INDECENTE DESEJO romance Capítulo 62

Um ano depois…

Deslizo meus dedos pela pele lisa de suas costas, atento a cada pelo que se arrepia em seu corpo.

—Gosta disso? — Adoto um tom sensual para lhe provocar e mordo o lóbulo da sua orelha, lambendo logo em seguida.

— Hum...— Geme e eu rio, aproveitando a deixar para descer com meus dentes até seu ombro e morder.

—— Isso é um sim, futura esposa?

— Henrico. —Desço minha mão para a única peça que ainda mantém em seu corpo, sua calcinha, invado a pequena  peça com dois dedos e percorro o caminho todo com lentidão até encontrar seu ponto sensível.

— Disso, eu sei que você gosta.—Atiço, lambendo sua nuca e pescoço, raspando meus dentes pelo percurso.

—Você é… — Retiro meus dedos de dentro da sua calcinha e ela resmunga, me fazendo rir baixo. Agarro sua boceta por cima do tecido e volta a massagear sua região necessitada. Amando cada gemido que ela me dá.

— Eu sou o quê, amor? — Digo baixinho no seu ouvido, soprando a região avermelhada do seu pescoço onde acabei de morder com força.

— Você é… ruim. Muito ruim. — Diz entre suspiros.

Oh!

— Você quer que eu pare?

— Não! — Sorrio com o desespero nítido em sua voz e me afasto dela.

— Abra as pernas. — Ordeno,me pondo de joelhos no meio dela.— Você vai gostar disso.— Beijo suas costas, descendo com meus lábios até sua bunda e mordendo o as laterais até ouvir seus gritos.

— O que você está fazendo? —Puxo sua calcinha até o meio de suas coxas, caindo de boca na sua abertura convidativa. —Oh, Deus ….

— Presente de casamento pro seu futuro maridinho. — A provoco, respondendo sua pergunta com a língua antes que tenha a chance de protestar. Lambo sua abertura doce, sugando seu líquido feminino até a última gota.

Porra, sou viciado na boceta dessa mulher.

— Eu não…

—Você, sim. Com certeza! —A calcinha atrapalha minha performance e acabo rasgando o tecido, puxando o resto da peça pra fora do seu corpo.

Ela grita, geme e se contorce com meu ataque. Hora me xingando e hora declarando seu amor por mim.

— Isso, diga que me ama. Adoro ouvir essas palavras saindo da sua boca linda.

—Idiota. — Resmunga e lhe dou uma mordida estratégica, espalmando minha mão em sua bunda ao mesmo tempo. Ela grita alto e tenta se virar, mas a Pressiono para que continue virado de bruços.

— Quieta. Vou te fazer gozar agora. —Trabalho com a língua em sua boceta apertada, chupando e mordendo do jeito que ela gosta. Enfio um dedo em sua vulva quente e a estímulo, puxo seu clitóris entre meus dentes e vou subindo minha boca até alcançar seu outro buraco. Ela fica tensa e tenta novamente se virar, mas trabalho com minha língua, dando minha primeira lambida no cuzinho.

—Zattani!

— Relaxe, futura esposa. Esse é o tipo de coisa que você vai amar me dar.

[•••]

Dias depois…

Movo minha torre para a frente do seu rei, terminando de encurralar sua peça principal por todos os lados.

— Xeque mate. — Me permito sorrir vitorioso, me glorificando por finalmente poder falar essa maldita frase e lhe vencer em uma partida de xadrez.

Estava ficando insuportável olhar pra expressão presunçosa em seu rosto semana após semana. Ele é um vencedor de merda, adora se vangloriar e isso me irritou pra caralho ao longo desses seis meses.

Droga!

Levei muito tempo pra vence-lo, ninguém pode saber dessa merda.

—Não fique tão feliz, eu te venci mais vezes do que posso contar. — Seu tom é mal humorado, mas posso ousar em dizer que esconde um sorriso no canto dos lábios.

Dou de ombros, me sentindo extremamente nervoso de repente. Tenho visitado Augusto depois que sua sentença saiu, a princípio eu não entendi o motivo que me movia a fazer isso, mas com o passar dos dias percebi que visitá-lo era como me libertar da prisão psicológica que eu mesmo criei pra mim anos atrás. Nós não somos amigos, mas um dia ele será avó dos meus filhos e quero, preciso fazer o meu melhor por eles.

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