Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 715

Capítulo 715 

Entretanto, isso não importava; ele já havia encontrado vestigios do hospedeiro na floresta amazônica e logo poderia cultivar seu próprio antibiótico. 

Ele colocou as luvas, ergueu a mão e deu–lhe um tapa tão forte que ela viu estrelas e sangue jorrou de 

seu nariz. 

“Você acha que ainda pode me ameaçar? Não importa em quantas partes você se divida, se quiser continuar vivo, terá de entregar obedientemente o antibiótico em troca do antidoto de Angela.” 

Essas palavras foram como uma flecha. 

Leila sentiu uma pontada de amargura no canto da boca: “Enquanto eu viver, o lugar de sua esposa terá de ser o meu. Se você quiser se divorciar, eu morrerel junto com Angela.” 

“Você acha que eu me importo? Há muitas mulheres no mundo. Se você morrer, levarel Delse para ser a Sra. Martins.” 

Felipe abriu um sorriso sinistro e, deixando essas palavras para trás, virou–se e saiu, deixando um rastro de frieza no ar. 

No final, Leila concordou em trocar dois antibióticos por um antidoto. 

De qualquer forma, ela conseguiu ganhar mais três meses de vida. 

Ela acreditava que o chefe certamente encontraria uma maneira melhor de curá–la e manter Felipe sob 

controle. 

Angela preparou um jantar suntuoso em agradecimento ao medicamento que Ramalho havia fornecido. 

“Ramalho, o Zito é capaz de fazer o antidoto para esse medicamento?” 

Ramalho arqueou as sobrancelhas com orgulho: “Embora Zito seja muito bom, o que eu sei, ele pode não saber. Esse veneno é uma versão melhorada que desenvolvi, com ingredientes adicionais. Se ele não souber a fórmula secreta, não conseguirá fazer o antidoto.” 

“Ótimo.” 

Com isso, Angela ficou aliviada. 

Mesmo que Zito fosse realmente a segunda personalidade de Ramalho, seus pensamentos não eram intercambiáveis; portanto, a fórmula que Ramalho mantinha em sua mente era algo que Zito nunca poderia saber. 

“Ramalho, tendo um gênio como você ao meu lado, a partir de agora sempre terei vantagem. 

Ramalho sorriu, mostrando uma fileira de dentes brancos. 

Ele adorava ouvir os elogios de Anjo. 

Quando estava na Cidade Estrela, todos o tratavam como um tolo, um inútil. Mesmo com todos os seus diplomas, ninguém realmente o valorizava, apenas o viam como um nerd. 

Agora que Anjo, Galeno e o primo o consideravam um gênio, um homem excepcionalmente poderoso, seu coração quase voava de felicidade. 

Capitulo 715 

“Anjo, se precisar de alguma coisa, é só me ligar. Tenho certeza de que poderei ajudá–la.” 

“Obrigado, Ramalho. Venha, vamos brindar juntos.” 

Ângela ergueu o copo e o som cristalino do brinde ecoou pela mesa, tão doce quanto o toque dos sinos. 

Assim que terminaram a refeição, Iris chegou. 

Angela subiu com Galeno, que se escondeu no canto da escada para dar uma olhada. 

Ramalho colocou a mão no bolso e estendeu o pirulito dourado que Ângela havia the dado. 

Esse pirulito simbolizava coragem e força, e ele o carregava consigo todos os dias. 

Íris olhou para ele e sorriu levemente: “O que você tem feito nesses últimos dias?” 

“Brincando com o Galeno” – disse Ramalho, em voz baixa. 

Iris disse: “Você só pensa em brincar, nunca pensou em fazer algo sério?” 

“Brincar para mim é… algo sério.” – Ramalho realmente esperava que ela voltasse logo para a Cidade Estrela, para que ele pudesse brincar livremente e feliz como antes. 

Íris tinha um objetivo em sua visita e queria sondar seu filho sobre algumas questões. 

“Ramalho, você gosta muito da Angela?” 

Ramalho acenou vigorosamente com a cabeça: “A Ângela é a melhor pessoa deste mundo.” 

Íris franziu a testa: “Ainda melhor do que a tia dela?” 

Cem, mil, dez mil vezes melhor, respondeu Ramalho em sua mente. 

“Tia, se não houver mais nada… você pode ir. Eu quero continuar brincando.” 

Íris segurou o rosto dele: “Lembre–se, somente a tia realmente cuidará de você neste mundo. Os outros têm suas próprias intenções, talvez só queiram usar você.”