Allah! Eu preciso mais para frente conversar com Said, convencê-lo a me liberar para fazer uma ligação, nem que for uma ligação supervisionada. Preciso ligar para a vizinha de Adara, Nardini e saber como minha irmã está e pedir para que ela dê o recado que está tudo bem. Que ela não será mais procurada, que eu estou dando um jeito de resolver as coisas. Que estou trabalhando para pagar a sua dívida, por isso ficarei um tempo sem vê-la.
Com esses pensamentos em mente, me sinto melhor e entendo que preciso me alimentar.
Comi toda a kafta bem temperada com ricota.
Quando finalizo a refeição, penso comigo. Allah! Não é que o almoço estava muito bom? Quando comecei a comer, percebi que estava com mais fome do que havia pensado.
Eu deixo o prato no carrinho e abro a porta lateral.
Sim, como eu pensei. Um banheiro!
Ele é incrivelmente perfumado e bem iluminado por uma grande claraboia no teto. Tem até uma banheira em bom estado.
Não esperava!
Quem sabe muitas surpresas boas ainda possam vir sem aviso. Quem sabe Said desiste em me fazer pagar as dívidas?
O cara é rico, não precisa de dinheiro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em seu lugar
Linda a história!!!!...