Improvável romance Capítulo 15

Resumo de CAPÍTULO 15: Improvável

Resumo do capítulo CAPÍTULO 15 do livro Improvável de Sra.Kaya

Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPÍTULO 15, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Improvável. Com a escrita envolvente de Sra.Kaya, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

|KAYRA|

-Eu vou ser bem sincera e confessar uma coisa para vocês, meninas...

Marie comenta num sussurro ao juntar nossas cabeças bem próximas umas das outras com um braço pelo pescoço, e eu a observo tentando segurar dentro de mim a risada ao notar nitidamente em seu rosto levemente rubro, o estado de excitação quase no auge, e que chega a ser um tanto cômico.

-Eu estava morrendo de medo de que aqueles dois lá fora não deixassem a gente entrar aqui, por achar que nossos convites eram falsos. É sério! Juro para vocês, eu pensei que a gente iria levar um belo chute nas nossas bundas lindas e sairíamos arrastadas daqui por aqueles brutamontes com nossos pulsos algemados.

-Marie Willous!

Willous expõe seu maior pesadelo com um suspiro de alívio meio exagerado, que faz com que Collins se espante apenas com a mera possibilidade de tal coisa realmente acontecer. Dramáticas... Contudo ela nem tem razão para isso, afinal de contas deu tudo certo, nós três entramos sem o menor problema, após termos nossos convites conferidos na entrada do local pelo segurança e os entregarmos para os mesmos, para logo em seguida recebermos nossas pulseiras de identificação do evento.

-Gente, relaxa pelo amor de Deus!

Digo na tentativa de apaziguar o ânimo das duas e prossigo serena, mas animada, louca para deixar tudo para trás e aproveitar as coisas boas que a noite tem a oferecer.

-Deixem de ser doidas vocês duas. Tudo já foi resolvido, estamos dentro e agora só resta nos divertirmos e deixar as coisas rolarem naturalmente.

Eu comento ao me desvencilhar do grude das duas, já me sentindo bem a vontade, no clima, e começo a ir me soltando surpreendentemente mais rápido do que imagino. Eu me identifico com o ritmo vivo da música, com cada batida energética que ecoa em meus ouvidos, e que me faz vibrar totalmente alerta, balançando no fluxo e na intensidade pulsante, elétrica, como se isso fosse parte da minha essência real.

É como se eu estivesse em casa.

Meu coração reconhece todos os passos de cor, a velocidade certa e os movimentos precisos que meu corpo deseja fluir. Então eu me deixo levar, me entrego sem reservas ao me jogar na pista de dança de súbito em meio aos demais outros corpos que se remexem tão entregues assim como eu estou. E é ótimo. Então puxo as garotas pelas mãos para o centro da pista para que elas possam se soltar um pouco mais, e aproveitar de verdade essa festa que está apenas começando.

Isso é apenas o início, penso comigo mesma aos sentir um mar de boas vibrações agitando dentro de mim.

-Anda meninas, vocês estão tão duras como dois pedaços de madeira... o que está acontecendo com as senhoritas festeiras essa noite, hein? Até parece que são assim, tímidas como estão aparentando nesse momento para quem quer que as veja.

Eu exclamo inconformada com o acanhamento momentâneo e sem sentido de ambas. Não foram elas que insistiram tanto para virmos a este lugar? Então o porquê dessa reação estranha? Por que estão agindo dessa forma? Não é possível que estejam com vergonha do povo a nossa volta.

Fala sério!

Eles estão pouco se lixando para três mulheres comuns dançando e se divertindo juntas. Na realidade, ninguém aqui parece se dar conta da nossa presença ou de quem quer que seja mesmo que esteja a poucos metros de distância do seu lado. Cada um está focado apenas no seu parceiro ou parceira de dança, e as bobonas aqui na minha frente todas acanhadas sem motivo. Eu mereço um prêmio! Um prêmio por não perder a paciência com o tipo de amigas que tenho que aguentar.

Estamos aqui para nos divertimos sem hora para voltar.

Entretanto chega um momento em que minha garganta está tão seca após um longo tempo sem ingerir nada, que implora por qualquer líquido bebível que possa aliviar essa secura num instante.

-Meninas, abandono vocês por aqui, ok? Agora é cada uma por si.

Eu brinco jogando um beijinho no ar para elas, ao que Andy apenas levanta o polegar para o alto dando a entender que compreendeu o recado.

-Vou ao bar beber alguma coisa para me refrescar, mas se me virem por aí fazendo qualquer coisa de caráter duvidoso, reprovável ou escandaloso, já sabem da nossa regrinha de ouro, não é mesmo?

-Finja demência e não interfira!

Andy e Marie respondem em uníssono ao que eu concordo com uma gargalhada.

-Isso mesmo, meninas! Boa sorte para vocês, porque eu estou indo fazer a minha agora. Beijos!

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