Improvável romance Capítulo 19

Resumo de CAPÍTULO 19: Improvável

Resumo de CAPÍTULO 19 – Uma virada em Improvável de Sra.Kaya

CAPÍTULO 19 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Improvável, escrito por Sra.Kaya. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

|KAYRA|

Ainda sinto sua respiração levemente ofegante soprar sobre o alto da minha cabeça, quando de repente eu me viro de frente para o loiro que se inclina para beijar minha boca. Contudo eu desvio o rosto um pouco para o lado fugindo de sua mira, o que faz com que seus lábios acertem minha bochecha esquerda.

Mas esse não é o meu objetivo por hora... eu quero sim o contato de sua boca em minha pele, mas não onde ele está pensando. Meu foco de desejo está bem mais abaixo.

Dessa forma, com o dedo indicador, trago-o pelo queixo até a beira da enorme cama de tons escuros, e me sento sobre ela, olhando-o com as sobrancelhas arqueadas no alto, em um claro convite.

A sintonia entre nós é tão grande que eu não preciso dizer uma única palavra para que ele compreenda a mensagem explícita. O loiro se ajoelha a minha frente entre meus joelhos, no mesmo instante, e espalma sua enorme mão sobre meu abdômen, fazendo-me cair de costas sob o colchão macio da cama.

Um sorriso matreiro surge no canto do meu rosto enquanto fito o teto branco do quarto acima de nós. Num instante o polegar do senhor olhos azuis encontra seu lugar de passeio favorito entre minhas pernas, e começa a se atritar de forma rítmica, sem contudo entrar de fato, massageando o local com uma pressão gostosa, mas desesperadora, e que me deixa louca por mais.

Estou quase pedindo para que o loiro acabe logo com a enrolação após alguns minutos de tortura, e afunde logo os dedos dentro de mim, quando de repente sinto ele abandonar o contato e sumir em direção a uma porta a esquerda sem nenhuma explicação.

Mas o que?!

Eu não acredito que esse miserável vai me deixar na mão assim do nada. É o que penso indignada, e estou prestes a me levantar com raiva para caçá-lo nem que seja com uma espingarda, quando em menos de alguns segundos ele retorna com algo na mão direita, mas que é tão pequeno que não consigo identificar o que é na penumbra do ambiente.

Fico meio confusa com o sorrisinho malicioso que há em seu rosto quando o mesmo se ajoelha novamente na mesma posição anterior, e outra vez me detém com sua grande mão, no lugar, pelo abdômen.

Então eu finalmente entendo no momento em que dois dedos grossos entram sem nenhum aviso prévio numa única estocada dentro de mim.

Involuntariamente minhas costas se arqueiam para cima, mas não vou muito longe, pois uma de suas mãos ainda me mantém presa contra o colchão. O loiro é cruel quando volta a repetir o ato, uma, duas, três, quatro vezes... até eu perder a conta em algum momento, e me render a sua mercê.

Eu estou perto outra vez. Quase chegando ao limite, quando o meu algoz de repente cessa os movimentos e retira seus dedos de dentro de mim, o que faz com que eu quase vá a loucura.

Eu estava quase lá... penso com certo desespero, e quando me preparo para lhe dizer que não pare, para que continue o bom trabalho, sou surpreendida ao sentir algo gelado entrar em contato com meu ponto inchando e dolorido que queima como fogo neste instante.

Seus dentes me mordiscam com uma leve pressão que me faz agarrar fortemente com as unhas os lençóis abaixo de mim, e a me contorcer com certo desespero.

Então sua boca volta a trabalhar com afinco e dureza, como se quisesse sugar minha alma através do ato. E eu enlouqueço cada vez mais. Ergo meu corpo impacientemente, ansiosa por um maior contato, louca para sentar com tudo em sua cara, ao que ele aperta minhas coxas com força trazendo-me de volta para o mesmo lugar de antes.

Tenho plena certeza de que algum som muito incoerente escapa de minha boca, no instante em que sua língua quente varre a maior parte da minha carne pulsante, e num milésimo de segundo imprevisível, invade o meu interior com total familiaridade, como se fosse dona de tudo, tomando para si o que encontra pela frente.

Eu vou ao delírio e já nem sei mais que eu sou neste instante. Não faço ideia de qual é o meu nome, onde estou, ou o que estou fazendo. Somente que não quero parar. Não quero que nada interrompa a sensação de todos os fios do meu corpo se arrepiando, e os dedos dos meus pés se encolhendo, enquanto duas mãos enormes aprisionam meus quadris com força, me puxando em direção ao abismo de intenso prazer.

A boca perversa e pecaminosa me castiga severamente. Me suga e me morde, ao mesmo tempo em que a barba de seu rosto me arranha sem trégua. Não há sequer um pingo de misericórdia quando eu não aguento mais e caio em perdição.

Ele arranca tudo de mim.

Sorve incansavelmente com dureza e insanidade, até a última gota do meu prazer, até que não reste mais nada. Nem um único resquício meu fora de seu alcance ou poder.

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