Fórmula do Amor romance Capítulo 53

Resumo de capítulo 52: Fórmula do Amor

Resumo de capítulo 52 – Fórmula do Amor por Renata Gonzaga

Em capítulo 52, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Fórmula do Amor, escrito por Renata Gonzaga , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Fórmula do Amor.

Cris ainda está no bypass, Ricardo disse que tem muita gente na frente dele na lista de órgãos, mais se aparecer alguma compatível podemos fazer a doação, eu e a Lúcia já fizemos o exame, estamos esperando o resultado, depois que eu falei para a Lili o que aconteceu ela veio o mais rápido que pode, ela está na nossa casa com o Tay, Léo conseguiu sair da clinica por algumas horas, ele disse que está bem e como todos confiam nele, conseguiram o liberar, ele ainda na estrada vindo para cá, ele também irá fazer o exame, Ricardo vem ao nosso encontro, Henry disse que tinha uma reunião e se foi.

—Mia, podemos conversar?

Olho para Lúcia que está olhando para nós dois.

—Pode falar. Digo

—É um assunto particular. Ele fala e se afasta um pouco.

Olho para Lúcia e vou até onde Ricardo está.

—Estou com o resultado dos exames, você não tem nada para falar?

Olho para os envelopes em sua mão.

—Não, por que?

—Não pensou em me falar que está grávida? O que te deu na cabeça?

Eu esqueci completamente disso, eu estava e ainda estou tão nervosa que nem mesmo lembrei do bebê.

—Eu... não lembrava. Falo pondo a mão na frente da boca.

—Não lembrava? Como alguém pode esquecer que está grávida? Já imaginou se não fizéssemos o exame? E você fosse para a cirurgia?

—Eu não lembrei tá legal, como posso lembrar que estou grávida se o pai do bebê está naquela sala entre a vida e a morte. Falo alto.

—Deveria ser mais responsável.

—O que deu no exame, a Lúcia pode?

—Não, ela não é compatível. Ele fala

—E eu?

Pergunto mesmo sabendo que não posso doar o rim para ele.

—Do que adianta?

Ele pergunta sem paciência.

—Me fala. Digo secando uma lágrima que teima em cair.

—Sim, vocês são compatível. Ele se afasta e vai até a Lúcia, ela começa a chorar novamente.

Ficamos as duas em silêncio, eu não tinha muito o que falar. Tempo depois ela começa.

—Maicon era meu filho. Ela suspira e continua. —Eu fui abusada, lembro como se fosse hoje, eu estava voltando anoite de uma faxina, entrei em um beco que diminuía o caminho até minha casa, foi quando um homem que eu nunca tinha visto me agarrou, e abusou de mim, eu fiquei com tanto medo, e contei para minha irmã, ela disse que iria criar o bebê, e assim ela fez, mais tanto ela quanto o esposo foram mortos a tiro em uma das invasões, e eu fiquei com o menino, eu já tinha o meu filho mais novo, o pai dele tinha me abandonado, eu não sabia o que fazer, eu não conseguia sentir amor por ele, e acabei menosprezando ele, se Maicon era daquele jeito, foi por minha culpa. Me aproximo dela e a puxo para um abraço.

—Não se culpe. Ficamos as duas em silêncio, ela chovava baixo.

Lúcia põe a mão em meu ventre e olha para mim.

—Ele será um pai maravilhoso. Ela fala com um sorriso no rosto.

—Onde ele está?

Olhamos para o dono da voz e a semelhança é visível.

—O que faz aqui?

Lúcia pergunta ficando na minha frente.

—Eu quero saber do meu filho, onde é está?

—Você não tem o direito de está aqui, vá embora. Lúcia fala com raiva.

—Eu tenho todo o direito, ele é meu filho, e eu quero saber como ele está. O senhor fala, seus olhos recai sobre mim.

—Ele está no bypass, ele precisa de um transplante de rim. Falo

—Agora vá embora. Lúcia fala.

O homem se vira mais eu o chamo.

—Espera...

Ele me olha.

—O senhor realmente se importa com ele?

—Sim, eu fiz muito mal para ele, mais nunca deixei de amar meu filho. O senhor fala e olha para Lúcia que está com o maxilar travado.

—Se realmente se importa com ele, faria a doação para ela se for compatível?

Pergunto sem rodeios.

—Sim, qualquer coisa que salve meu filho. Ele fala sem exitar.

—É o mínimo que posso fazer por ele, já fiz meu filho sofrer muito, tenho que tentar me redimir, mais queria te pedir uma coisa. Ela me olha séria.

—O senhor quer dinheiro?

—Não, pelo amor de Deus, eu não estou vendendo meu rim para ele, só quero que fale para ele, que mesmo depois de tudo que eu o fiz passar, eu ainda o amo. Falo e ela me olha com a feição mais suave.

—Poderá falar isso para ele depois da cirurgia. Ela fala e eu sorrio.

—Não teria tanta certeza, mais faça isso por mim tudo bem?

—Sim. Ela começa a andar para sair do quarto e antes que abra a porta ela olha para mim. —O senhor vai ser avô, estou grávida do Cris. Ela fala e eu sorrio.

—Ele será um ótimo pai, fico feliz por vocês. Falo e ela se vai.

Penso em toda a minha vida, no nascimento do Cris, nossa eu fiquei tão feliz, aquelas olhos castanho me olhando como se eu fosse seu porto seguro, os primeiros passos foi os mais difíceis, ele caiu muito, o primeiro dia na escola, ele se agarrou na minha calça, e não queria entrar na sala, eu fiquei de coração partido, mais logo depois veio a morte de sua mãe, um câncer no pâncreas tirou ela de mim, eu me revoltei com a vida, e acabei descontando no meu filho.

(Cirurgia)

—Fazendo a remoção do rim esquerdo, pronto para ir para o outro paciente.

O rim é levado para a outra sala.

—Pressão arterial subindo.

—Aspira, tem muito sangue aqui, aspira mais, preciso achar de onde vem esse sangue todo.

A cirurgia não saiu bem como o esperado, o sangramento cada vez aumentava mais, foi feito todo o procedimento para que ele ficasse bem, mais assim como ele já sabia, o mesmo não sairia dali com vida, foi sua última prova de amor para o filho.

—Hora do óbito, vinte e uma hora e trinta e Cinco minutos. Ricardo estava muito triste, ele não esperava terminar a noite com uma morte daquele dia, era aniversário de sua filha, e não poderia ir comemorar com ela, esperava ao menos terminar a noite bem.

A cirurgia do Cristian foi um sucesso, ele aceitou bem o rim, e poderá seguir a vida normalmente.

(Ricardo)

—Obrigada Ricardo, sei que você fez o seu melhor. Mia fala me abraçado.

—Só fiz o meu trabalho. Falo e ela se afasta.

—Posso ver ele?

—Sim, ele está sedado, mais já está no quarto.

Lília cuidou do Taylor por três dias seguidos, Mia não saiu do lado do seu amor até ver ele de olhos aberto.

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