Cap. 21
Adele
Passei o restante do dia como Jones havia me orientado, trancafiada dentro do quarto. Para não ficar tão entediada assisti alguns filmes e séries. Maria veio me trazer o almoço e lanche da tarde. Olho para o relógio em cima da mesa de cabeceira, são 17:55hr.
Levanto-me da cama, a arrumo e entro no banheiro. Tiro minhas roupas e coloco dentro do cesto. Faço um coque para não molhar meus cabelos, depois ligo o chuveiro e entro logo em seguida. Pego um pouco de sabonete líquido, passo pelo meu corpo ensaboando-o. Assim que termino pego a toalha que estava estendida e saio do banheiro.
Quando volto para o quarto me deparo com Jones, ele está sentado na cama. Seus olhos estão vidrados em minha direção, enquanto desfaz o nó da gravata.
Acompanho cada um de seus movimentos, ele desabotoa os botões da sua blusa mostrando o seu peitoral, me dando a visão das suas tatuagens, o que acho extremamente sexy.
Minha boca saliva e anseia por sentir o seu gosto. Sem perceber estou mordendo meu lábio, com os pensamentos que pretendo colocar em prática quanto antes, mas volto minha atenção para o seu rosto que se mantém sério.
— Por que não me contou sobre o beijo? — Sua pergunta me pega desprevenida e me questiono sobre o que ele está falando.
Demoro um pouco para processar, então finjo não me importar com a sua pergunta, seguro firme a toalha contra meu corpo e saio do quarto seguindo em direção ao closet.
— Vai ser assim? Não vai falar nada, Adele? — Sinto a sua presença atrás de mim, enquanto pego uma blusa sua para vestir.
— Não tem o que falar, foi algo sem importância para mim. O que você queria que eu falasse?
— Não sei, porra! Só não queria que você tivesse escondido de mim. — Termino de vestir minha calcinha me virando para ele.
— Assim como fez comigo quando escondeu que Louise estava grávida de você? Não venha bancar o louco ciumento, porque a adolescente aqui sou eu. Se estou dizendo que não significou nada, é porque estou dizendo a verdade.
— Não estou bancando o louco ciumento, caralho! Só fiz uma pergunta e gostaria de ouvir a resposta.
— Bom, então você ouviu — finalizo, lhe dou as costas saindo do closet e volto para o quarto.
O que ele queria que eu falasse? O quanto foi bom beijar o tio Théo? Claro que não! Isso eu nunca iria admitir para ninguém, foi apenas um erro e mera coincidência. Observo ele sair do closet e entrar no banheiro. Depois de horas ele sai com a toalha enrolada na sua cintura, escondendo o que tanto quero sentir me foder, não só com minha boceta, mas também com meus pensamentos.
Ele passa as mãos, bagunçando ainda mais os seus cabelos que estão molhados. Miro meu olhar no seu, na intenção de provar que somente ele é dono do meu coração, corpo e alma, saio da cama engatinhando até chegar aos seus pés.
Fico de joelhos, sem desviar meus olhos dos seus, retiro a toalha a deixando cair ao chão. Massageio suas bolas, enquanto com a outra mão o masturbo. Passo a ponta da minha língua na cabeça do seu pau, ele segura no meu cabelo quando levo a minha boca todo o seu comprimento.
— Você sabe que é somente minha... Não permitirei que ouse pensar em outro homem. — ele rosna, enquanto fode minha boca.
— Só existe você na minha vida. Serei sua para sempre, nunca duvide disso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Desejo Pecaminoso
Amei!! Já quero o segundo livro Desejo ardente 🙂...
Amando d+++++...