Loui finalizou os serviços dele e soltou o ar, aliviado. Ver e falar com a mãe dele — ainda era esquisito pensar nela daquele jeito — não foi tão ruim quanto ele pensou. Ficou tenso, mas no fim, ela era muito agradável e tinha um ar carinhoso. Talvez fosse porque ele era o filho dela, mas ainda assim, Loui se viu sorrindo.
Ele pegou as coisas dele e mandou uma mensagem para Emma, avisando que estava à caminho. Ao chegar lá, mesmo com todo o trânsito, Emma ainda não tinha respondido. Nem mesmo lido a mensagem.
“Tudo bem. Ela pode estar muito ocupada, só isso,” ele disse e entrou no ateliê. O local já estava fechado para clientes entrarem, no entanto, os guardas sabiam quem era Loui e, por isso, ele não foi barrado.
Loui subiu a escada, chamando por Emma. Ela não respondeu.
— Amor! Emma!
Nada. Como Emma já tinha sido sequestrada uma vez, o coração de Loui começou a bater mais forte. Onde ela estava? Alguém tinha levado Emma novamente?
“Não, não não!”
No escritório, ela não estava. Nem na parte criativa.
— Emma!
Loui ia saindo quando ouviu um barulho. Ele se virou. Ele não conhecia muito o local, então não sabia o que tinha ali. Barulho novamente.
— Emma… Emma!
Ele correu e, quando abriu a porta, viu Emma de costas, com fones de ouvido, com uma prancheta na mão, contabilizando itens. Loui levou a mão ao peito e soltou o ar, aliviado. Ele sorriu maroto e se aproximou dela com cuidado. Olhou para ter certeza de que não havia nada onde ela poderia se machucar e, então, colocou as mãos na cintura de Emma e a puxou para ele, enfiando o nariz nos cabelos dela.
— Aaaah! — ela gritou e entrou em pânico, mas apenas por um momento, até sentir o cheiro da colônia de Loui. Ela engoliu a saliva com cuidado e virou o rosto para o lado. — Loui?
— Quem mais? — ele perguntou, apertando-a ainda mais contra ele. — Pensei que tivesse sido levada de novo. Chamei e nada de você responder, amor.


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