Resumo de CAPÍTULO 4 - LORENZO & MELISSA – Uma virada em INTENSO DESEJO de Canli pop
CAPÍTULO 4 - LORENZO & MELISSA mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de INTENSO DESEJO, escrito por Canli pop. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
LORENZO
Os longos cabelos castanhos caem sobre meu peito, indo contra o clima noturno o sol se faz presente e entra pela pequena frecha da janela, afasto o corpo da menina que se colou ao meu em algum momento durante a madrugada. Deixo minha cama e já de pé a observo dormindo, o biquinho meigo que seus lábios estão fazendo me deixam suficiente abalado e bobo.
Melissa se tornou meu tudo.
As lembranças da noite anterior me bombardeiam de uma só vez, dou alguns passos para trás quando a confusão de sensações que aquele beijo me trouxeram ontem se chocam com a realidade de hoje. Eu sou o tio dela, o cara que deveria defende-la de homens como eu. Raiva se apodera do meu corpo, sinto nojo de mim e do que fiz com ela.
Minha doce garota.
–– Eu sou um cretino. –– Resmungo baixinho para não despertar seu sono.
Ela dorme como um bebê.
Cristo!
Ela é uma criança inconsequente que está sobre a minha tutela.
Traço seu rosto jovem, sua pele delicada e intocada. Seu corpo frágil carrega uma silhueta esbelta, cheia de curvas que eu nunca reparei.
Droga.
Sou um maldito tarado.
Eu era esposo da sua falecida tia.
Começo a andar de um lado para o outro no quarto, o desespero tomando conta de mim acompanhado, claro, da culpa. Meus punhos coçam para socar minha própria face e acabar com minha miséria, como se não bastasse tudo o que ela vem passando, ainda tenho que agir como um cretino e deixá-la ainda mais abalada. Minha princesa vai acabar enlouquecendo e sendo internada em uma dessas clínicas ou algo do tipo. Preciso ficar longe.
––Tio Enzo. –– Murmura e encaro seu rosto logo em seguida, um sorriso maroto brinca em seus lábios enquanto seus olhos continuam fechados.
Congelo.
Ela ainda está dormindo. Merda, será que está sonhando?
Caminho em sua direção pronto para acordá-la e tirar satisfações, mas meu corpo trava no meu do caminho quando vejo suas pernas apertarem uma na outra. Droga, princesa!
Engulo uma e duas vezes quando seu corpo mexe e ela vira para o outro lado da cama, onde eu estava deitado anteriormente. Sinto meu próprio corpo reagir cada vez que sua perna roça na outra e gemidos deixam sua pequena boca rosada. Levo minha mão direita direto para meus cabelos bagunçados durante a noite e os deixo ainda mais assanhados, tentando encontrar o controle de toda a situação eu tento afastar meus olhos da cena logo a frente, mas sinto que estou impossibilitado de me arrastar para fora desse quarto nesse momento, totalmente dominado pelo o anseio de ver como ela irá reagir quando acordar e perceber que presenciei seu sonho sujo comigo. Um sorriso maldoso me escapa os lábios.
O que raios essa garota tá sonhando pra gemer assim?
Observo hipnotizado ela agarrar meu travesseiro e tragar todo o meu cheiro contido nele. Ela definitivamente está sonhando comigo e está gostando bastante.
Mil vezes, droga!
Eu não deveria sorrir com essa descoberta, afinal ela só está confusa por minha causa e isso é uma grande merda. Se eu soubesse que esse seria o resultado para o beijo de ontem nunca teria permitido que ela fosse até o fim, era minha obrigação como o adulto envolvido ter tomado as rédeas e a empurrado pra longe, talvez até dado uma repreensão dura. Só que ao contrário disso eu permiti que ela me beijasse e ainda pior, correspondi.
Seus lábios doces e molhados.
–– Não aguento mais esperar. –– Sigo para a porta rústica em tom marrom, me posiciono para bater e puxar assunto, qualquer um que seja.
Mordo meu lábios para encontrar coragem.
Vou chamá-lo pra jantar, certamente Olga deixou algo pronto na geladeira como sempre faz aos sábados. Ergo meu punho esquerdo para bater contra a porta e chamar sua atenção, mas desisto no meio do ato.
–– Idiota. –– Murmuro, no fundo não sabendo se o insulto é pra mim ou pra o homem do outro lado da porta.
Volto para o sofá e tento pensar em qualquer outra coisa, talvez eu deva pedir para voltar a estudar no colégio interno. A tristeza de pensar em ir embora e ficar longe dele me deixa doente, provavelmente ainda estou fragilizada com todos os acontecimentos. Volto minha visão para a porta e as imagens do nosso beijo voltam a me torturar, não é como se eu me arrependesse de fato, na verdade eu faria de novo se pudesse. As cenas quentes que enfeitaram meu sonho ontem a noite vem a tona na minha cabeça sempre que lembro do beijo e me deixam vermelha e em alerta,todo meu corpo parece reagir sempre que penso como suas mãos percorriam sem pudor meu corpo nu e sua boca beijava com avidez minha pele pálida nos pontos certos enquanto suas pernas roçavam contra as minhas, seu cheiro másculo e refrescante enchendo meus pulmões, suas palavras atrevidas e olhar desejoso.
Céus!
Sinto minha calcinha molhada e guio meus olhos de imediato sobre a porta, estou arfando em excitação com a possibilidade de ser pega em flagrante. Tento afastar os pensamentos impuros batendo com as mãos contra minha cabeça, murmuro baixo o quanto isso é errado, mas meu corpo reage ignorando meus avisos e tenho que esfregar minhas coxas uma na outra pra me aliviar. Decido que ficar ali seria muito arriscado e pioraria minha relação com Lorenzo.
Retiro meu short assim que fecho a porta do meu quarto, não me certifico se realmente a fechei com a chave, mas em todo caso não existe mais ninguém na casa além de mim e ele, não é como se justamente agora ele vá subir até aqui e me flagrar. Subo na cama com a ideia de fazer igual as garotas mais velhas do internato e procuro pelo meu travesseiro mais duro e o monto. Não tenho coragem de encarar ou tocar em minha calcinha, pois posso sentir o quão molhada ela se encontra. Com as pernas postas uma de cada lado e sentada no meio do travesseiro começo a me esfregar contra ele, com movimentos leves e tímidos no começo. Fecho os olhos e imagino que seja o pau de tio Enzo ali e invisto mais rápido e com mais força, como se estivesse cavalgando nele de verdade, sinto as paredes da minha vagina apertarem e me esfrego com vontade mordendo meus lábios com os dentes. Tão gostoso.
Imagino como ele deva ser e passo a rebolar de forma ainda mais vagarosa e prazerosa, com as lembranças de meu sonho repercutindo como um filme em minha mente acabo soltando alguns gemidos.
–– Tio Enzo. –– Gemo, me deixando levar pelo momento e gritando alto seu nome algumas vezes.
Uma sensação desconhecida me invade e aperto ainda mais minhas pernas contra o travesseiro respirando ofegante e sem forças, acho que acabei de gozar.
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