HOOK romance Capítulo 9

Resumo de Capítulo 8: HOOK

Resumo de Capítulo 8 – HOOK por I'm Emili

Em Capítulo 8, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance HOOK, escrito por I'm Emili, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de HOOK.

Em seguida saiu com passos apressados em direção a outra cabana distante dos três homens mortos e do cheiro imundo deles. Entrou na próxima, se abaixou no chão e começou a examinar o corpo dela com o olhar, uma angustia desesperadora esmagava seu peito.

Tentou esconder seu interesse nos montes macios e suaves de carne dentro do sutiã dela e o pequeno montinho contido no material fino cobrindo seu sexo. Ele examinou-a com fascinação, nunca tinha visto uma mulher com um corpo tão delicado e suavemente perfeito.

Havia sangue em sua coxa junto com um corte não muito fundo. Ele limpou gentilmente com a própria mão antes de passar a língua em cima do ferimento. Se sentiu um bastardo sujo por naquele mesmo instante seu inferior enrijecer, ele desejava aquela fêmea como nunca desejou ninguém antes.

Sua mão se moveu para tentar encontrar alguma contusão mais grave nela, os dedos dele delicadamente apertaram a pele macia, grunhiu baixo gostando da sensação.

Cheirou mais sua pele buscando resquícios dos homens mas não sentiu nada além do medo dela. Um suspiro aliviado saiu dele por saber que o bastardo humano mentiu sobre ter abusado dela. Simplesmente o pensamento disso acontecendo a ela o enlouqueceu.

Seu dedo passou por cima das contusões em seu rosto e amaldiçoou as almas dos humanos que certamente já estavam queimando no inferno por terem manchado a pele tão perfeita que ela tinha.

Porra, ela era indefesa, sensível e frágil. Seu instinto o fez rugir novamente.

Afastou seu cabelo cheirando-o no processo, só sentiu o shampoo de côco tão agradável que ele passou apreciar. Outro suspiro aliviado saiu dele, não havia sangue na cabeça. Provavelmente ela teve uma leve concussão quando caiu e desmaiou. Entretanto o medo de ter sido algo mais grave estava lá, agarrado a ele, deixando seu coração pesado.

De repente Abbie se sacudiu em seus braços, começou a se debater parecendo estar lutando. Seus olhos estavam fechados quando começou a falar palavras sem sentido mas que logo fizeram o grande nova espécie ficar chocado.

— Salve-se, Hook. Não deixe que te peguem. — murmurou ela.

Segundos depois ela abriu os olhos, parecia atordoada, assim como Hook estava boquiaberto.

— Você está bem? — ele perguntou a ela.

— O que aconteceu? Você está bem? Aqueles homens... — isso balançou o macho.

— Você que se machucou, esteve em perigo e está preocupada com meu bem estar?

— O que aconteceu? Estou muito confusa mas lembro de homens procurando por você, eram da Mercille.

— Eu os matei Abbie. Eles machucaram você?

— Havia mais dois no helicóptero.

— Esses foram os primeiros, foi assim que consegui as armas.

Abbie fechou os olhos para combater uma tontura, quando se sentiu melhor abriu-os novamente com todas as lembranças voltando. Agora ela se lembrava de tudo. Hook apareceu para salvá-la.

Olhou para seu corpo constatando sua seminudez, suas bochechas coraram por estar assim tão exposta mas lembrou-se dele deixando bem claro que não estava interessado nela como mulher. Mesmo assim notou que o sentimento de estar assim para Hook era diferente de estar assim para aqueles homens. Ela não sentiu medo.

— Você está tremendo. Está sentindo alguma coisa? Dor de cabeça? Tontura?

— Tontura e frio, muito frio.

Hook se moveu um pouco, deixou a cabeça de Abbie apoiada em sua coxa e retirou sua camisa para logo a seguir ajudá-la a vestir.

— Com o que estava sonhando? — sua curiosidade estava aguçada desde que a ouviu falar seu nome dormindo pela segunda vez. Embora na primeira ele não tivesse comentado.

— Aqueles homens estavam oferecendo minha vida pela sua, eu apenas gritei para que fosse, que fugisse. Era tudo que eu queria e quase sufoquei, a voz parecia não querer sair. Você não me ouvia, como sempre, o que fez parecer ainda mais real.

Suas palavras fizeram algo estranho dentro dele. Uma emoção estranha o feriu e ele a puxou para seu colo, embalando seu corpo.

— Você é inacreditável. Eu sinto muito, deveria ter ouvido, prestado atenção. — sua voz saiu grossa revelando sua raiva.

— Não foi culpa sua. — a voz suave dela disse.

O trauma de estar a mercê daqueles homens parecia não existir agora que estava nos braços de Hook recebendo conforto dele.

— Foi sim! — grunhiu bravo consigo mesmo — Eu deveria ter levado você comigo quando pediu, se eu não tivesse chegado a tempo...

Imagens dos homens tocando-a, machucando-a, atormentando-a, deixando-a aterrorizada como estava quando chegou lá começou a passar por sua mente. Ele a pôs em perigo e se sentia miserável por isso.

Conteve um rosnado de fúria.

O som alto do estômago dela o fez se lembrar do cachos de bananas que havia deixado jogado perto da última cabana. Ele tinha corrido tão desesperadamente que não pensou em mais nada a não ser salvar Abbie.

— Espere aqui, eu vou buscar as bananas que encontrei. — ele gentilmente a soltou.

— Eu já disse que não é pessoal. Não é você, eu não confio em humanos no geral e é isso. Está em seu sangue ser traidora. — respondeu sentado perto da porta comendo.

— Eu não sou! Eu já fui traída e sei como dói, jamais faria isso. Você pode confiar em mim, eu não vou prejudicar você de qualquer forma mesmo você só tendo me tratado mal desde que nos conhecemos. Eu prefiro focar na parte boa, como por exemplo quando você me deixou dormir sobre você para me aquecer do frio, me carregou porque eu estava cansada e me salvou agora. Sou grata a isso. — Hook engoliu em seco e não disse nada.

Ele apenas fitou os lindos olhos cor de mel de Abbie e os considerou os mais bonitos que já tinha visto na vida enquanto ponderava sobre suas palavras. Ela era a fêmea mais bonita que já viu.

— Você também podia pelo menos tentar focar na parte em que te ajudei sem hesitar? Estamos juntos até sermos resgatados, quero pelo menos tentar uma boa convivência sem você sendo grosseiro comigo a todo instante.

Ela era irritantemente doce e gentil, o coração de Hook acelerou no peito experimentando emoções desconhecidas pela humana que ele tanto queria odiar.

Mas humanos já o haviam traído muitas vezes. A lembrança de que uma vez ele se propôs a confiar em uma fêmea humana e isso quase levou-lhe a morte e ao pior dos abusos fez sua resistência intacta.

Ele sabia que estava começando a baixar a guarda novamente.

— Só falaremos o necessário um com o outro.

Abbie quis gritar de frustração.

— Maldito macho cabeça dura e orgulhoso. — ela murmurou se levantando do chão. Queria pôr uma distância visual entre eles.

— Posso ouvir seus murmúrios.

— Eu sei que pode.

— Fique sentada, você ainda pode ficar tonta e cair.

— Por que se importa? — ela o fuzilou com o olhar mesmo estando tocada por sua preocupação com ela.

Ele não respondeu para ela, apenas em seu pensamento.

Nem mesmo eu sei, fêmea.

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