Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 387

Resumo de Capítulo 0387: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

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Não era vidro.

Pelo brilho e tonalidade, parecia ser uma peça de cristal azul natural, algo que, em estado perfeito, valeria uma fortuna.

Mas agora, em estilhaços pelo chão, não passava de lixo.

Rafael franziu ligeiramente as sobrancelhas.

Ele era o assistente direto do Sr. Gabriel.

Mesmo tendo presenciado o estado lamentável daquele filho bastardo, não se sentia inclinado à compaixão.

Afinal, o rapaz é quem havia ultrapassado os limites primeiro.

E, bem… Um filho ilegítimo deveria ter consciência do seu lugar.

Como Gabriel poderia aceitá-lo de braços abertos?

Rafael já se preparava para voltar ao escritório, quando escutou uma voz baixa às suas costas:

— Sr. Rafael... O meu irmão… Ele me odeia tanto assim?

A voz era fraca, quase como um sussurro de mosquito.

Carregava um peso evidente de tristeza e humildade desesperada.

Rafael apertou os lábios. Pensou:

“Precisa mesmo perguntar? Está na cara.”

Mas, por mais que aquele rapaz fosse um bastardo, ainda assim tinha um sobrenome mais forte que o dele próprio.

Sem contar que foi o próprio Sr. Henrique quem o enviou para a sede da empresa, o que o tornava, politicamente, intocável.

Então, Rafael respondeu com formalidade, mantendo o tom neutro:

— Não é isso. O Sr. Gabriel só teve um dia difícil hoje… E, infelizmente, você acabou sendo o alvo errado.

Disse o necessário. E já ia se virar para sair, quando resolveu acrescentar:

— O andar da presidência é restrito apenas à diretoria. Da próxima vez, por favor, fale comigo antes. Posso repassar a mensagem.

Na verdade, não queria ajudar.

Pelo contrário, queria manter o controle pessoalmente, para evitar novos escândalos e se preservar de futuras confusões.

— Obrigado, Sr. Rafael. Você é muito gentil. — Disse o rapaz, virando-se com um sorriso genuíno, os olhos brilhando com gratidão sincera.

Rafael apenas assentiu com a cabeça e se afastou.

Mas, mesmo ao virar o rosto, a imagem daquele sorriso tão puro e desprotegido ainda pairava em sua mente.

Por um momento, sentiu um leve incômodo na consciência.

Aquele rapaz… Talvez não fosse nada daquilo que imaginavam.

Não parecia alguém ambicioso ou perigoso.

Na verdade, transmitia até uma certa ingenuidade, como alguém inofensivo.

— Foi o gerente Antônio, do departamento de marketing, quem avisou o pessoal da sala dos assistentes. — Explicou Rafael, de pé, em frente à mesa. — Disse que ele era seu irmão e que só queria entregar um presente. A assistente Sabrina ouviu que era seu parente e, como ele ficou apenas esperando no corredor sem tentar invadir a sala, achou que não havia problema em deixá-lo subir.

Gabriel não mostrava nenhuma melhora no semblante.

A expressão permanecia sombria, gelada.

— Não te chamei aqui pra defender ninguém. — Cortou, ríspido. — O regulamento da empresa está aí pra ser cumprido. Faça o que tem que ser feito.

Rafael endireitou a postura, respondendo com formalidade:

— Sim, senhor. Sabrina já foi encaminhada ao RH. Será desligada do cargo imediatamente. Quanto ao Sr. Antônio... Aguardo instruções.

Gabriel soltou um riso cínico, gélido:

— Sérgio Pereira acabou de chegar e já anda de braço dado com o Antônio? Esse aí claramente já foi comprado pelo André faz tempo.

Fez uma pausa e continuou, com a voz ainda mais cortante:

— Investigue as comunicações entre Antônio e André. Se encontrar provas, no mínimo ele será rebaixado. No máximo… Rua. — Seu tom era inegociável. — Desde quando a família do André pensa que manda no Grupo Pereira? Cão que não reconhece o dono não deveria andar solto por aí… Ou prefere esperar o dia em que ele morda a mão de quem alimenta?

Gabriel se recostou na cadeira, o olhar gelado como aço.

Se ele era quem dava acesso direto à presidência, também era ele quem podia revogar esse privilégio.

E mais: quem ousasse jogar contra os próprios colegas dentro de sua equipe...

Não merecia nem mais um dia de tolerância.

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