Fórmula do Amor romance Capítulo 26

Deixo o Tay na escola e vou para casa do Cris, falta pouco mais de três semanas para nós concluir as sessão. Paro o carro na frente da sua casa, respiro fundo e desço. Caminho devagar até a porta, toco a campanhia e dessa vez não é a Lúcia que abre, e sim a mesma mulher da outra vez.

—Bom dia. Ela fala com um enorme sorriso no rosto.

—Pelo visto o seu foi ótimo. Falo entrando na casa, ela está usando uma blusa como vestido, suas pernas estão bem expostas.

—Cris está tomando café, daqui a pouco ele vem, pode sentar. Ela fala e senta em um dos sofá.

Sento no outro sofá bem longe dela, a mesma me olha de cima a baixo, fico um pouco desconfortável com isso.

—Você é bem bonitinha. Ela fala

—Obrigada. Falo com desdém.

—Tem razão dele está tão apai...

—Bom dia Mia, Carol podemos conversar?

Fiquei intrigada com o que ela ia falar, ele está tão? Tão o que? Fico um tempo esperando, até que ela sai do quarto usando a própria roupa.

—Tchau Mia. Ela fala arrumando a bolsa no ombro.

—Tchau. Falo olhando ela sair.

—Podemos começar, tenho compromisso mais tarde. Ele fala aparecendo na porta.

—Sim, na academia?

Ele está mais sério que o normal, talvez seja por causa do que a menina ia me falar.

—Não, no meu quarto. Começo a caminha para a biblioteca. —Lá encima. Ele fala apontando para o andar de cima.

Cristian começa a subir as escadas, ele já está começando a andar normalmente, eu fico feliz em ver que o meu trabalho está fazendo efeito, e que ele já está voltando ao normal. Cris abre a porta do quarto, e é enorme, bem amplo, as janelas de vidro sai ainda maior do que as da biblioteca, assim como lá embaixo, aqui no quarto também tem uma varanda.

—O que ela falou para você?

Ele pergunta indo abrir as cortinas.

—Nada.

—Há para né Mia, eu sei que ela falou alguma coisa para você. Ele olha para mim serio, e puta merda, ele fica ainda mais lindo sério.

—Podemos começar logo?

Meu celular começa a tocar.

—Alô.

—Senhorita Benette, aqui é da escola, tivemos um problema com o Taylor.

—O que aconteceu com meu filho, ele está bem, eu quero falar com ele.

—Calma senhorita, ele está bem, só preciso que venha assinar uns papéis aqui, ele entrou em uma briga.

—Como assim meu filho entrou em uma briga?

A essa altura eu já estou andando de um lado para o outro, minhas mãos começa a tremer.

—Ele está bem, só preciso que venha aqui, ele levou uma suspensão.

Desligo o celular e olho para Cris que me olha confuso.

—Eu preciso ir na escola, meu filho se meteu em uma briga.

—Eu levo você, está com as mãos trêmulas. Ele fala apontando para minha mão.

—Não precisa, eu estou bem. Falo tentando controlar minhas mãos.

—Eu faço questão, eu levo você e depois você decide se quer voltar para cá ou ir para sua casa com ele. Ele fala pegando a carteira que estava encima da mesinha de cabeceira.

—Tudo bem, acho que é melhor mesmo.

Desço as escadas rapidamente, Cris vem logo atrás, saímos de sua casa, vamos no meu carro. Explico para ele onde fica a escola, Cris segue para lá.

Assim que ele para o carro eu desço e já entro na escola.

—Onde está meu filho?

—Calma senhorita Benette, ele está bem, já foi na enfermaria, só teve um arranhão.

—Cadê ele, onde ele está?

—Na sala da diretora. Cris entra comigo.

Meu filho está sentado ao lado da Ana e outro menino, ele está com um curativo por cima da sobrancelha.

—O que está acontecendo?

Olho para o dono da voz e é o Ricardo.

—Onde está minha filha, o que você está fazendo aqui?

Ricardo olha para mim, para a filha e para o Cristian que estão bem próximo a mim.

—Podem se sentar por favor?

A diretora pergunta apontando para as cadeiras.

—O que esse marginal fez com o meu filho?

Uma mulher pergunta entrando na sala.

—Você está chamando quem de marginal?

Pergunto olhando para ela.

—Quem é você?

Ela pergunta com raiva.

—Eu que pergunto quem é você e quem você está chamando de marginal. Estou ficando cada vez com mais ódio dela.

—Você não educa seu filho, então a única coisa que ele pode ser é um marginal. Não penso duas vezes e avanço encima dela, puxo seus cabelos, ela grita e tenta puxar o meu também.

—Mia, para com isso.

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