Já se passaram alguns dias desde que Gisele visitou o pai. Graças a Deus, quando o viu novamente logo após aquele incidente, ela gostou do bom trabalho da equipe de profissionais que havia entrado na ala VIP, que com facilidade tomaram conta daquela situação.
Como prometido, o Sr. webster pagou as contas do hospital e, além disso, também envolveu seu advogado particular no caso da melhor amiga dela. Mesmo que fosse em segredo, ele cuidava de tudo.
Entretanto, havia um preço a pagar, a garota sabia disso e não se enganava facilmente. Logo após todos aqueles incidentes, Gabriel a levou para o cartório, ele mostrou um certo nervosismo para que tudo fosse assinado rapidamente.
Lá, deitada em sua cama aconchegante, ela fechou os olhos enquanto pensava nas palavras dele.
"Prometo te dar um casamento adequado depois que todas as questões pendentes forem resolvidas", e o homem tinha razão, Gisele não queria comemorar quando sua amiga estava na prisão por um crime e seu pai no hospital, parecia loucura.
Pensando bem, Gabriel já tinha feito muito por ela. E desta vez, ele se preocupou com os problemas dela, voltando da viagem e dirigindo pela noite inteira, sem qualquer tipo de descanso.
"Um cara que está meramente interessado em uma mulher, faria tudo isso?" A figura se perguntou, embora a resposta já fosse suficientemente clara.
Pouco depois, a moça voltou sua atenção para um porta-retratos na escrivaninha ao lado de sua cama. Pegando o delicado objeto entre os dedos, um sorriso se formou em seus lábios.
Mais uma vez, era a foto de sua família que lhe deu o conforto de que precisava, embora aquela trágica lembrança do ocorrido permanecesse em sua mente.
De repente a porta se abriu com suavidade, era Gabriel, agora o cara que era de fato seu marido estava na frente dela.
— Voce nao vai trabalhar…? — Gisele o questionou, franzindo o cenho.
Aproximando-se, ele a agarrou pelo braço e se aproximou de seu rosto esguio. Perto o suficiente para que ela pudesse sentir o hálito quente dele em sua bochecha corada.
— Mulher, fiquei em casa para almoçar contigo. — O Sr. Webster respondeu em tom autoritário.
Olhando para ele, a garota acenou com a cabeça enquanto mordia o lábio inferior. A verdade é que, embora pudesse comprar qualquer coisa inimaginável no cartão que ganhou, e ainda se divertir quando quisesse, ela sentia que a mesma rotina já estava monótona. Agora que sua amiga havia sido incriminada e as coisas estavam indo para o outro lado, Gisele queria fazer algo para distrair sua mente.
— Por favor, dê-me um cargo nos negócios de sua família. — ela murmurou através de seus suspiros frequentes.
Naquele momento, a expressão fria naquele rosto bem definido foi substituído por um sorriso gentil. Sem hesitar, o Sr. webster passou o polegar pelo lábio dela.
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