Improvável romance Capítulo 47

Resumo de CAPÍTULO 47: Improvável

Resumo de CAPÍTULO 47 – Capítulo essencial de Improvável por Sra.Kaya

O capítulo CAPÍTULO 47 é um dos momentos mais intensos da obra Improvável, escrita por Sra.Kaya. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

|KAYRA|

-Doutora Pextton para você, senhor Callaham! E eu não estava fugindo, oras!

Eu o corrijo em um tom de repreensão e recuo um passo para trás para me afastar do calor e magnetismo que seu corpo enorme e cheiroso exerce sobre mim neste momento.

-Ah, é claro que não. Eu é que devo devo ter me equivocado por um instante, me perdoe.

O loiro comenta com um quê de sarcasmo e um olhar zombeteiro que me irrita profundamente e continua.

-Enfim, então já que estamos de acordo, podemos seguir para o consultório do obstetra? Fui informado de que você está fazendo o acompanhamento do pré-natal com um doutor chamado Ryan Foster, que coincidentemente você também me disse ser seu namorado e o suposto pai dos meus filhos. Eu não vejo problema algum em realizar o exame com ele, desde que o mesmo seja um profissional ético e preze pela própria carreira, para mim não fará nenhuma diferença se for feito com ele ou qualquer outro médico, pois sei exatamente qual será o resultado do exame no final de tudo, Kayra. Por isso espero que não seja um problema para você também, certo?

Deklan me questiona com um olhar que diz: sim, eu sei bem que você esconde alguma coisa, mas muito em breve todos saberão a verdade quando tudo vier à tona, Kayra Pextton! Não adianta correr ou tentar se esquivar, o resultado é certo e somente um, negue o quanto quiser, contudo sou poderoso o suficiente para descobrir, e ter tudo o que quero na palma da minha mão, no momento que desejar, como o belo e arrogante playboy mimadinho que sou!

Mas a esperança é a última que morre! É o que penso enquanto caminhamos lado a lado, mas sem nos tocarmos, com faíscas flamejantes de tensão cortando a atmosfera a nossa volta, rumo as escadas de emergência para seguirmos para o consultório de Foster.

Que Deus me proteja da ira e da fúria do meu amigo, ou ex amigo eu deveria dizer? É a prece que faço aos céus rapidamente, no segundo em que o vejo parado em frente a porta de sua sala, como se já estivesse a nossa espera, e me encara com um seriedade brutal como se quisesse me desintegrar apenas com a força do olhar, mesmo a metros de distância de mim.

Opa! Acho que ele ainda deve estar um pouquinho bravo comigo, é o que pondero um tanto receosa e me preparo mentalmente para abrir a boca e lhe pedir o exame o qual o loiro está me perturbando para fazer. Vamos lá Kayra, coragem mulher!

-Foster, eu...

-Senhorita Pextton, senhor Callaham.

Ryan interrompe minha fala e se volta para o loiro ao meu lado, quando continuar a falar como se eu não estivesse bem ali a sua frente. Ele está fazendo questão de me ignorar de propósito, filho da mãe!

-Tudo já está preparado de acordo com o que o senhor pediu para providenciar, vossa alteza. Será realizada amniocentese, um exame simples, rápido e seguro, que será realizado em cerca de uns vinte minutos no máximo.

-Ótimo, doutor Foster. Quanto mais rápido tudo for feito, mais rápido serão esclarecidos alguns fatos. Apenas se certifique que Kayra e os bebês não corram nenhum risco durante o procedimento, tudo bem?

-É claro, não haverá nenhum risco. Por favor, entrem!

Foster diz abrindo a porta do consultório para que entremos, mas sem me dignar um único olhar em minha direção, mantendo-se concentrado somente em Deklan Callaham e toda sua imponência que preenche cada centímetro do lugar o qual adentra.

-Você conhece o procedimento de praxe, doutora Pextton. Vista o avental e deite-se sobre a maca hospitalar, por favor.

A voz de Ryan soa distante e um tanto fria, ao que eu simplesmente me limito a fazer como ele orienta, e em questão de poucos minutos já estou de volta deitando-me sobre a maca. Por um instante, fico bastante triste com seu tratamento formal e longínquo, não de um amigo que deveria estar me apoiando em um momento difícil como este, entretanto, no fundo sei que a culpa é minha por ele estar agindo assim comigo. Dessa forma, nem ligo ou brigo com Callaham, quando o mesmo me estende uma mão para me ajudar a subir na maca. Eu apenas aceito resignada e não discuto.

-Então, como isso será feito, doutor Foster?

-É bastante prático, alteza. O exame se baseia na coleta do líquido amniótico que envolve o feto e que será comparado com o seu material genético, que no caso é a amostra de sangue que estarei recolhendo logo em seguida.

Ryan começa a explicar a Deklan de forma paciente e atenciosa, e então eu concluo por fim, que realmente minha presença será deixada de lado pelos dois, que não me incluem na conversa como se eu não estivesse bem ali diante deles.

Deklan se prontifica imediatamente para oferecer seu material genético a Foster, como se estivesse concorrendo ao grande prêmio do ano, ao que eu aproveito o momento para me trocar novamente no banheiro e retorno ao consultório para também oferecer minha amostra de sangue, só que sem a metade da mesma empolgação do loiro. Estou fazendo isso porque sou obrigada, pois se fosse de outra forma, o senhor olhos azuis e eu estaríamos a milhas de distância um do outro neste exato momento.

-Os resultados estarão prontos dentro de algumas horas, vossa alteza. Não se preocupe, ainda hoje terá tudo em suas mãos conforme o solicitado.

Foster avisa assim que despacha todo o material coletado com a enfermeira que levará as amostras para o laboratório, ao que eu engulo em seco cheia de medo e pensamentos conflituosos. E agora? Eu preciso fazer alguma coisa, mas sem levantar as suspeitas de ninguém. Mas como farei isso? Tenho que garantir e me certificar de que Queen conseguirá cumprir com o acordo.

-Já que minha presença não se faz mais necessária aqui, tenho que atender meus pacientes, senhores.

-Kayra...

A voz de Foster me chama com um aviso disfarçado, contudo, o qual eu faço questão de fingir que não escuto ao lhe virar as costas com ressentimento e despeito. Eu estou tão magoada com ele quanto ele comigo. Dessa forma, com o sistema nervoso transbordando adrenalina, tensão e pavor pela situação que me encontro, saio dali com o coração na boca, um único pensamento, uma decisão e um propósito já estabelecidos em mente: Deklan Callaham não pode de modo algum pegar o resultado desses exames! Não sem antes as amostras corretas serem substituídas primeiro por outras.

Então, com o plano em andamento e sabendo que os homens do príncipe estão discretamente plantados em todo o lugar aonde vou, observando cada passo que dou como gaviões atentos, a espera de intervirem ou levarem alguma notícia para seu chefe, espero até que algumas horas se passem para saber se Queen conseguiu ir ao laboratório e fazer o que pedi. Todavia, quando o celular vibra em minhas mãos com a péssima notícia de que o frouxo do Gregory não conseguiu sequer entrar no andar do laboratório, eu simplesmente perco a cabeça.

Que idiota! Como pude pensar que esse engomadinho conseguiria fazer algo do tipo? Era bastante óbvia a resposta desde o princípio, eu só não quis enxergar isso porque estava desesperada demais por uma solução fácil e rápida para resolver o problema. Então como diz o velho ditado: se você quer que algo seja bem feito, vá você mesmo e faça!

E é a isso que me disponho. Irei pessoalmente tentar fazer o que o incompetente não pôde, eu concluo, enquanto desço sorrateiramente pelas escadas de emergência após despistar um dos urubus de terno e gravata, até o andar que está localizado o laboratório do hospital. Entretanto, quando finalmente chego ao meu destino, surpreendo-me com um grande e terrível absurdo! Uma placa de aviso está pregada no vidro das portas seladas e que diz em letras garrafais: Acesso restrito e bloqueado! Somente pessoas autorizadas!

Mas o que está acontecendo aqui?!

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