Ponto de vista da Serena
Eu estava ofegante, caída no duro concreto. Minhas pálpebras estavam fechadas, tremendo levemente. Cada centímetro do meu corpo latejava de dor por causa do impacto. O choque começou a se dissipar, e abri os olhos com cuidado.
Quando minha visão finalmente se ajustou, a cena borrada ganhou foco. Bill estava deitado de bruços no chão, sem se mover. Com as roupas encharcadas de sangue, fazendo meu coração disparar tão forte que parecia prestes a sair do peito. Ver ele imóvel fez um arrepio gelado percorrer meu corpo.
— Bill! — Minha voz rompeu o silêncio enquanto eu chamava por ele, mas ele não respondia. Sacudi-o gentilmente, na esperança de que ele acordasse. Mas tudo o que encontrei foi o silêncio. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, e uma parte de mim desejava desesperadamente que aquilo fosse apenas um pesadelo.
Tateando na minha bolsa pelo celular, notei manchas de sangue no tecido rosa. Meus dedos tremiam enquanto discava, o número de emergência, tentando estabilizar minhas mãos trêmulas.
— Alô, eu... eu preciso de uma ambulância, rápido! — Gaguejei ao telefone, minha voz falhando a cada palavra.
— Calma, senhora. Qual é a sua localização? — Respondeu a atendente.
— Estou em frente à sede da Richardson Global Enterprises. Por favor, venham rápido, é o meu ex-marido, ele está muito machucado. Não está se movendo, e está coberto de sangue! — Desabafei.
— Uma ambulância já está a caminho. Pode me informar mais sobre a condição dele? Ele está respirando? — Perguntou a atendente.
— Eu... eu não sei. Não consigo dizer. Por favor, venham rápido!
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A ambulância chegou em poucos minutos, as sirenes rompendo o silêncio tenso. Os paramédicos entraram em ação imediatamente, avaliando a condição de Bill com rapidez. Eles o levantaram cuidadosamente e o colocaram numa maca, o prendendo com tiras para estabilizar o corpo dele.
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