Aquela noite foi a melhor que Damian teve em anos! Ele não precisou beber e nem tomar remédios para finalmente pegar no sono. Além disso, sem pesadelos. Pelo contrário!
A única coisa diferente foi que, em vez de Lauren, uma certa mulher que compartilhava com a mesma face, mas com cabelo e expressões diferentes, tomou todas os momentos enquanto ele estava no mundo de Morfeu.
Pela manhã, Damian praticou os exercícios físicos dele, como de praxe, foi para o trabalho e, no meio da tarde, resolveu confirmar o jantar com René.
DAMIAN: Boa tarde, senhorita Laurent. Gostaria de confirmar o nosso jantar.
Ele esperou pela resposta. Ela não demorou a ler a mensagem, mas não disse nada. Damian sentiu uma certa ansiedade se instalando. E se ela dissesse que não poderia? Ela não tinha prometido nada, no fim das contas. Ela começou a digitar.
RL: Boa tarde, senhor Lancaster. Qual seria o horário?
DAMIAN: Às oito lhe parece conveniente?
RL: Onde?
DAMIAN: Eu passo para buscá-la. Só precisa me dizer o endereço.
RL: Onde, senhor Lancaster?
Damian suspirou. A mulher não cederia facilmente, não é mesmo? Não permitir que ele a buscasse traçava um certo limite, afinal, no carro dele, ela estaria no domínio dele, e ele poderia tentar, por exemplo, aproximar-se mais dela. Obviamente Damian não faria nada que a deixasse desconfortável.
DAMIAN: Le Château d'Atlanta. Tem uma reserva no meu nome.
RL: Até as oito horas, senhor Lancaster.
E, com isso, ela ficou offline. Damian colocou o celular em cima da mesa e sorriu de leve. Seu assistente, Loui, viu isso e levantou as sobrancelhas.
Ele tinha decidido que largaria o patrão depois do divórcio com Lauren, porém, ele acabou sentindo pena de Damian, que ficou um caco. Além disso, a busca incessante pela ex-mulher fez com que Loui o admirasse um pouco e tivesse mais paciência.
“O patrão não sorri assim há anos! Será que ele achou a senhorita Everett?”
Assim que o relógio marcou seis horas, Damian levantou-se, pegou o paletó do encosto da cadeira e o vestiu, pegou a maleta, o telefone e foi para a porta.
— Me ligue apenas se for muito necessário, Jarvis — Damian disse.
— Sim, senhor Lancaster — Loui assentiu.
— E senhor Jarvis? — Damian parou na porta, virando apenas a cabeça de leve. — Fique atento. Eu posso precisar do senhor.
— Claro, senhor Lancaster — Loui respondeu, pensando que ele estava sendo explorado!
Damian saiu e, já no carro, o avô dele ligou.
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