Resumo de CAPÍTULO DUZENTOS E SESSENTA E CINCO: É TUDO CULPA DELE. – Uma virada em GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE de GoodNovel
CAPÍTULO DUZENTOS E SESSENTA E CINCO: É TUDO CULPA DELE. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Lobisomem, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
POV MAGNOS.
A sensação familiar do teletransporte tomou conta de mim, e em segundos estávamos no meu escritório. O ar ao nosso redor tremeu levemente antes de se estabilizar, e Arthur cambaleou, visivelmente abalado pela experiência. Ele respirava irregularmente, os olhos arregalados, como se o chão abaixo de seus pés, ainda estivesse se movendo.
— O que foi isso? — perguntou Arthur, a voz trêmula. Ele olhou ao redor, tentando se orientar, as mãos se apoiando na mesa para não cair.
— Apenas um teletransporte, Arthur — respondi com um tom calmo, como se fosse algo cotidiano, mas sabia que para ele era algo além de sua compreensão.
Morgana estava ao meu lado, impassível, observando Arthur com uma leve expressão de desprezo misturado com curiosidade. Ela estava acostumada com feitiçarias e magias, mas para um lobo como Arthur, aquilo era uma sensação perturbadora.
— Um passeio desse te assustou? — disse ela com um leve sorriso irônico. — Achei que vocês, lobos, fossem valentes. Que decepção. — falou Morgana entediada, indo se sentar no sofá e cruzando a perna.
Arthur balançou a cabeça, respirando fundo algumas vezes até que sua respiração se normalizasse. Ficamos um tempo aguardando Arthur se recuperar totalmente. Esses lobos da alcateia de Héctor são bem fraquinhos. Assim que ele estava recuperado e pronto para falar, Ivan entrou na sala, a postura rígida, os olhos atentos. Ele havia levado a família de Arthur para uma casa provisória, como eu ordenara, e veio correndo o mais rápido possível.
— A família está segura, Alfa — anunciou Ivan, suas palavras práticas e diretas. Ele se postou ao meu lado, a expressão séria.
— Agora vamos ao que interessa. O que você descobriu, Arthur? — perguntei sem rodeios.
Arthur hesitou por um instante, seus olhos se movendo de mim para Morgana, depois para Ivan. Havia medo em seus olhos, mas também uma determinação bruta. Ele sabia que o que estava prestes a revelar era grave.
— O que descobri sobre Héctor… — Arthur começou, a voz ainda carregada de tensão. Ele olhou diretamente para mim e, então, continuou: — Héctor é o responsável pela infertilidade dos lobos. O silêncio que se seguiu foi denso, quase sufocante. Ivan deu um passo à frente, o olhar estreitado, enquanto Morgana arqueava uma sobrancelha, visivelmente intrigada.
— O quê? Explique-se — perguntei, minha voz saindo mais dura do que pretendia. Arthur engoliu em seco, e eu podia ver o suor se formar em sua testa.
— Héctor… ele contratou uma bruxa para lançar um feitiço… sobre você — Arthur explicou. — Era para enfraquecer sua linhagem, impedir que novos lobos nascessem, especialmente de um alfa tão forte quanto você. Mas algo deu errado. — Ele respirou fundo, a voz falhando por um segundo. — O feitiço saiu do controle e acabou se espalhando, atingindo várias alcateias, até mesmo a dele. Ele também foi afetado. Infértil. Foi por isso que ele matou a bruxa que lançou o feitiço, para esconder o erro. Depois, ele tentou encontrar a única pessoa que poderia desfazer a maldição… Morgana. — Disse Arthur, que olhou para ela. Morgana, que estava em silêncio até agora, franziu o cenho e cruzou seus braços, sua postura se tornando ainda mais defensiva.
— Eu? — perguntou ela, sua voz carregada de ceticismo. — E por que ele achava que eu iria ajudá-lo?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE