braços. Entretanto, agora preciso me concentrar em tomar banho e me arrumar mais rápido.

— Bom Dia, Will — o cumprimento antes de entrar no carro.

— Bom Dia, Sra. Marshall — ele retribui o cumprimento ao abrir a porta do carro, entro e saímos em seguida.

Assim que chego à escola ainda dentro do carro consigo ver Luna e Gui, discutindo sobre algo. Desço e vou ao encontro deles.

— Posso saber o motivo da discussão? — Dou um beijo no rosto de ambos.

— Minha doce, Adele, você poderia colocar na cabeça dessa mula aqui presente. — Gui aponta para Luna, que de imediato revira os olhos. — Que ela tem que ir à festa, que Murilo irá promover no sábado! — ele diz cruzando os braços como uma criança mimada.

— Não adianta você insistir, Guilherme, eu não suporto aquele garoto. Você como minha amiga, deveria entender isso perfeitamente — Luna se pronuncia supostamente irritada.

— E quem é esse, Murilo, que vocês estão falando? — pergunto sem entender.

— Simplesmente o cara mais gato de toda escola, e essa aqui fazendo charme. — Luna solta um suspiro.

— Tudo bem! Me convenceu, irei a essa festa. — Ela sorri em minha direção e continua. — Mas só se a Adele for conosco. Não quero ficar segurando vela, enquanto você, Gui... Pega a metade da escola.

Talvez seja uma oportunidade para esfriar a cabeça e me divertir um pouco. Então resolvo aceitar de imediato.

— Certo, no entanto, agora vamos entrar, pois tenho certeza que as aulas já começaram — comento, empurrando-as para dentro, até porque só havia nós três ali na entrada da escola.

Olho-me no espelho, esses dias foram difíceis e meu rosto sofreu as consequências. Estou com olheiras, resultado das noites em claro que passei esperando que Jones viesse me visitar durante a madrugada, mas lógico que isso não aconteceu. Tentava não pensar que ele havia se aproveitado de mim, e que quando teve o que tanto queria, caiu fora. E se fosse esse o caso, não irei suportar.

Faço uma maquiagem simples e termino de me arrumar. Quando desço as escadas tenho a surpresa de encontrar Jones, sentado no bar da sala bebendo o seu whisky. Não queria ficar feliz em vê-lo, mas meu coração é traiçoeiro.

— Você vai sair? — pergunta se aproximando. É incrível como o meu corpo reage ao sentir o cheiro do seu perfume tão gostoso.

— Sim, também tenho uma vida. Vou a uma festa. — Ele se afasta para abastecer o copo.

— Você vai sozinha ou alguém vem buscá-la? — Não acredito que ele irá ignorar mais uma vez o que aconteceu entre nós e vai fingir demência.

— Vai ser assim? Temos que conversar... — Ele volta a se aproximar.

— Não temos o que conversar, Adele... Se você imaginasse o tanto que estou me esforçando, para não jogá-la nesse sofá e oh... — Ele solta um gemido, causando-me uma sensação gostosa no meio das pernas. — Você não faz ideia, mas para que fazer, não é mesmo? Se não poderemos ficar juntos, se não poderei mostrar para o mundo que a amo, mas não do jeito certo e sim do errado. Esses dias que passei longe de você, sem poder tocá-la ou ouvir os seus suspiros de satisfação, enquanto é fodida em meus braços... Foi um verdadeiro inferno. Então é melhor seguirmos a nossa vida, você sendo minha filha... E eu? Eu sendo o fodido do seu pai.

— Não... Não temos...

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