Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 207

Resumo de Amor de irmãos: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Amor de irmãos – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Amor de irmãos é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Olá, Sabrina! – Ele cumprimentou, os olhos fixos nos meus.

Rever Guilherme de certa forma mexeu um pouco comigo. Talvez pela surpresa da presença dele ali, sem avisar.

Nada nele havia mudado. O mesmo jeito moleque, roupas despojadas e de marca, os cabelos mais curtos.

Os olhos dele repousaram sobre a minha barriga crescida. Sorri, querendo internamente que ele ficasse feliz por mim e Charles. Eu tinha saudade de Guilherme e de toda energia boa que ele trazia.

- Não nos convida a entrar na “nossa” casa? – Kelly me perguntou, quebrando completamente o momento.

- Gui?

Melody chamou por ele, levantando imediatamente do sofá, correndo em sua direção. Abri a porta e ela jogou-se nos braços dele, que a pegou no colo.

Os irmãos ficaram alguns minutos abraçados, sem dizer nada. Depois Melody olhou para ele disse:

- Eu senti muita saudade... E achei que você nunca mais ia querer me ver.

- É claro que eu também morri de saudade. E sempre vou querer ver a minha irmã preferida. – Brincou.

Ela desceu do colo dele, pegando-o pela mão:

- Entre... – Convidou.

Ele me olhou e entrou e Kelly fez o mesmo, sem ser convidada.

- Eu não sei se vou continuar sendo a irmã preferida – explicou – Porque mamãe e papai vão ter outra menina.

Guilherme me olhou:

- É menina?

Assenti, com a cabeça.

- Nós achávamos que era um menino, mas não era. E papai disse que você precisa cuidar de nós duas, porque é o que irmãos fazem.

- Ela é sempre assim? – Kelly perguntou, referindo-se à Medy, enquanto olhava para a casa atentamente.

- Sim... Não é uma maravilha? – Sorri.

- Bem, viemos tratar de negócios. – Explicou.

- Não seria melhor tratarem direto entre nossos advogados?

- Eu queria ver Medy. – Guilherme me explicou, enquanto sentava-se no sofá com ela, que seguia falando sem parar, contando os detalhes da escola nova e o futebol que amava.

- Eu ofereceria um café, mas creio que você já esteja de saída. – Falei a ela.

- Aceito o café.

- No caso, eu não ofereci.

- Posso fazer, se preferir... Afinal, tudo aqui é metade meu.

Eu balancei a cabeça, aturdida:

- Seu? Achei que fosse de Guilherme, filho de Charles. Afinal, vocês dois nunca foram casados e você não tem direitos sobre os bens dele.

- Gui, você vai morar aqui também? – Melody perguntou, confusa.

- Não é “seu” filho. É dele também. E você sabe tudo que Charles fez para ficar com Guilherme. Por que mente tanto? Nunca pensou que isso poderia ser prejudicial para a criança? Que Gui poderia crescer sentindo-se rejeitado, sendo que não é verdade?

- Você não tem nada a ver com a minha vida... Tampouco com a do meu filho.

Guilherme apareceu atrás da mãe, com Melody no colo, agarrada a ele. Nossos olhos de encontraram e fiquei a lembrar do que tínhamos vivido juntos. Deus, isso era complicado. De certa forma, eu conseguia entender o ressentimento dele contra mim.

- Ela quer... Que eu veja o quarto do bebê. – Ele me disse.

- A casa é sua. – Não consegui não ser irônica com a frase.

Ele me observou um tempo antes de virar as costas. Passei por Kelly e subi atrás dele e Melody. Ela abriu a porta e andou feliz pelo quarto, girando, visto que tinha um espaço enorme que ainda não estava com os móveis montados.

- Aqui vai ficar o berço... – ela começou a mostrar, alegre – Aqui uma banheira...

Eu fui para a sacada, tentando não interromper o momento deles.

- É tudo colorido. Bem bonito. – Ele observou.

- Nosso papai gosta de preto e branco. Mamãe gosta de vermelho. Medy gosta de rosa. Então mamãe pensou num arco-íris. Que cor você gosta, Gui?

- Eu gosto de branco.

- Que nem o papai... Ele gosta de camiseta branca.

- Não... Eu gosto de branco... Mas não significa que goste de camiseta branca.

- Isso é um pouco complexo para ela. – Avisei, enquanto me recostava na mureta, olhando para eles no quarto.

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