Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 354

Resumo de Capítulo 0354: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

Resumo do capítulo Capítulo 0354 de Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

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Afinal, os dois tinham temperamentos parecidos. Estavam em perfeita sintonia… Na arte de serem insuportáveis.

Um mais sarcástico que o outro. Realmente, eram farinha do mesmo saco.

Do outro lado da mesa, Eduardo observou a expressão de Beatriz enquanto ela respondia. Assentiu com a cabeça, em silêncio, e voltou a comer.

Beatriz também baixou os olhos, concentrando-se no prato.

O tempo voltou a passar lentamente.

Mas, dessa vez, quem começou a se sentir desconfortável não foi Beatriz… E sim Eduardo.

A pergunta que havia feito antes, sobre o que Leonardo dissera, mesmo tendo recebido uma resposta totalmente satisfatória, agora lhe parecia estranha.

Parecia que ele estava tentando se justificar demais.

Como se quisesse provar algo que nem precisava ser provado.

Beatriz claramente nunca acreditou naquilo. E mesmo assim, ele fez questão de reforçar. Parecia pequeno, mesquinho até.

E se Beatriz, agora, começasse a pensar por que Leonardo teria dito aquilo?

E se ela seguisse o raciocínio lógico de que “onde há fumaça, há fogo”… E começasse a desconfiar dele?

Eduardo levantou o olhar de novo, os lábios se entreabrindo, quase pronto para se explicar mais uma vez.

Mas, no fim, engoliu as palavras.

Não tinha por que insistir.

Beatriz já havia deixado claro que entendeu. Era uma atitude isolada de Leonardo, sem relação com ele.

Assunto encerrado.

Ou pelo menos era o que ele queria acreditar.

Justo nesse momento, Beatriz pareceu perceber algo.

Levantou os olhos.

E, num instante inesperado, os olhares dos dois se cruzaram, direto, sem escapatória.

Beatriz inclinou levemente a cabeça, o olhar curioso, como quem pergunta sem palavras: “Está tudo bem?”

— Eu gostei muito do presente que você me deu. Você tem bom gosto. — Disse ele, mudando de assunto com a habilidade digna de um executivo de alto nível do Grupo Martins.

Soou natural, sem deixar brechas.

— Fico feliz que tenha agradado ao Sr. Eduardo. Foi uma lembrança simples, nada comparado ao perfume que o senhor me deu. — Respondeu Beatriz, sempre formal.

Eduardo arqueou uma sobrancelha.

— Ainda com essa formalidade toda? Eu falei pra você relaxar. Não precisa falar comigo como se estivesse numa entrevista de emprego. — Retrucou, com um leve tom de reprovação.

Beatriz pensou: “Mas também não dá pra exagerar na informalidade. Eu sei bem meu lugar.”

Como ela não soube o que responder, apenas o olhou, hesitante.

Eduardo não insistiu.

Não se tratava de elitismo. Apenas… O preço não era acessível.

Uma única taça facilmente ultrapassava seis dígitos.

— Hum. — Eduardo confirmou com um aceno breve. Então olhou para Beatriz:

— Estranha um pouco no início. Ainda consegue tomar?

Beatriz pousou a taça e deixou o sabor repousar por alguns segundos na boca.

Tinha, de fato, algo de peculiar. Um gosto diferente, difícil até de descrever. Mas…

— Dá pra tomar, não é ruim. — Disse ela.

Eduardo esboçou um leve sorriso.

Pelo visto, Beatriz era mais aberta a experimentar do que ele imaginava.

— Você é demais mesmo, hein… A Bia te convida pra jantar e você aproveita pra enfiar uma facada. E ainda pergunta se ela gostou da bebida! — Letícia comentou ao lado, revirando os olhos.

Eduardo não respondeu.

Beatriz, por sua vez, olhou para a amiga. Uma pergunta silenciosa no olhar: “Essas bebidas são tão caras assim?”

Mas não se incomodou. Afinal, era ela quem estava oferecendo o jantar.

E, como boa anfitriã, deixaria o convidado à vontade para pedir o que quisesse.

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