Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1252

Galeno suspirou, "Mas eu ainda sou uma criança, falta muito para eu crescer."

Ramalho disse: "Pensa de outra forma, o marido da sua mãe é seu tio Felipe, então vocês ainda são uma família, não se separaram. Seria bem pior se sua mãe tivesse casado com um homem totalmente desconectado do seu pai."

"Bom, isso é um mal menor, então." Galeno fez uma careta, afinal, não era apenas o tio Felipe, era seu verdadeiro pai.

Ramalho falou: "Meu primo é legal, e gosta muito de você, por que você não gosta dele?"

Galeno respondeu: "Porque eu já tenho um pai, e se eu gostar dele, meu pai ficará triste."

"Ah..." Ramalho suspirou, os primos Elton e Felipe devem estar numa rivalidade, ambos gostam de Anjo. Se Galeno começasse a ver o primo Felipe como pai, provavelmente Elton ficaria chateado, não é?"

"Isso realmente é complicado, que tal quando o primo Elton não estiver por perto, você se dá bem com o primo Felipe? E quando ele estiver, fique do lado dele."

"Não." Galeno balançou a cabeça, "Eu não quero fazer isso."

Ramalho coçou a cabeça, um pouco perplexo, "Então o que fazemos?"

"Deixa rolar." Galeno deu de ombros.

Ramalho disse: "Galeno, mesmo que você não possa aceitar o primo por causa do seu pai, você não pode impedir que o primo e Anjo tenham mais filhos. Eles só têm o Nilo, com certeza vão querer ter mais, eu mesmo tenho três irmãos e uma irmã."

Galeno fez uma careta, "Por que tem que ter tantas crianças em casa?"

"Porque Anjo gosta de crianças." Disse Ramalho, "Se Nilo não quiser irmãos ou irmãs, talvez eles considerem a opinião dele, mas no seu caso, provavelmente não, porque você não é filho deles."

Ramalho não via dessa forma, ele achava que Anjo preferia o primo Felipe.

Galeno baixou a cabeça, "Se você estivesse na minha situação, com certeza também teria muitas preocupações."

Ramalho coçou a cabeça, "Minha situação é muito mais complicada que a sua, você sabe disso."

Galeno mostrou a língua e abraçou-o, "Tio Ramalho, somos mesmo companheiros de infortúnio, com famílias tão complicadas."

Ramalho deu-lhe um tapinha no ombro, "Eu estou feliz agora, desde que possamos brincar juntos, não haverá tristezas."