Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 0012: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

Resumo do capítulo Capítulo 0012 de Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

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— O que foi, Gabi? — Vitória sentou-se na cama e abraçou a cintura dele.

Gabriel afastou suavemente os braços dela. Sua voz saiu rouca, baixa, carregada de culpa:

— Me desculpa. Eu passei dos limites. Descansa bem, tá?

Levantou-se às pressas, os passos apressados e desajeitados, como se fugisse do próprio pecado.

— Gabi! Gabi! — Vitória chamou, correndo até a porta. Mas, quando abriu, o corredor já estava vazio.

Ela ficou parada, mordendo o lábio até quase sangrar, as unhas cravadas no batente da porta. No olhar, um ódio frio, amargo e crescente.

No estacionamento subterrâneo, Gabriel entrou no carro e permaneceu imóvel, o olhar perdido, o peito arfando. Levou a mão à testa, sentindo o arrependimento esmagar seu orgulho.

No banco do passageiro, algo chamou sua atenção: o brilho do celular novo que havia comprado. Desviou o olhar imediatamente, o desconforto e a culpa pesando ainda mais.

No quarto do hotel, Vitória fechou a porta devagar e foi até o banheiro. Encarou o próprio reflexo no espelho, marcas visíveis no pescoço, rastros de uma paixão incompleta. Um sorriso torto surgiu no canto da boca. Pegou o celular, tirou uma foto e enviou para alguém.

Gabriel chegou em casa às onze e meia da noite. Subiu no elevador com o celular novo na mão.

“Com certeza a Beatriz vai estar acordada, me esperando com aquela sopa quente para ressaca… Como sempre faz, não importa a hora.”

Ao pensar nisso, ele se lembrou do desprezo de Beatriz na noite anterior e do fato de ela ter saído de casa. Soltou um riso frio, quase um deboche, e destravou a porta com a digital.

Mas, assim que abriu a porta, a cena foi o oposto do que imaginava: a sala estava escura, o ar frio e silencioso. Nenhum cheiro vindo da cozinha. Nenhum sinal dela.

Um aperto no peito o fez correr direto para o quarto de hóspedes, sem nem tirar os sapatos. A porta estava aberta, a cama intacta. Nenhum movimento. Nenhuma presença.

Ela não voltou.

— Que corajosa, hein, Beatriz… Morre na rua de uma vez! — Rugiu, a raiva explodindo de dentro para fora.

As veias saltavam em seus braços enquanto ele apertava com força o pacote do celular, amassando a caixa de papelão até deformar.

Arremessou tudo no chão do quarto de hóspedes e voltou para o quarto principal, cego de fúria.

Depois do banho, já de roupão, pegou o celular e começou a ligar. Uma vez. Duas. Três. Dezenas de vezes. Sempre caindo na caixa postal.

Quando o número de chamadas não atendidas já ultrapassava as dezenas, ele finalmente perdeu o controle. Seu olhar estava sombrio, o rosto tenso, os lábios apertados.

— Rafael… Preciso que você encontre uma pessoa pra mim. — A voz de Gabriel soou fria, pesada, quase como uma ameaça.

Do outro lado da linha, Rafael hesitou por um segundo ao receber o nome e o número que Gabriel lhe enviou. Ficou paralisado.

Sra. Beatriz?

Como assistente pessoal, apenas ele sabia do casamento de Gabriel, um segredo que jamais havia sido revelado publicamente.

As poucas vezes que cruzou com a Sra. Beatriz foram em momentos formais, quando precisava levar ou buscar documentos. Sempre a achou uma mulher gentil, educada, discreta… E linda.

Mas o tom na voz do Sr. Gabriel agora... Parecia que ele estava pedindo para encontrar o assassino de um parente próximo.

Sem ousar especular, Rafael apenas cumpriu a ordem: rastrear o paradeiro dela.

Na manhã seguinte.

Seis horas da manhã, hospital.

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