Estávamos comemorando a vitória do Cris quando meu celular tocou.
—Cris, eu preciso sair. Falo sentindo meu peito doer pela notícia.
—O que houve, está tudo bem, você está passando mal?
—Eu... eu preciso ir em um lugar, mais quero que fique com o Taylor, depois eu te explico. Falo e saio rapidamente do camarote onde estávamos comemorando a vitória do Cris.
Pego o carro e sigo para o hospital, minhas mãos estão trêmulas, já posso sentir as lágrimas banhando meu rosto, como isso aconteceu, estava tudo bem, o que houve.
Paro o carro em uma das vagas e saio rapidamente do veículo, adentro o hospital e quando estava indo perguntar a recepcionista pelo paciente, vejo a irmã dele.
—Cloe?
Ela olha para mim, mais em seu rosto pude ver que ela estava no automático.
—Mia...
Ando rapidamente até onde ela está, Cloe me abraça fortemente.
—Como isso aconteceu?
Pergunto enquanto soluço.
—Foi tão rápido, não teve nada que pudesse ser feito. Ela fala entre meio aos soluços.
Ficamos por um tempo abraçadas, tentei passar o maior apoio que eu pude, mesmo sentindo meu coração ser esmagado por um caminhão.
—Eu posso ver ele?
Pergunto me afastando um pouco.
—Sim, onde está o Taylor? Ele já sabe?
—Não, Bryan preferiu que não falasse nada. Falo
—Entre. Entro no quarto onde ele está deitado com vários aparelhos em seu corpo.
—Ele está sedado, seu organismo não está suportando tanta medicação, a quimioterapia só deixou ele mais fraco. Ela fala olhando para o irmão. —Eu vou deixar você aí, preciso falar com a minha mãe. Ela fala e sai do quarto.
Sento em uma cadeira próxima a cama e seguro sua mão.
—Nossa Bryan, você não sabe o quanto é difícil te ver assim. Olho seu rosto sereno, nem parece que ele está passando por tudo isso, me dói o coração saber que a cada dia seu corpo está deteriorando assim, e eu privei ele de conhecer o filho. —Me perdoa pelo que eu fiz, eu me arrependo tanto, meu orgulho não deixou eu te falar antes sobre nosso filho, eu pensava tanto sobre isso, e muitas vezes eu pensava, à e se eu falar agora do nosso filho, ele vai pensar que só quero dinheiro, me perdoa por ter sido tão egoísta, por só ter pensando em mim, não deixa o Taylor agora, ele precisa de você. Falo olhando seu rosto.
Eu estou tão aflita, como vou falar para meu filho que o pai dele está assim?
—Mia...
Ouço ele chamar meu nome é olho em sei rosto, Bryan está com os olhos semi abertos.
—Bryan? Esta tudo bem? Está sentindo dor?
Levanto e fico olhando para seu rosto.
—Es... estou bem. Ele fala devagar e com dificuldade.
—Eu vou chamar o médico, espera só um pouquinho. Falo e antes que eu me vire, ele segura em minha mão.
—Não... eles não podem fazer nada. Ele fala e engole a saliva, mais Bryan faz uma careta como se estivessem enfiando uma faca em sua garganta.
—Por que não me falou que estava piorando?
Pergunto segurando sua mão.
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