Taylor sempre gostou de assistir noticiário, acho que ele puxou ao meu pai, eu nunca gostei, pois só fala de tragédias, crianças mortas até mesmo pelos pais, amo tanto meu filho que me dá uma dor no coração todas as vezes que ouço algo do tipo.
—Filho desligue essa TV e venha tomar seu café.
—Já estou indo mamãe. Taylor vem e senta perto de mim
—Sua tia que vai buscar você hoje, tenho uma entrevista hoje. Falo animada
—Que coisa boa mamãe. Ele fala entusiasmado
—Aí você poderá comprar aquele violão maravilhoso que você tanto quer. Eu sei que temos dinheiro para comprar o que ele quiser, mais eu tenho que ensinar os verdadeiros valores da vida para ele, que uma hora ou outra iremos passar por dificuldades
—A mamãe qualquer coisa eu continuo ensaiando com o da escola, lá tem uns estrumentos legais. Meu filho é muito compreensivo, tenho orgulho dele
—Seu aniversário está chegando, quero poder te dar um presente legal. Falo e ele sorrir
—Tudo bem mamãe, agora eu tenho que ir se não vou me atrasar. Ele fala olhando para o relógio na parede
Levo ele para a escola, Taylor entra e me da tchau de lá de dentro.
—Bom dia Meiry como está? Pergunto para a mulher que aparenta esta com os olhos vermelhos de um recém choro
—Não estou muito bem menina, meu marido se acidentou ontem de carro. Fala
—E como ele está, foi grave? Pergunto
—Ele quebrou a perna em dois lugares, fraturou duas costelas e teve alguns arranhões, ele está sedado, mas o médico disse que é bem provável que ele não volte a andar como antes.
—Ele terá que fazer muita fisioterapia, mais acho que ele voltará sim, entendo um pouco do assunto. Falo e ela sorrir
—Ele vai ficar mais alguns dias no hospital, e depois você poderia cuidar dele o que você acha?
Eu não posso esperar por essa oportunidade, eu tenho uma entrevista hoje.
—Eu não sei se posso, estou indo agora para uma entrevista, mais se não der certo eu agradeço sua ajuda se me indicar.
Meyre assente com a cabeça e me despeço dela, a entrevista é às nove e meia, vou pegar um taxi que dá tempo de chegar lá tranquilo.
Chego no local da entrevista, é uma clínica de reabilitação para soldados que se feriu em guerra. Eu não tenho experiência de mexer com pessoas que estão tão debilitadas, eu não sei o que eles passou, mais eu posso imaginar, e fazer fisioterapia depois de tudo é uma coisa muito complicada para algumas pessoas.
—Mia Bennette. A moça me chama, olho para os lados e só tem pessoas com cicatrizes de guerra, alguns sem as pernas outros sem braços, servir ao país as vezes cobra um preço mais alto do que as pessoas podem pagar.
—Olá bom dia. Falo entrando na sala onde um rapaz mais ou menos da minha idade ou pouco mais que isso está, ele está de cabeça baixa lendo alguns papéis
—Bom dia senhorita Benette, vejo que seu currículo é muito bom.
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