Engravidei a minha melhor amiga romance Capítulo 15

Melinda de Sá

Quem aquele garoto que se dizia meu melhor amigo pensava que era para cogitar dividir meu filho com aquela vadia da namoradinha filha de mãe dele? E ainda mais brigar comigo achando que eu queria afasta-lo, do nosso filho.

Meus dias de cão fizeram me aproximar mais de Diogo, que me convidou para um jantar na sexta, mesmo dia em que aquele idiota, que eu estava morrendo de saudade, resolveu me ligar, somente para fazer minha cabeça voar para outra dimensão.

Desliguei o celular me sentindo um pouco culpada, ele tinha passado por cima do seu orgulho e eu não tinha baixado a crista. Eu conheço muito bem o Vincenzo e ele não é de passar por cima do seu orgulho, e estou me sentindo culpada.

Tentei me concentrar no jantar e tentar esquecer isso, depois falaria com Vincenzo.

Depois de ouvi a voz do Vincenzo perde a mínima vontade que ainda tinha para me arrumar, resolvi colocar uma calça jeans escuta com um blusão de frio da webtvzeiro, com a frase "a vida é bela nois é que fode ela", está frase está me representando hoje, bom não só hoje, olho para o espelho e levo a minha mão até o meu ventre e a verdade é que também não estava afim de ir neste jantar, mas precisava espairecer um pouco.

Peguei o celular para inventar qualquer desculpa para não ir a este jantar, mas quando ia mandar o Diego me mandou uma mensagem

Diego: Linda você me fez estrear a minha cozinha.

Ele mandou a mensagem e logo uma foto de uma lasanha.

Diego: Espero que esteja com fome — ele mandou outra mensagem

E resolvi que precisava sair, com certeza o Vincenzo já tinha corrido para aquela bruaca e eu não vou ficar em casa chorando.

Melinda: Ainda não estou com fome não, mas até eu chegar aí a fome chega.

Diego: Vou te manda a localização, até já

Diogo me deu o endereço do seu apartamento.

Sai logo de casa, o apartamento dele não era tão perto quanto o do Vincenzo, mas também não era muito longe, assim que cheguei no apartamento dele, onde tinha preparado um belo e cheiroso jantar, achei estranho já que ele dizia que só comia comida congelada. Mas não comentei, apenas me diverti enquanto comia e conversávamos sobre a vida.

Depois do dia da meu primeiro ultrassom, o qual Sara fez o favor de estragar, Diogo acho que o Vincenzo e eu tínhamos um relacionamento, porém quando descobriu que éramos apenas amigos, passou a dar indícios de querer algo mais, e isso meio que aproximou a gente.

— A comida está ruim, Vincenzo? — ele perguntou.

— Não, não. Esta ótima! — balancei a cabeça.

— Você mal tocou no prato, você sempre come muito bem, se você não gosta eu posso fazer outra coisa...

Olhei para o meu prato ainda cheio, não estava nem um pouco afim de nada, respirei fundo e encarei aqueles olhos de Esmeraldas, que não tinha culpa de nada, então não poderia descontar nele.

— Desculpa estava distraída. — sorri e voltei a comer. — Então, seus pais ficaram no Norte? — perguntei para volta ao assunto que ele estava falando.

— Sim, mas pretendo trazê-los para cá quando terminar a faculdade. Difícil vai ser convencer eles a virem para cá, meus pais amam Roraima.

— Qual nome da cidade mesmo? — perguntei porque realmente não lembro

— Pacaraima, eles ama aquela cidade, era um lugar bem tranquilo na minha infância como fica próximo a Venezuela eu lembro que as coisas eram mais baratas lá nós sempre íamos lá até às coisas ficarem ruim para eles, mas meus pais amam cidade pequena.

— Eu não curto muito cidade pequena, acho que nasci pra viver na cidade grande mesmo.

— Você é paulista?

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