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Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido romance Capítulo 62

Aquele era o bairro que bilionários viviam, em Atlanta. Não era para qualquer um. Lauren já esperava que Elliot não fosse aceitar menos, porque a mansão dos Lancaster, em Charlotte, era também uma das mais antigas.

Damian sorria, e parecia não estar preocupado, mas ele estava nervoso! René era muito parecida com Lauren e ele temia que Elliot não aprovasse o relacionamento, acusando-o de procurar Lauren em outras mulheres. Mas, eles tinham Oliver. Sim, Damian confiava que o menino era um trunfo e que Elliot não colocaria o menino de escanteio.

Assim que desceram em frente ao casarão, que mais parecia um palacete, uma construção imponente de arquitetura clássica, com toques modernos sutis. As paredes de pedra cinza-claro e as enormes janelas de vidro impecavelmente limpo refletiam o céu azul da Geórgia. A entrada principal era emoldurada por colunas brancas e duas enormes portas de madeira entalhada, que pareciam esconder segredos antigos.

O jardim frontal era digno de uma exposição: fontes de mármore burbulhavam suavemente, enquanto roseiras em tons de vermelho profundo e branco puro se espalhavam como bordados vivos.

Oliver estava com a boquinha aberta, segurando frouxamente a mão da mãe.

— Caramba, mãe… isso aqui é direto daquelas histórias bobas que a senhora leu para mim e as meninas do colégio gostam.

— Não são histórias bobas! — Lauren fez beicinho.

— São histórias de meninas… — Oliver revirou os olhos.

— São histórias de criança, Oliver. Servem para manter a magia nos corações das pessoas. — Damian disse e deu uma piscada rápida para René, que sorriu. — Eu gosto.

— Sério? — Oliver perguntou e ficou em conflito. — Mas os garotos do colégio disseram que é coisa de menina.

— Nada disso. E não importa o que eles falarem. O que importa é que você sabe qual é a verdade.

Oliver assentiu. Na verdade, ele tinha gostado das histórias, mas não quis mais um motivo para ser chacota. O fato de ele não ter um pai era o suficiente. Ele olhou de soslaio para Damian.

“Será que ele vai mesmo ser o meu pai, de agora em diante?”, o menino perguntou a si mesmo, mas nem teve tempo de divagar mais a respeito do assunto, porque a porta se abriu e o mordomo, tão conhecido de Damian e de Lauren, apareceu ali.

Quando o funcionário bateu os olhos em René, ele abriu a boca, como se estivesse vendo um fantasma! Sim, ele tinha visto algumas fotos dela e achou que se parecia, mas como as fotos nunca a mostravam num bom ângulo, claro, ele não podia ter a certeza. E ali, diante dele, era como se Lauren Everett estivesse parada, com os cabelos pintados de castanho e um menino que, o mordomo notou, era idêntico a Damian quando pequeno.

Ele olhou do menino para Damian, então para Lauren, e, por fim, engoliu em seco.

— Não, vovô, eu não sou filho do senhor Lancaster. — Ele falou e Elliot não se convenceu.

— Mas você é igualzinho a ele. Como pode? Nem Damian era parecido desse jeito com o pai dele, quando pequeno. Mas você, garotinho, é uma cópia perfeita de Damian quando da sua idade! Quantos anos você tem? Uns cinco?

— Três e meio, pai. — Damian o corrigiu e Elliot levantou a sobrancelha.

“Três e meio o meu rabo! Esse moleque tem cinco anos, eu tenho certeza! Damian, eu vou descobrir isso, tirar à limpo!”

— Vô, conheça René Laurent, mãe do Oliver e minha namorada.

Elliot só então se deu conta da figura não muito distante dali. Ele foi subindo os olhos e, quando chegou ao rosto da mulher, ele deu um passo para trás. Apontou para ela, olhou para Damian e, então, o rosto ficou todo vermelho.

— Vô? — Damian perguntou e a resposta que recebeu foi levar uma bengalada na cabeça!

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