Fórmula do Amor romance Capítulo 57

Resumo de capítulo 56: Fórmula do Amor

Resumo do capítulo capítulo 56 do livro Fórmula do Amor de Renata Gonzaga

Descubra os acontecimentos mais importantes de capítulo 56, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Fórmula do Amor. Com a escrita envolvente de Renata Gonzaga , esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Estou indo chamar o Cris para fazermos o Chá revelação da Lília e do Léo, todos os convidados do aniversário já foram embora, então agora será o chá revelação.

(...)

Cristian horas antes

Mia vai receber os convidados e deito na cama, ainda me sinto cansado, saber que meu pai morreu não foi fácil, não quis parecer fraco na frente dela, mais eu senti a perda dele, com todos os defeitos, ainda sim ele era meu pai, e não tem como não doer.

Alguém bate na porta, mando entrar e logo vejo o rosto da Lucia, nós não conversamos depois do que aconteceu, eu quis perguntar a ela várias vezes, mais sabia que um hora ela mesma viria até mim para falar sobre isso.

—Oi Cris. Ela fala sem graça

—Oi, senta aí. Aponto com a cabeça para a cama.

—Eu não consigo olhar para você filho. Ela fala e vejo uma lágrima descer dos seus olhos.

—Não fique assim, eu não vou julgar você, eu te conheço melhor que qualquer outra pessoa, então senta aqui e me fala tudo que eu preciso saber. Falo com sinceridade.

—Maicon era sim meu filho, mais eu não assumi ele, sei que essa revoltante ele tinha era por causa de mim. Ela fala me olhando com os olhos marejados.

—O que aconteceu?

—Eu fui... isso não importa mais, fazem tantos anos. Ela fala secando as lágrimas.

—Você foi abusada foi isso?

Um soluço escala de sua boca, seu choro aumenta ainda mais, levanto devagar e vou até ela. Puxo ela para um abraço, eu jamais julgaria alguém que fez tanto por mim, e sei que para ela não foi fácil tudo que ela passou até aqui.

—Me perdoa Cris. Ela soluça enquanto fala, abraço ela ainda mais forte.

—Você não tem que me pedir perdão, se perdoe em primeiro lugar, eu não quero que ela se sinta mal, por algo que ela não fez.

A sociedade cobra muito das mulheres, principalmente sobre esse fato, ser violentada, engravidar e ter que cuidar da criança, eu não sou a favor do aborto, até por que eu sou louco por criança, mais só a mulher que passou por aquela situação, sabe o que ela está sentindo, sabe como está seu coração e seus pensamentos depois daquele crime cometido com o seu corpo, ela não jogou a criança, e muito menos abortou, ela só entregou para a irmã criar, pena que o destino foi mais traiçoeiro e de toda forma ela teve mais contatos do que esperava com o filho, mais ao todo ver, ele seguiu o próprio caminho, pena que não foi a melhor opção.

—Vá se divertir com os demais ma festa, esqueça esse assunto, Maicon seguiu o destino dele. Falo me afastando um pouco dela.

—Obrigada Cris. Ela fala passando a mão em meu rosto.

—Eu que devo minha vida a você Lúcia, você é a minha figura materna. Falo e ela me dá um beijo na testa.

Lúcia sai do meu quarto e volto a me deitar na cama.

Vez ou outra olho Mia pela janela, ela está tão linda, quem diria que eu iria me apaixonar por essa marrenta, lembro-me da primeira vez que nós nos vimos no supermercado, ela me xingou, mais eu estava tão cego por causa da Nicole que nem se quer olhei para ela, o quanto ela é perfeita, educada, simpática e atenciosa, eu posso dizer que agora minha vida está completa ao lado dela.

Volto novamente para a cama e deito, meus olhos começam a pesar e durmo.

(Não consigo ver nada, está tudo escuro a minha volta, olho para todos os lados mais não consigo ver onde estou. Fecho os olhos e respiro fundo, assim que abro, vejo meu pai parado na minha frente.

Tento formular palavras para dizer algo a eles, mais não consigo, eles dois se afasta sorridentes, começo a caminhar para tentar me aproximar deles, mais não consigo.

Abro os olhos e vejo a Mia me observando, ela tem um sorriso casto nos lábios.

—Como está se sentindo?

Ela pergunta sentando perto de mim.

—Olhando esse sorriso maravilhoso, não teria como não está bem. Suas bochechas cora e me pergunto por que não achei ela antes.

—Você vai descer? Já vamos revelar o sexo do bebê. Ela fala e passa a mão em meu cabelo.

—Sim, afinal de contas é nosso afilhado ou afilhada. Lembro da forma como Léo ficou quando eu disse que poderia ser menina.

—Vem, eu te ajudo a levantar. Ela segura em minha mão, e levanto devagar.

—Obrigado. Ela me abraça de lado e eu sorrio.

—Eu te amo. Seus olhos penetram os meus, me sinto aliviado, a angústia que eu sentia passou assim que meu pai falou que estava bem, eu sei que não foi apenas um sonho, e sim um sinal de que ele está em paz, agora eu sei que vou conseguir ser feliz ao lado da mulher que amo.

—Eu amo você, minha pequena. Falo ficando de frente para ela, ponho minha direita em sua nuca e beijo seus lábios devagar.

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