Espada Divina do Amor romance Capítulo 686

Claro, a empresa Lins agora tinha muito pouco dinheiro em caixa.

No entanto, Bernardo não estava preocupado, pois em breve ele conseguiria que a equipe de construção começasse o planejamento inicial no terreno.

Seria então que eles começariam a recuperar o investimento.

Bernardo decidiu que amanhã enviaria uma equipe de construção para fazer um pouco de cena.

Ele era bastante habilidoso em criar expectativa.

Naturalmente, ele também prestou atenção especial, nos últimos dias, no terreno que Alexander tinha comprado.

Exceto pelo anúncio de uma compensação há alguns dias, Alexander não tinha feito mais nada.

Isso deixou Bernardo ainda mais orgulhoso.

Alexander, afinal, não era páreo para a família Lins!

A partir de amanhã, a família Lins começaria a ascender no distrito comercial do Rio de Janeiro.

Pensando nisso, Bernardo mal podia conter sua empolgação.

O que ele não sabia era que, naquele momento, no prédio do Grupo Maravilhoso.

Alexander estava sentado atrás da sua mesa, clicando no mouse.

“A família Lins deve ter quase acabado o dinheiro, não é?” Depois de um tempo, Alexander recuou a mão e olhou para Mauro.

“Ele já tomou empréstimos de todos os bancos possíveis.”

“E nos últimos dias, assinou vários contratos de compensação, com os pagamentos já efetuados.”

“Atualmente, eles têm menos de trinta milhões em caixa.”

Mauro assentiu levemente, ele tinha todas essas informações muito claras.

“Finalmente, chegou a hora de fechar o cerco.”

“Amanhã, vamos dar a eles uma surpresa.”

Alexander se levantou lentamente e foi até a janela do chão ao teto, contemplando a vista noturna movimentada.

Foi então que ele recebeu uma ligação de Galeno.

Após algumas palavras sem importância, Galeno começou a explicar seu pedido timidamente.

“Comandante Acosta, eu gostaria de pedir-lhe algo...” Galeno fez uma pausa antes de continuar.

“Diga.” Alexander assentiu levemente.

“Eu não vou mais interferir na sua briga com a família Lins.”

“Mas eu gostaria de pedir que você não os deixe sem saída.”

“Pelo menos, deixe-os com uma chance de sobreviver...”

Galeno falou com hesitação, pedindo clemência para Bernardo.

Para outros, isso poderia parecer um exagero.

Afinal, era apenas uma batalha comercial, como poderia resultar em mortes?

No mundo dos negócios, o importante é o lucro.

Quem iria querer se envolver em homicídios?

Mas somente Galeno sabia que isso se aplicava a outros empresários.

Para Alexander, que não era apenas um empresário, mas um comandante que já havia lutado em batalhas e derrotado inúmeros inimigos...

A vida humana era insignificante aos seus olhos.

Matar duas pessoas para ele era tão trivial quanto matar galinhas.

Ninguém poderia impedi-lo de matar quem ele quisesse.

Depois de falar, Galeno esperou em silêncio, mas Alexander do outro lado da linha ficou em silêncio.

Isso deixou Galeno extremamente preocupado.

Se Alexander insistisse em matá-los, o que ele poderia fazer?

"Por quê?" Depois de um momento, Alexander perguntou suavemente.

"Porque... minha família tem alguns laços de parentesco com a família Lins."

"Minha mãe conseguiu se estabelecer no Rio de Janeiro graças à ajuda deles."

"E o emprego da minha irmã também foi uma ajuda deles."

"Então, eu queria pedir por eles..."

Alexander fez um gesto com a mão, sem oferecer muitas explicações.

"Sim, senhor!"

Mauro prontamente concordou com a cabeça.

...

No dia seguinte.

No prédio da empresa Lins.

Bernardo, vestido em seu melhor traje, parecia radiante e de bom humor.

Ele já havia se informado, e a licença de pré-venda para aquele terreno seria concedida em no máximo três dias.

Com isso, eles poderiam começar a vender os imóveis e o capital fluiria rapidamente.

Quanto mais Bernardo pensava nisso, mais ele sorria involuntariamente.

Checando o relógio, Bernardo abriu o computador por hábito.

Era hora do mercado de ações abrir, e as oscilações começariam a ser atualizadas em tempo real.

Nos últimos dias, sempre que abria o gráfico de ações da família Lins, Bernardo se deparava com uma sequência de altas encorajadoras.

Afinal, isso significava dinheiro.

"Clique!"

Bernardo apertou o botão de atualizar, e o mercado já estava aberto.

Mas no segundo seguinte, ele não pôde evitar de ficar chocado.

"Verde? Caiu?"

Bernardo esfregou os olhos rapidamente e olhou para o computador novamente.

Desta vez, sua mente explodiu.

Verde!

Tudo verde!!

A tela estava dominada pelo verde, simbolizando a queda das ações.