Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1253

Galeno deu de ombros, "Eu também gosto de brincar com vocês, só que sinto falta do meu pai."

"Você não visita seu pai com frequência? Assim como a Manuela e a Sueli, elas com certeza sentem falta da mãe delas, mas agora elas estão se adaptando, brincando felizes todos os dias. A mãe delas voltou para o mundo do entretenimento, foi fazer novelas novamente, sem tempo para cuidar delas, então elas continuam aqui."

Galeno suspirou, "Os adultos são complicados, uma hora gostam de uma coisa, depois de outra, casam e se divorciam, não se decidem. Nosso mundo de crianças, que era tão simples, fica todo bagunçado por causa deles."

Ramalho concordou com a cabeça, "Por isso que eu não quero crescer, quero sempre ser uma criança, manter a simplicidade."

Ele tomou um gole de chocolate quente, em seguida pegou uma cereja e colocou na boca, cuspiu o caroço após comer.

Galeno fez uma careta, "Eu ainda quero crescer, porque quando crescer, vou ter a capacidade de me proteger, de proteger minha família."

Enquanto conversavam, o celular de Ramalho tocou, uma mensagem chegou.

【Querido irmãozinho, você parece estar bem à vontade, tomando chocolate quente e comendo cerejas.】

Ramalho estremeceu, franzindo a testa.

O irritante Zito estava de olho nele novamente, como ele conseguia?

Levantou-se, olhando ao redor.

Não havia ninguém no quintal, só viu Adilson Martins no terraço, sentado em uma cadeira, tomando um café e lendo uma revista.

【Eu estava feliz, agora você estragou tudo, não estou mais.】

Zito respondeu rapidamente: 【Querido irmãozinho, estarei sempre de olho em você, somos irmãos e nunca vamos nos separar.】

Ramalho bufou, inflando as bochechas, Zito era uma pessoa irritante, seguindo-o como uma sombra, impedindo-o de viver uma vida feliz e despreocupada.

Ele com certeza estava com inveja, inveja de ele poder passar o Ano Novo com a família Martins, de brincar feliz todos os dias.

Apostava que ninguém estava com ele no Ano Novo, ele devia estar sozinho, num quarto escuro, olhando para as paredes.