Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 152

Quando Dona Ana Ferreira falou aquelas palavras, as expressões dos membros da família Santos foram verdadeiramente reveladoras.

O salão de festas no último andar do Belleza d’Ouro não fora reservado graças ao prestígio de Samuel Ferreira.

Foi Maria Luíza Santos quem conseguiu aquilo por mérito próprio.

Mas, afinal, que tipo de mérito era esse?

Acaso não teria sido tudo aprendido através das artimanhas de sedução que ela dominara nos tempos de boate?

Maria Luíza Santos realmente tinha habilidade: não apenas fez Samuel Ferreira lhe obedecer cegamente, como também conquistou o presidente da SN.

Agora até mesmo o dono do Belleza d’Ouro parecia encantado por ela.

A mulher que criara Maria Luíza Santos na boate, de fato, não era comum.

— Você é realmente impressionante, minha irmã. — Lívia Santos apertava as mãos com força. Se não fosse pelo esforço em manter a compostura, ela certamente teria perdido o controle.

Por quê?

O que fazia Maria Luíza Santos ser tão especial?

Lívia estava certa de que, desta vez, Maria Luíza Santos perderia.

Ela havia se preparado minuciosamente, pronta para brilhar no aniversário da avó e conquistar sua admiração.

No entanto, mais uma vez, seus planos foram arruinados por Maria Luíza Santos.

Será que todos aqueles homens estavam cegos?

Como podiam todos se apaixonar perdidamente por uma mulher tão volúvel?

O mundo teria mesmo ficado sem mulheres, restando apenas Maria Luíza Santos?

Vânia Lacerda e Miguel Santos, ao ouvirem as palavras de Lívia, sentiam um leve desconforto.

Independentemente dos métodos usados por Maria Luíza Santos, ela havia conseguido reservar o hotel mais prestigioso de Cidade S, elevando o prestígio da avó e da família Santos.

Caio Santos, com os braços cruzados, observava Maria Luíza Santos com interesse.

Era algo que ele realmente não esperava.

Dona Eliane também ficou atônita por um instante. Assim como os demais da família Santos, acreditava que a reserva do salão de festas tinha sido feita graças à influência de Samuel Ferreira.

Jamais imaginaria que tivesse sido obra da própria Maria Luíza Santos.

Ainda assim, Dona Eliane não via nela uma mulher leviana; apenas se perguntava como Maria Luíza Santos havia conseguido tal feito.

Quando foram buscá-la, os documentos mostravam que ela nem sequer havia concluído o ensino médio.