Resumo do capítulo CAPÍTULO DUZENTOS E CINQUENTA E NOVE: GOSTO, QUANDO ELA CUIDA DE MIM. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV MAGNOS.
Eu a observava em meus braços, o corpo pequeno e arredondado pela gravidez, agora mais relaxada depois de toda a sua reclamação. Um sorriso de pura satisfação se formou em meu rosto enquanto acariciava o cabelo dela. Mesmo com toda a indignação que demonstrava, era claro que Amélia gostava de cuidar de mim, mesmo que fosse por obrigação.
Por mais que eu não quisesse admitir, a punição havia sido menos uma lição para ela e mais uma oportunidade para mim. Um alfa como eu, sempre pressionado a tomar decisões difíceis, raramente tem momentos de puro relaxamento. Mas, com Amélia… ela era diferente. Ela conseguia me acalmar de uma forma que ninguém mais conseguia. Claro, eu jamais admitiria isso tão abertamente. Foi nesse momento que senti a presença de Cosmo emergir em minha mente. E, claro, ele não ia deixar essa situação passar sem um comentário.
— Então, Magnos, como se sentiu ao dar essa punição para nossa Amélia? — A voz profunda e tranquila de Cosmo ecoou em minha mente. Sorri internamente. Cosmo me provocou, mas percebi o tom divertido em sua voz.
— Foi ótimo. Amélia precisa aprender que há consequências para suas ações, — respondi calmo e mentalmente. Cosmo soltou um rosnado suave, algo que soava mais como uma risada do que uma real ameaça.
— Consequências, hein? Parece-me que você só queria uma boa massagem, Magnos. E só você aproveitou essa punição de Amélia. Você deveria ter escolhido puni-la na cama, assim eu também aproveitaria — disse, irritado por eu não ter feito o que ele queria. Suspirei, sabendo que ele estava certo. Aproveitei sozinho, só pensei em mim, mas não admitiria isso tão facilmente.
— Amélia precisava de uma punição que a fizesse aprender a não me deixar esperando. Levá-la para a cama e transar até a exaustão não seria uma punição, e sim um presente. — Minha justificativa soava razoável, mesmo que só para mim.
— Sim, claro, porque fazer nossa esposa massagear seus pés é uma punição verdadeiramente severa. Aposto que ela sofreu muito — disse Cosmo, seu tom sarcástico persistindo.
Revirei os olhos mentalmente, mas não pude deixar de sentir um pouco de satisfação com a cena que havia se desenrolado. Amélia reclamou o tempo todo, mas, no fundo, ambos sabíamos que aquilo não foi uma punição séria. Cosmo sentia minha satisfação, minha calma, e sabia que havia mais por trás das minhas ações.
— Ela gostou de cuidar de mim. — Falei, abrindo um pouco mais minha mente para ele. — Reclamou, claro, mas Amélia é assim. No fundo, acho que ela adorou passar esse tempo comigo. — Comentei satisfeito. Eu queria ser cuidado por ela, sentir o amor que sei que ela sente por mim. Cosmo concordou e, por um momento, senti a tranquilidade dele ressoando com a minha. Nossas mentes estavam em perfeita harmonia.
— Amélia é uma fêmea forte. Independente, teimosa… — Cosmo refletiu, quase como se estivesse ruminando algo profundo. — Mas também gosta de te proteger, de te mimar. Você sabe disso. E você a escolheu para ser nossa companheira exatamente por isso. Você se orgulha da força dela, mas também aprecia quando ela cuida de você. — Comentou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE