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Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido romance Capítulo 66

Lauren soltou o ar e assentiu.

— Sim. — Ao ver o rosto confuso de Emma, ela continuou a falar. — Damian deve a Marissa, lembra? Então, ficou acertado que se eu desse a ela essa oportunidade, ele se veria livre dela.

Emma levantou as sobrancelhas e franziu a boca.

— Acha que ele tá falando a verdade?

— Sim. Ele me pareceu bem sincero. Não tem motivo pra mentir, Emma.

A amiga puxou uma cadeira e sentou bem pertinho de Lauren.

— E o namoro, como tá indo? — ela perguntou com um sorriso travesso no rosto. — Tá sério, de verdade? Tipo… com tudo incluído?

Lauren estreitou os olhos para a amiga.

— Ainda não… transamos.

— Já, sim.

— Não conta! Ele… ele não sabe. Ainda. — Emma já tinha deixado claro que ela não aprovava aquele comportamento da amiga. Damian tinha que saber o que houve naquela noite, não era justo com ele. E nem com ela, Lauren.

— Hum! E ele tá mesmo apaixonado? Tô perguntando porque, assim… olhando pra vocês, ele parece um cachorrinho seguindo o dono.

Emma começou a rir e Lauren sacudiu a cabeça.

— Não é assim…

— É sim! Lauren, você tem que ver como ele fica perto de você. Se seu nome é mencionado e você tá um pouco mais distante, ele parece sonhar. Juro, eu quase vejo os corações brotando dos olhos dele, igual nos desenhos.

Lauren riu, mas ainda não acreditava. Era difícil, depois de cinco anos recebendo olhares frios a maior parte do tempo, e tendo a presença dela rejeitada.

— E quando pretende contar que você é a ex? — Emma perguntou e Lauren mordeu os lábios. — Tem que falar. Eu tô com o velhote.

— Emma! — Dessa vez, o tom de Lauren não foi gentil. — Não pode chamar o senhor Lancaster desse jeito! Ele é uma boa pessoa.

— Mas é velho. E eu não falei de maneira jocosa. Oras.

Emma fez um beicinho.

— Muito bem. Mas pense bem antes de falar, até porque certos hábitos a gente acaba repetindo sem se mancar e isso pode te causar problemas. Ela não é qualquer pessoa.

Emma sabia daquilo e soltou o ar, frustrada.

Mais tarde naquele dia, Lauren estava na cama com Damian. Ele estava sem camisa, dormindo, enquanto ela estava pensativa. Era a segunda vez que ele dormia ali, mesmo que eles não chegassem aos finalmentes. Lauren decidiu que falaria com Damian quando ela retornasse de Charlotte. Ela tinha postergado a viagem dela, mas não mais. Damian viajaria, também, e isso era perfeito. Imagine ter que dizer a ele, agora namorado, que ela tinha negócios a tratar na antiga cidade dele? Não… ainda não. Só quando eles retornassem. Ela contaria toda a verdade.

— Não! Elas… a maioria delas são bobas. Gostam de coisas bobas.

— Elas devem achar as coisas de meninos bobas, também. — Damian falou sinceramente. — Não tem nenhuma que você goste de conversar?

Oliver sacudiu a cabeça.

— Não. E os meninos dessa escola, a maioria, são chatos. Eles falam bobeiras.

Os olhos de Damian, afiados, se estreitaram.

— Você tá sofrendo bullying, é isso? Tão te maltratando? — ele não gostou nem um pouco de saber daquilo. Quando Damian era criança, mesmo sendo o estudante que mais era bajulado pela posição e status social, ele nunca praticou aquele tipo de injustiça e, quando via acontecendo, interferia. — Oliver?

— Eles… eles dizem que… que eu não tenho pai. — Oliver falou e o coração de Damian pareceu se partir como um espelho. Os caquinhos dolorosos machucavam quando ele respirava. — Falam que eu sou filho de chocadeira. E… dizem que a minha mãe deve ser uma… como é que eles falam? Uma sirigaita!

Damian quase apertou os pés no freio, tamanha foi a raiva dele! Sirigaita? René não era isso! E nem Oliver…

— Você tem pai, sim! — Damian falou e Oliver levantou os pequenos ombros. — Todos temos pai. Não somos feitos apenas por mães! E a sua mãe, ela não é uma sirigaita. Você sabe o que é isso?

Oliver negou. Ele tinha arrumado briga na escola por conta daquilo e Lauren lhe disse para não se meter em encrencas. Ele não contou o motivo da briga, porque o garoto ameaçou que, se Oliver contasse, ele levaria uma surra pior ainda e eles quebrariam as pernas dele!

— É uma palavra feia. Muito feia. Sua mãe é uma mulher boa e respeitada. Mas pode deixar, porque eu vou cuidar disso! Quem foi que maltratou você?

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