No hospital.
Gabriel havia levado Vitória às pressas para o pronto-socorro. Depois de alguns exames, ela estava deitada em uma maca, os olhos fechados e uma expressão de dor no rosto.
— Doutor, o que ela tem? — Perguntou Gabriel, visivelmente preocupado. — Ela só disse que estava tonta, se sentindo mal... E aí desmaiou.
— Os sinais vitais estão normais, inclusive a frequência cardíaca. Provavelmente ela inalou uma pequena quantidade de gás, o que causou a tontura. — Explicou o médico, com calma.
Ao ouvir isso, Gabriel ficou paralisado por um instante.
Gás...
Então aquele cheiro estranho que sentiu ao abrir a porta... Era gás encanado?
— Um incidente nesse horário... Provavelmente houve um vazamento de gás na sua casa. Vocês precisam chamar os bombeiros e fazer uma inspeção imediatamente. Se o gás se acumular em grande quantidade, pode provocar uma explosão. — Alertou o médico, com um olhar sério.
Ao escutar a palavra "explosão", algo se acendeu na mente de Gabriel. Seus olhos se arregalaram, alarmados:
— Beatriz! A Beatriz ainda está em casa!
Mal terminou de falar, saiu disparado, tomado pelo desespero. Mas, antes que pudesse alcançar a porta, uma tosse fraca o fez parar.
— Gabi... Gabi... — Ele se virou imediatamente. Vitória, ainda muito pálida, estendia a mão na tentativa de segurá-lo. — Eu... Estou me sentindo tão mal...
O choro frágil dela o fez hesitar por dois segundos. Ele cerrava os dentes, dividido entre a angústia e a urgência. Então, virou-se para o médico e pediu:
— Doutor, por favor, cuide dela por mim. Eu preciso voltar para casa agora!
Sem esperar resposta, saiu correndo de vez. A imagem das costas dele se afastando em disparada fez Vitória apertar com força o lençol da maca improvisada.
Gabriel acelerou o carro até chegar à entrada do condomínio. A sirene da ambulância soava ao longe, alta e incômoda. Um pressentimento ruim apertou seu peito.
Mas... Se não tinha ninguém em casa, quem chamou a emergência? Não podia ter sido Beatriz... Então alguém mais estava lá?
Sem tempo de entrar na garagem, estacionou o carro do lado de fora e correu pelo portão. Ao entrar no prédio, quase esbarrou numa maca sendo levada pelos socorristas.
— Beatriz! Beatriz! — Gabriel entrou correndo, chamando o nome dela enquanto seguia direto ao quarto de hóspedes.
A porta estava aberta, o quarto, vazio.
— Ei, tá procurando aquela moça de cabelo liso, rostinho delicado? A ambulância já a levou. — Disse uma senhora parada à porta, uma das vizinhas mais fofoqueiras.
Gabriel se virou na mesma hora, ansioso, e ela continuou, sem dar espaço para silêncio:
— Você é o marido dela? No meio de um vazamento de gás, onde é que você estava? A pobrezinha desmaiou ali, sozinha, e ninguém percebeu!
Ao ouvir a palavra "desmaiou", Gabriel congelou. Um pânico crescente tomou conta dele.
A ambulância... Beatriz foi levada naquela ambulância?!
Nesse momento, a equipe de manutenção do gás e o pessoal da administração do prédio chegaram, chamados às pressas. Gabriel passou as instruções para que resolvessem tudo ali, e logo saiu em disparada, correndo de volta para o elevador.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle
Desbloqueia!!! Já está no capítulo 740 há muito tempo...
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