Resumo de Capítulo 14 – Capítulo essencial de HOOK por I'm Emili
O capítulo Capítulo 14 é um dos momentos mais intensos da obra HOOK, escrita por I'm Emili. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Abbie acabou dormindo durante toda a viagem de volta. Quando abriu os olhos estava deitada em uma cama grande e confortável com lençóis cinzas e uma coberta branca muito quente.
Bocejou e espreguiçou o corpo, o meio de suas coxas doeu. As lembranças da razão dessa dor no entanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas. Olhou para os lados sentindo falta de Hook, onde ele estava? De quem era aquele quarto?
Um minuto depois ela decidiu se levantar, ainda vestia a camisa de Hook e estava sem calcinha. Caminhou sentindo o chão frio debaixo dos pés descalços em direção a porta do quarto. Abriu e saiu encontrando um pequeno corredor com mais duas portas, caminhou até o final dele e viu uma pequena sala de estar com um sofá preto de camurça e uma TV num painel na parede.
Do outro lado havia uma cozinha completa, sua barriga roncou alto de fome mas decidiu não mexer em nada. A porta da sala foi aberta e ela viu uma fêmea espécie passar por ela.
Nenhum ser humano fora dos portões de Homeland ou da reserva sem ser os que trabalham com eles, já as viram antes. Elas eram bonitas, tinham que ter pelo menos um metro e oitenta de altura e as características lembravam as dos machos Espécies com maçãs do rosto bem definidas.
— Oi, sou Breeze. Vim a pedido de Hook para te ajudar com o que precisar, ele acha que sou mais amigável com as fêmeas humanas, o que é verdade. — a fêmea sorriu simpática.
— Oi, muito prazer, eu sou Abbie. — ela retribuiu o sorriso.
— Seja bem vinda a Homeland. Está com fome?
— Nossa, sim! Estou com muita fome. E muito obrigada pelas boas vindas.
— Eu pedi para que trouxessem comida. Acho que já devem estar chegando. Também pedi roupas pequenas para você.
— Obrigada. — agradeceu contente — Onde está Hook?
Queria vê-lo. Ainda estava confusa com a reação dele quando Flame quis ajudá-la a subir no helicóptero.
— Ele está falando com o conselho e dando todos os detalhes do que aconteceu com ele. — Breeze se aproximou e se sentou no sofá.
— Essa é a casa dele?
— Sim, ele e seu amigo Blade moram nesse apartamento.
Abbie apenas assentiu e puxou a ponta da camisa que vestia mais para baixo.
— O que vão fazer comigo? — questionou confusa sobre como seguiria sua vida a partir de agora.
— Você é uma convidada de Hook, o ajudou e somos todos gratos por ter ajudado um dos nossos. Poderá ficar o tempo que quiser e até podemos te dar um quarto em um dormitório, mas se preferir pode ir para sua casa. Conversaremos sobre uma quantia de dinheiro para ajudá-la.
— Eu não tenho casa. Eu estava pensando em procurar uma amiga quando sair daqui. Mas eu não quero dinheiro por ter ajudado Hook, foi de todo coração, nunca esperei nada em troca.
— Não é um pagamento, é uma ajuda e é só se você quiser.
— Eu entendo. Obrigada por explicar. Amanhã pretendo buscar meu celular na assistência técnica e procurar algum lugar para ficar.
A campainha da porta soou e Breeze foi até lá, abriu e puxou para dentro um carrinho com pratos tampados em cima.
— Obrigada. — agradeceu a quem trouxe e levou até Abbie — Temos várias opções de pratos, você pode ficar a vontade. Posso comer com você? Ainda não almocei.
— Claro que sim.
Abbie destampou os pratos e o cheiro maravilhoso fez seu estômago roncar alto, sua boca se encheu de saliva mas só havia pratos com carne de animal. Um tinha um grande bife suculento com purê de batatas, no outro frango assado com legumes grelhados e no outro almôndegas recheadas com macarrão.
Ela decidiu não dizer nada e só pegar os legumes grelhados. Colocou em um prato vazio e se sentou no sofá para comer, comeu tudo rapidamente e quando terminou, Breeze estava olhando para ela.
— Ainda estou com fome. — confessou sentindo vontade de chorar. Tinha medo de que os espécies pensassem nela como uma mal agradecida.
— Tem muita comida, pode comer.
— É que eu não como carne de animais. Sou vegetariana. — revelou e olhou para o prato vazio em seu colo.
— Oh, Abbie. Sinto muito, não sabíamos. Vou pedir que tragam algum prato que não haja carne animal.
— É sério? Eu sei que não sabiam porque eu não falei nada. Mas muito obrigada. — ela agradeceu com um enorme sorriso emocionado.
— Não precisa ficar triste. Humanas são tão sensíveis. — Breeze deu a ela um olhar suave e puxou um celular do bolso, digitou algo e guardou — Já pedi sua comida.
— A maioria de nós choramos atoa mesmo. — Abbie riu.
A campainha soou novamente e Breeze foi até lá, voltou para perto dela com uma pilha de roupas nas mãos.
— Aqui tem algumas roupas, pode escolher a que quer usar e tomar um banho enquanto sua comida não chega.
— É uma ótima ideia, eu estou louca para tomar banho.
— Depois irei levá-la até o centro médico.
— Não há necessidade. Estou bem, não me machuquei.
— Hook insistiu. Ele disse que provavelmente você não iria querer mas que era para eu te persuadir.
— Por que ele pensa que eu preciso de um médico? — ela questionou confusa.
— Vá tomar seu banho e podemos conversar depois que se alimentar.
— Está bem.
Abbie caminhou de volta para o quarto e entrou no banheiro que encontrou. Tirou a camisa de Hook e ligou o chuveiro, a água esquentou rapidamente e entrou debaixo do jato d'água sentindo-se muito bem.
Esfregou todo o corpo e lavou os cabelos com o shampoo que estava lá, rapidamente reconheceu o cheiro de Hook e estar com ele em seus cabelos e pele lhe agradava muito.
Depois de vinte minutos ela saiu, se enxugou com a toalha limpa que Breeze lhe deu e vestiu uma calça moletom cinza um pouco folgada para ela e uma blusa de mangas compridas na cor azul escura que lhe serviu perfeitamente. Ainda estava sem calcinha mas pelo menos seu sutiã ainda dava para usar, não tinha seios grandes mas não gostava de andar com eles apontando através do pano.
Mas apesar de toda a distração ainda sentia falta de Hook.
— Já anoiteceu. Será que está tudo bem com o Hook?
Antes que Breeze respondesse, a porta se abriu, o coração de Abbie acelerou e ela sorriu olhando para a porta com ansiedade mas quem entrou foi Blade.
— Oi. — ele disse com um sorriso.
— Abbie está esperando por Hook. Onde ele está?
O olhar do macho parecia hesitante.
— Então... Ele disse que não vai voltar hoje.
Desânimo atingiu Abbie.
— O que ele está fazendo? — indagou a moça.
— Ele apenas me pediu que buscasse roupas para ele e levasse para o dormitório ao lado.
Dor atravessou o peito da fêmea humana e sua ficha rapidamente caiu.
— Ele está me evitando. — concluiu.
Sentiu tristeza e lágrimas quentes ameaçarem cair mas não chorou, em seguida sentiu raiva.
— Eu não vou ficar na casa dele incomodando enquanto ele tem de ir para outro lugar apenas para me evitar. Eu apenas estava esperando ele aparecer para me despedir dele. O que ele achou? Que eu iria me mudar para cá? Que eu iria querer ficar no pé dele? Macho idiota! Estou indo embora. — ela olhou para Breeze — Aquele dinheiro que você comentou, poderia me dar pelo menos para um Uber?
— Sim, mas você vai ficar segura?
— Eu vou dar um jeito.
— Disse que não tem casa. Para onde vai?
— Eu vou procurar uma amiga minha.
— Fique, Abbie. Se não quiser o quarto de Hook, tem o meu. — Blade ofereceu.
— Você pode ficar no meu apartamento também, tenho um quarto sobrando.
Abbie estava tentada. Sentiu que de alguma forma eles se importavam com o destino dela.
— Vou ficar essa noite com Breeze. Só deixa eu buscar minha bolsa. — ela foi rapidamente até o quarto e buscou sua bolsa — Blade, diga ao idiota do Hook que eu fui embora e que não estava esperando por ele aqui com um anel de casamento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: HOOK