Esmeralda, a Luna Humana romance Capítulo 4

Resumo de Prelúdio: Esmeralda, a Luna Humana

Resumo do capítulo Prelúdio de Esmeralda, a Luna Humana

Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem Esmeralda, a Luna Humana, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

ELE

Ares estava no salão de artes do castelo antigo, que ficava no centro da cidade principal do seu território. Nesse salão, ficavam os quadros e bustos dos Alfas anteriores. Diante dele, a pequena estátua de Luna Edite, onde ele havia, como todos os dias, trocado as flores do vaso.

Ele olhava fixamente para aquela que era a figura que representava a Luna conhecida por sua bravura e bondade.

A saudosa Luna cujo vincula ainda percorria a aura de todos os membros do clã.

A amada líder que dedicou a vida para cuidar do seu povo.

A fêmea que ele nunca teve a oportunidade de chamar de mãe, mas que, ao nascer, causou a morte.

“ Você não é meu filho, muito menos o meu herdeiro! Por sua causa, a minha companheira morreu, você é um maldito!”

Ares retirou as flores do vaso e as arrumou novamente, uma a uma, até que o arranjo lhe parecesse perfeito.

Pegou uma pequena vela de cera e parou diante da imagem de Hecate, a Deusa dos lobisomens, mãe de todas as Lunas.

Aquele era o aniversário de morte de Luna Edite, a data mais triste para o seu povo, também a data do seu aniversário.

Vinte e sete ciclos solares…. Catorze deles sobrevividos entre dor e escuridão, até que se libertou, causando mais mortes. A morte parecia seguir os seus passos, levava destruição por onde ia.

O Alfa Maldito.

— Ares, O Alfa mais temido em existência, o mais forte dos três escolhidos. Quem diria que tem o seu lado doce e nunca deixa de trazer flores para a sua mãe?

Ele terminou de acender a vela e a colocou diante da imagem da Deusa.

— O que faz aqui, bruxa?

— Não sou uma bruxa, Alfa, sabe disso.

— Hm… — Ele apenas grunhiu em resposta.

Tive uma visão sobre o seu futuro e sabia que te encontraria por aqui…

— Não gosto das suas visões!

Ele estava sendo sincero, como sempre. Ares odiava mentiras com a mesma força que odiava as visões de Dófona, a oráculo do clã.

A última visão dela a seu respeito acabou com o pouco de esperança que ele tinha nessa vida e desencadeou a tragédia que o fez ascender ao trono de Alfa ainda praticamente um filhote.

“ O Alfa amaldiçoado pelo próprio sangue nunca encontrará uma loba companheira, nenhuma loba terá a alma gêmea à sua.”

Alfa Hermes gargalhou ao ouvir as palavras de Dófona, satisfeito por ter a suas pragas concretizadas. O filhote que ele culpava por levar a sua companheira nunca teria uma para si!

Ele não era um solo, como ômegas, mas um lobo vazio, condenado a solidão eterna.

Esse foi o pretexto para que Alfa Hermes deserdasse Ares e nomeasse o seu Beta como sucessor.

Dófona foi consultada, e teve outra visão:

“ Alfa Hermes, o seu desejo é o seu destino, pois enquanto estiver vivo, Ares nunca ascenderá ao trono!”

O Alfa anunciou um baile em comemoração, onde apresentaria o novo sucessor, seu Beta e sobrinho, primo de Ares, herdaria o seu lugar.

Naquele mesmo baile, Alfa Hermes morreu e Ares tomou o trono.

— Talvez goste dessa visão, meu Alfa. Não há palavras, nem versos, apenas uma imagem e um aviso. Deve ir ao encontro dos caçadores de humanos essa noite e adquirir alguns deles.

Ares finalmente se virou na direção dela, o rosto inexpressivo e olhos vazios.

— Não gosto de humanos!

— Me pergunto se há alguém de quem gosta, meu Alfa… .— Dófona sorriu lentamente, antes de tirar um pequeno objeto do alforje que carregava na cintura. — Pegue, Alfa, pois é chegada a hora de te entregar um pequeno presente de agradecimento por salvar a minha vida no passado.

Ares olhou para a mão dela, em seguida, a fitou nos olhos, antes de aceitar. Dófona depositou uma pedra na palma da mão do Alfa.

— Para que eu quero isso? — Ele olhou para a pequena pedra verde translúcida com desdém.

— Algo me diz que encontrará uma utilidade para ela. Por enquanto, apenas a guarde e, caso queira, leve-a consigo para o covil dos caçadores de humanos. Não sei a razão, mas é importante que vá, meu Alfa, peço que confie em mim.

*********

ELA

“Allahu Akbar”

Levantei a cabeça, ainda de joelhos, olhos fechados, pedindo a Deus para que tudo desse certo. Finalmente o dia que planejei desde a noite de núpcias chegou. Enrolei o tapete de oração e o coloquei no gavetão, junto ao Corão. Dei mais uma olhada na mochila que preparei e escondi debaixo da cama e o meu coração bateu acelerado.

É hoje!

Preparei o desjejum, e enquanto estava a coar o chá, Amir entrou na cozinha vestindo apenas a calça do pijama e abraçou-me por trás.

Nunca gostei do toque dele, mas hoje a minha repulsa estava ainda maior do que o normal, acho que o meu corpo sabia que logo ficaria livre e não o suportava mais.

Forcei um sorriso e me virei de frente para ele.

— Bom dia, marido!

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