Resumo do capítulo Capítulo 25 do livro HOOK de I'm Emili
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 25, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance HOOK. Com a escrita envolvente de I'm Emili, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Abbie estava quase dormindo novamente quando Hook entrou de volta no quarto com uma bandeja nas mãos, ele colocou a bandeja sobre o colo dela e se virou fechando a porta atrás dele.
— Breeze disse que você ama frutas. — ela olhou a bandeja repleta de frutas cortadas em um potinho — Também tem torradas e ovos mexidos.
— Obrigada, gostaria de uma xícara de café. Apesar do remédio, acho que minha cabeça está doendo tanto porque ainda não tomei. — ela disse sem olhar para ele e começou a comer, estava faminta.
— Eu vou buscar. — ele falou e saiu do quarto.
Abbie comia no automático, seus pensamentos estavam na notícia de que estava grávida, não conseguia pensar em outra coisa, sentia-se assustada, seria mãe, mas a ideia não totalmente lhe desagradava. Queria ter um filho algum dia, mas não nessas circunstâncias, precisava assimilar.
Quando Hook voltou com uma xícara de café, ela já havia comido tudo mas sua barriga ainda roncava.
— Ainda estou com fome. — informou pegando a xícara e bebendo seu café.
— Vou buscar mais comida. Quer alguma coisa específica?
Abbie se sentia estranha tendo Hook lhe servindo desta forma, estava chateada com ele. Se sentiu insultada quando ele supôs que ela seria capaz de abandonar o próprio filho ou que a parte humana dela na criança seria uma deficiência. Mas sabia que ele só estava agindo assim por causa do bebê e não por ela.
— O que tiver, menos carne de animal. — ela disse bebericando mais café.
Hook assentiu e saiu novamente para pegar mais comida. Cinco minutos depois ele voltou com as mesmas coisas da outra bandeja. Ela começou a comer novamente e ele se sentou numa cadeira perto da porta.
— Achei que eu tinha dito que queria ficar sozinha para pensar. — ela disse mastigando.
— Eu estou quieto, finja que não estou aqui. — ele pediu.
— Impossível. — ela riu sem graça.
Ele grunhiu chateado.
— Ainda está brava comigo?
— Feriu meus sentimentos e me insultou insinuando que abandonaria meu filho aqui e que ser parte humano seria uma deficiência.
— Entendeu mal meu comentário. Não queria que fosse um insulto. Apenas quis lhe assegurar que o menino será forte. Mas vou sair. — levantou-se da cadeira com uma carranca zangada no rosto.
Ele não sabia se expressar, nunca havia precisado medir as palavras antes. Abriu a porta para sair mas Abbie o chamou.
— Espera, quando vou poder ir embora? — ela perguntou.
— A dra. Ali já deve vir vê-la para lhe dar alta se estiver tudo bem. — ele disse.
— Onde vou ficar? — ela questionou mastigando uma pedaço de banana com aveia.
— Comigo, na minha casa.
— Acho melhor não. Não será necessário que se mude para o dormitório ao lado apenas para que eu fique em sua casa.
— Não vou me mudar. Eu vou estar lá, quero cuidar de você e da criança, já falei. Não tem outra escolha.
— Não tenho escolha? — ela riu — Não quero morar com você. Onde está Megan? Quero estar onde ela estiver.
— Ótimo. Megan está com Blade em nosso apartamento.
— Merda, Megan... — Abbie murmurou terminando de comer — Você mudou tão drasticamente que estou achando muito estranho. Me lembro bem de você ir para o dormitório ao lado apenas para me ignorar.
Mas sei que isso é só por causa do bebê. Ela afirmava para si mesma.
Não se iluda Abbie, ele odeia seres humanos, só quer o bem do filho.
— Eu queria ignorar minha atração por você, era uma tentação estar tão perto e não querer te tocar como toquei naquela cabana. — o coração dela acelerou e suas bochechas esquentaram — Na mesma noite eu fui atrás de você na casa de Breeze, não se lembra?
Ela corou imediatamente, as lembranças estavam vivíssimas em sua mente, a forma como sua garganta ficou seca de tanto gritar com prazer que ele lhe deu.
Hook percebeu sua expressão mas não queria que ela se sentisse desconfortável.
— Quer mais comida?
— Depois. — ela limpou a garganta — Gostaria de tomar um banho, escovar os dentes, lavar meus cabelos e depois dormir muito. — ela bocejou.
— Eu vou chamar a doutora para examiná-la logo e dizer se já podemos ir para casa. Eu pedi que levassem roupas femininas e mais algumas coisas que eu acho que precisa, pedi para Blade fazer o pedido para você e Megan. Você pode fazer tudo isso quando já estivermos lá.
— Eu vou mesmo ter que ficar na sua casa? — ela parecia desanimada sobre o assunto.
— Não vou abrir mão disso. Se for preciso tomarei medidas drásticas. — ele grunhiu baixo.
— Que tipo de medidas drásticas? — ela arregalou os olhos.
— Você é pequena, eu posso levá-la no colo e amarrá-la a uma cama.
Ela não respondeu, ficou imaginando ela amarrada a uma cama e Hook lhe dando prazer, seu rosto esquentou e seu ponto sensível pulsou. Não queria admitir mas gostava dele sendo selvagem as vezes, apenas quando não a insultava. Rapidamente jogou os pensamentos longe, ele iria sentir se ficasse excitada, malditos olfatos apurados.
Duas batidinhas na porta foram ouvidas e em seguida a Dra. Ali entrou no quarto, abriu um grande sorriso ao ver Abbie acordada.
— Olá, eu sou a Dra. Alison, como está se sentindo?
— Olá, muito prazer. — Abbie retribuiu o sorriso — Estou me sentindo bem, minha cabeça ainda dói um pouco mas está aliviando, quando acordei parecia que iria explodir.
— Macho idiota. — ela fez uma careta para ele mas não tentou descer, estava fraca.
Saíram do quarto e encontraram a Dra. Ali no corredor.
— Black está lá fora com um jipe esperando para levá-los. — ela disse.
— Obrigada. — Abbie sorriu para a mulher, Hook também agradeceu e continuou andando.
Black, um macho espécie de pele, olhos e cabelos escuros estava esperando por eles. Hook quase não o via por Homeland porque ele trabalhava na reserva fazendo a segurança, mas o transferiram há uma semana para ajudar alguns machos novos que foram resgatados há pouco tempo a se adaptarem já que era muito amigável e os outros espécies simpáticos estavam todos ocupados em seus cargos.
— Olá, sou Black. — ele disse sorrindo. Abbie notou que as presas dele eram mais visíveis do que as dos machos que já tinha visto.
— Olá, sou Abbie, muito prazer. — ela devolveu o sorriso.
— Já pode me soltar. — ela pediu e ele a colocou gentilmente no chão.
Black tocou o braço dela para ajudá-la a subir no carro que era alto para ela, mas um rosnado a assustou e ela virou a cabeça para encontrar Hook encarando o macho tocando seu braço com ira estampada na face.
— Não a toque. — ele grunhiu. Abbie o olhou descrente.
O macho de pele escura tirou a mão do braço dela e Hook terminou de ajudá-la a subir, alguns segundos depois Black deu partida.
— Por que ninguém pode tocar em mim? — ela perguntou num sussurro para ele. Estava brava.
— Odeio que outros machos a toquem. — grunhiu baixo.
— Pare com isso. — ela pediu.
— Não quero ninguém a tocando e ponto! — exclamou.
— Só não discuto com você agora porque estou com sono, mas quando eu estiver descansada você vai ver. — ela ameaçou e Hook sorriu. A achava linda quando estava brava.
Minutos depois o carro parou em frente ao prédio masculino, Hook desceu primeiro e então ajudou Abbie a descer.
— Obrigada Black. — ela agradeceu.
— De nada. Até mais. — o macho ignorou Hook e se foi.
Os dois caminharam juntos para o elevador e sem perceber estavam de mãos dadas, na verdade Hook percebeu mas Abbie estava alheia a tudo. Sua mente ainda dava voltas na ideia de que teria um bebê nova espécie com o homem por quem se apaixonou, ainda não podia acreditar totalmente e precisaria de um pouco mais de tempo para organizar os pensamentos.
Pouco tempo depois entraram no apartamento, Abbie automaticamente caminhou para o quarto de Hook e se deitou na cama, cobrindo-se com a coberta em seguida. Não demorou mais de dois minutos ela adormeceu novamente.
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