Bryan (algumas semanas depois)
Não é fácil descobrir que está com uma doença como essa que estou, mais eu nunca fui de me lamentar, eu tenho sorte, a pouco tempo descobrir ter um filho que é maravilhoso, sei que não vou ter a Mia comigo, mais fico feliz por ela está tão bem em seu relacionamento, hoje é a primeira corrida do Cristian e Taylor me pediu para ir com eles.
-Está bonitão em irmão. Minha irmã fala sorrindo.
-Obrigado. Passo a mão no cabelo e sinto algo estranho, olho para minha mão e vejo muitos cabelos caindo no chão.
Olho para minha irmã que está com a mão na frente da boca.
-Bryan, meu Deus. Ela se aproxima de mim e me faço de forte, minha família não precisa saber que isso está me machucando.
-Está tudo bem, estou precisando de um corte novo, o que você acha de fazer isso por mim quando eu chegar?
Pergunto.
-Claro que sim, sabe que estou aqui para o que precisar. Ela fala e me abraça.
A quimioterapia está mostrando o quanto ela é dolorosa, eu estou sem forças ultimamente, mais quero aproveitar cada segundo ao lado do meu filho.
-Eu preciso ir, vou levar o Taylor. Falo e ela afirma com a cabeça.
Saio de casa e vou direto para a casa do Cristian que é onde Taylor está ficando, isso não me incomoda, talvez se eu tivesse feito parte da vida dele isso poderia me deixar chateado, mais sei que o Cristian gosta dele, então eu fico feliz que meu filho seja uma criança amada.
(...)
-Oi pai...
Taylor fala descendo as escadas.
-Oi garoto, está pronto?
Pergunta passando a mão em seus cabelos.
-Estou sim, podemos ir, mamãe já foi com o Cris e a Lili. Ele fala terminando de arrumar o casaco, dou um abraço dele e beijo o topo de sua cabeça.
-Então vamos. Falo e seguimos para o carro, senti minha visão um pouco turva. Balanço a cabelo e logo a tontura passa.
-Ele é muito bom, eu queria ser piloto. Taylor fala e olha para mim. -O senhor não fica chateado?
-Claro que não, eu quero que você siga o seu coração, eu também acho muito legal, e se eu não fosse jogador, com certeza seria piloto. Falo e ele alarga o sorriso.
-Acho que mamãe não vai deixar, ela tem medo que eu me machuque como o Cris se machucou. Ele fala triste.
-Sua avó também não queria que eu fosse jogador, mais acabei sendo, as coisas só vem para a gente, quando elas tem de vir, se esse for seu destino então será um belo piloto, e eu vou está te assistindo. Falo
-Obrigado pai, o senhor é o melhor pai que eu poderia ter. Ele fala me deixando com o coração transbordando de alegria, eu achei que nosso encontro seria tão difícil, mais pelo contrário, foi tudo tão natural.
-Eu te amo filho. Fico olhando ele por alguns segundos, esse garoto terá um futuro maravilhoso, espero poder fazer parte disso.
Chegamos onde será a corrida, descemos do carro e Taylor vem para o meu lado.
-O Cris já me deu as entradas. Ele levanta os dois papéis.
-Tá bom, então vamos. Falo pondo a mão em seu ombro.
Procuramos nossos acentos, que é ao lado do acento da Mia, pego o celular e ligo para ela.
-Acabamos de chegar.
-Estou aqui na garagem com o Cris, se quiser trazer o Taylor aqui eu te espero no portão.
-Eu vou levar ele aí, vai ser bom.
-Ok, vou esperar vocês aqui no portão.
Desligo o celular e olho para o Taylor, novamente minha visão fica turva.
-Filho, sua mãe está com o Cris lá na garagem, o que você acha de nós ir lá. Pergunto com a mão na frente dos olhos.
-Pode ser, eu quero mesmo falar com o Cris... o que o senhor tem pai?
-Nada eu estou bem, só estou com um pouco de dor de cabeça. Minto
Acompanho ele até a garagem, assim que vejo a Mia sorrio forçado, eu não estou bem, essa tontura está me atingindo des de cedo.
-Eu vou comprar alguma coisa para nós comer, e encontro vocês lá tudo bem?
Pergunto.
-Claro, nós espera você lá. Mia fala
-Cris, posso falar com você um minuto. Pergunto olhando para ele.
-Claro, vamos lá. Ele fala e seguimos para a portaria onde tem vários lanches.
-Eu não estou me sentindo bem, eu falei aquilo só para ir embora, não queria decepcionar o Taylor, afinal de contas ele não sabe o que estou passando. Falo parando de frente ao Cris.
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