[Esse era o tipo de jantar que ela preparava pra você também?]
Essa foi a mensagem que Eduardo enviou, junto com a foto.
Do outro lado, Gabriel respondeu quase que instantaneamente:
[Vai se f*! Eduardo, você não é gente! Come, come até explodir! Que tenha uma intoxicação alimentar e morra agarrado nesse potinho de merda!]
Eduardo leu a mensagem, os olhos semicerrados.
Tudo isso por causa de uma pergunta?
Parecia até um gato que teve o rabo pisado.
Ele só estava perguntando.
Sem tom de deboche, sem intenção de provocar.
Só... Perguntando.
Mas Gabriel, como sempre, entendeu tudo errado.
E pior: continuava despejando insultos como uma metralhadora.
Eduardo até teria disposição pra brincar com ele se fosse no almoço, quando o humor ainda estava bom.
Mas agora? Nem paciência pra isso.
Sem responder mais nada, bloqueou Gabriel novamente.
Fechou o aplicativo com um suspiro leve e murmurou:
— Cada dia com menos maturidade... E esse aí é meu concorrente?
Balançou a cabeça.
Só de se colocar no mesmo nível... Já sentia que sua dignidade tinha descido uns dois degraus.
Enquanto isso, no centro de detenção.
Gabriel olhava para a tela do celular com os olhos esbugalhados, sangue fervendo.
Mais uma foto.
Mais uma refeição.
Feita por Beatriz.
Ele explodiu por dentro.
— MAIS UMA?!
Então não era só um almoço... Ela também preparava o jantar?!
“Filho da p***!
Ela fazia a comida pessoalmente e entregava no escritório dele!
Quando foi que eu tive esse privilégio?”
Ela sempre esperava ele voltar pra casa pra jantar juntos, e só.
Gabriel mordeu os lábios com força, quase até sangrar.
Estava sufocado de raiva. De ciúmes. De humilhação.
“Por que a Beatriz era tão boa com o Eduardo?
— Quero solicitar a liberação antecipada. Avisa lá pra mim.
O homem saiu, e não demorou para que o pedido chegasse às mãos de Sr. Henrique.
— Sr. Henrique. — Disse o mordomo, num tom respeitoso. — Nos últimos dias, o Sr. Gabriel tem se comportado com total estabilidade emocional. Já retomou os trabalhos normalmente, inclusive. E, além disso, faltam só três dias para o fim do período de reclusão... Não seria melhor autorizar a volta dele pra casa?
Sr. Henrique tomou um gole de café antes de responder, com a voz seca e indiferente:
— Estável? Não foi ele que chutou a mesa e quebrou o computador no almoço? Pra mim, isso é surto de novo.
O mordomo insistiu:
— Ele tropeçou sem querer na mesa. E o computador não foi quebrado por ele, caiu no chão e a tela rachou. O Rafael pode confirmar isso, inclusive.
Sr. Henrique soltou um resmungo impaciente:
— Ah, claro. Então agora ele tá com os olhos na testa ou perdeu o controle do próprio corpo?
— Uma mesa enorme, em plena luz do dia, e ele tropeça? Isso foi ele que jogou no chão e você sabe disso.
O mordomo respirou fundo e tentou argumentar novamente:
— Eu fui pessoalmente conferir. Apesar do quarto ser privativo, é minúsculo. Menor até que o banheiro da casa. E os móveis são péssimos. A mesa de ferro é instável, mal se equilibra no chão...
Sr. Henrique apertou os lábios, sem responder.
O mordomo ficou em silêncio por alguns segundos. Achando que havia abertura, arriscou:
— Então... Vou providenciar a equipe para buscar o Sr. Gabriel...
— Ninguém vai buscar ninguém. — Cortou Sr. Henrique, de forma fria. — Faltam só três dias. Se ele aguentou sete, pode aguentar mais três. Não vai morrer por isso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle
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O que está acontecendo???? Está parado faz muito tempo!!!! Desbloqueia!!!...
Desbloqueia!!! Já está no capítulo 740 há muito tempo...
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