Fórmula do Amor romance Capítulo 37

(Horas mais cedo)

Cris me deixa no meu carro e eu vou para o supermercado, abro o vidro do carro por que está muito quente, ficou embaixo do sol até as dez da manhã, no rio de Janeiro não tem como está frio.

Percebo que tem um carro branco atrás de mim, na rua que eu viro, ele vira também, faço de contas que não estou vendo e entro no estacionamento do supermercado, estacionou o carro em uma das vagas e desço do mesmo, travo e adentro o local, está bem movimentado, pego uma cesta e vou até as prateleiras que vou pegar os ingredientes, pego frutas e entro em uma parte onde fica só frios. Sinto que tem alguém olhando para mim, faço de contas que não tem ninguém, pego as coisas que quero e começo a andar rumo ao caixa, mais antes que eu chegue no caixa me escondo atrás de outra prateleira, a mulher loira de cabelos curtos passa e olha para os lados me procurando, me aproximo dela que se assusta ao me ver lhe encarando.

—Posso saber o que você quer andando atrás de mim?

Pergunto e ela sorrir em deboche.

—Só queria ver o por que tipo eu fui trocada. Ela fala e me ligo na hora, é a ex do Cristian.

—Com certeza um tipo bem melhor que você. Falo e ela fica vermelha, e posso garantir que não foi de vergonha.

—Você sabe com quem está falando?

Pergunta se esticando.

—E você? Sabe com quem está falando?

Faço cara de deboche.

—Com certeza era alguma fã dele, isso é típico de homem galinha, cuidado viu, logo ele enjoa e joga fora. Ela tenta me atingir.

—Então você com certeza era uma fã né, por que ele te jogou rápido demais. Alfineto.

—Ele nunca vai gostar de você, ele sempre vai me amar. Ela está com muita raiva, isso é bem visível.

—Não foi isso que pareceu, quando nós dois estávamos fazendo amor, na cama dele hoje cedo, acho que ele esqueceu você mais rápido do que o esperado. Falo me aproximando dela, eu não tenho medo de quem o pai dela é, eu não tenho medo dos inimigos que o Cris tem, eu não tenho medo de fã maluca, isso não me abala, se a pessoa em questão for alguém que eu goste.

—Você se acha muito não é, só esquece que pode ser encontrada em qualquer lugar com a boca cheia de formiga. Sorrio sarcástica.

—Está me ameaçando?

Pergunto olhando para ela.

—Não, estou só avisando, ele é meu e você não ficará com ele por muito tempo, por que ele sempre volta. Ela sai do meu campo de visão, passo as coisas que pegue na força do ódio, quem essa loira de salão acha que é para me ameaçar.

Pago as contas e saio do supermercado, procuro a chave do carro na bolsa enquanto ando, estava começando a atravessar para onde estava meu carro quando escuto o som de um carro vindo em minha direção, sem pensar duas vezes me jogo para traz o que me faz sair. O carro para e a pessoa abre a janela.

—Da próxima pode não ter a mesma sorte. Ela fala e arranca com o carro.

—Louca. Grito

—Você está bem, se machucou?

O gerente pergunta me ajudando a levantar.

—Eu estou bem, obrigada. Falo limpando minha roupa.

—Está sangrando. Olho para meu braço que está insanguentado.

—Não foi nada, eu estou bem. Ponho a não no sangramento.

—Vou lavar você aqui no pronto socorro, só para limpar. Ele fala e penso em como o Cris vai ficar se eu chegar assim na minha casa.

—Tudo bem. Ele me leva até um hospital próximo ao supermercado.

Pego meu celular para ligar pra Lili, não quero que ela fique preocupada por causa da minha demora.

—Oi Mia.

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