Já tem uma semana que estou trabalhando lá, e realmente eu estou gostando, já me adaptei com alguns pacientes, outros ainda fica meio sem jeito, sei que não é fácil perder partes do corpo, mais o que eu poderia irei ajudar a eles se recuperar.
—Bom dia.
Lili fala me dando um beijo na testa, ela sempre faz isso.
—Bom dia, viu acordar o Tay.
Me surpreendo quando entro em seu quarto e ele já está acordado e por incrível que pareça arrumando a cama.
—Meu Deus eu já tenho um rapaz em casa.
Taylor tem apenas cinco anos, mais já faz coisas que me deixa de queixo caído.
—Bom dia mamãe.
Ele me dá um beijo e sai do quarto.
Olhando para ele assim nem parece o bebê de poucos anos atrás, o tempo passou tão rápido.
—Agora pode comprar um carro né, por que essas viagem de ônibus vai lhe matar.
Lili diz pondo um prato de torradas na mesa.
—Quem sabe depois de um ano trabalhando lá eu consiga.
Falo e ela balança a cabeça em negação.
—Talvez devesse ir procurando outro trabalho onde você possa ganhar melhor.
Lili fala e eu reviro os olhos.
—Lili eu estou gostando do serviço, lá eu não só trabalho, como também ajudo muitos homens que passaram por coisas que nós não podemos nem imaginar, tudo tem seu tempo.
Falo e ela levanta as mãos em sinal de rendição.
—Vamos filho, ou vou chegar atrasada. Falo enquanto Taylor só olhava para mim e para a Lili
—Eu levo ele hoje, pode ir trabalhar.
Não espero ela falar outra vez e vou para a clínica, ela sempre leva ele quando eu preciso, Lili me ajuda muito e eu amo muito ela, talvez até mais que minha própria família, que pelo visto não se importa tanto, hoje estou mais velha, entendo mais das coisas, meu coração é cinquenta por cento pedra, já passei muita decepção e consegui me fortalecer com isso, hoje não deixo qualquer um entrar na minha vida como deixei a anos atrás.
O caminho até que não é tão demorado, em pouco tempo já estou aqui na frente, adentro o local e alguns dos funcionários já sabe o meu nome, mais um nome tão fácil de se lembrar, minha mãe com certeza quis economizar no nome e colocou apenas Mia.
—Bom dia.
Doutor Ricardo fala atrás de mim.
—Bom dia, como passou de ontem para cá? Pergunto e ele bebê um gole do café
—Trouxe esse para você. Ele me entrega um dos copos. — Foi tudo bem, só o retorno de um dos meus paciente que foi meio complicado.
Ele fala me deixando um pouco curiosa, quando mais casos eu vejo aqui, mais eu fico curiosa sobre cada um deles, não que seja bom ver eles assim, mais o tempo vai passando e nós vamos conseguindo ver a felicidade novamente em seus rostos, alguns já ganhou próteses, outros estão esperando, e enquanto eles espera eu vou treinando eles, até para usar uma prótese é preciso ter treinamento.
—Acho que deve ter ouvido sobre o acidente de um piloto certo? Ele pergunta e faço que sim com a cabeça. —Eu fiz a cirurgia dele, e agora está com raiva por que acha que não terá os movimentos da perna.
—Nossa que barra.
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